terça-feira, 16 de julho de 2013

Design: Ford pega carona nos 50 anos do Mustang para mostrar quais foram os protótipos que deram origem ao emblemático esportivo


A Ford aproveita os 50 anos do Mustang para resgatar parte da história deste emblemático modelo, considerado um dos mais famosos já criados pela marca norte-americana.

Antes de lançar a primeira geração do Mustang a Ford desenvolveu uma série de conceitos e protótipos que não passaram da fase de estudos.

As imagens abaixo mostram quem foram os carros que deram origem ao esportivo. Conheça as principais características de cada um deles:



Estudo Avanti 1962
O Avanti foi uma das primeiras apostas de como seria um esportivo pequeno – para os padrões americanos, naturalmente – de quatro lugares. O cupê rebaixado foi apenas um dos inúmeros estudos de design avaliados até a direção da Ford aprovar a produção do Mustang.

Embora a forma final do Avanti não tenha sido a escolhida, o seu teto fastback foi adotado no Mustang 1965 de produção. O processo de criação de um carro novo envolve um extenso trabalho de edição de ideias e esta foi uma das muitas que não sobreviveram à peneira.



Mustang 1965 quatro portas
O Mustang usou como ponto de partida a plataforma do "compacto" Falcon de duas portas e uma versão de quatro portas do "pony car" foi pensada como forma de completar essa ideia. Felizmente para os fãs do Mustang, as cabeças frias prevaleceram.



Conceito Mach 2 1966
O Mustang já batia recordes de vendas após o seu lançamento oficial quando o chefe de design Gene Bordinat e o time de Veículos Especiais da Ford resolveu rearranjar as partes do conceito Mach 2. O motor V8 Hi-Po 289 foi transferido da frente para trás dos bancos, estudo que serviu para a sua avaliação como um possível sucessor do Shelby Cobra. Infelizmente, o Mach 2 é outro modelo que nunca foi além da exibição no circuito de salões.



Conceito Allegro II 1967
Em 1967, os designers da Ford resolveram retomar um dos conceitos originais do projeto do Mustang de 1962, adotando uma nova proposta de forma e de nome. Tendo como base o cupê Avanti, toda a área envidraçada foi removida e substituída por um pára-brisa baixo, de estilo speedster, com nova traseira e para-lamas em formato de asa.

Como a Studebacker, hoje extinta, já tinha usado o nome Avanti em sua linha, o conceito retrabalhado foi chamado de Allegro II, remetendo a um dos primeiros estudos de design do carro.


Por Carsale Fotos: Divulgação




segunda-feira, 15 de julho de 2013

Do O Globo: ‘Brasil forma muito mal seus professores’, diz pesquisadora

Em comparação com países que obtêm bons resultados na Educação, o Brasil comete um grave erro ao ser pouco claro na definição do currículo da Educação básica. Este equívoco é agravado pelo fato de que, por aqui, orientações pouco claras sobre o que e como ensinar acabam caindo nas mãos de professores muitas vezes mal formados, mas com autonomia total para escolher como trabalhar conteúdos em sala de aula.

Este é o diagnóstico de Paula Louzano [foto], professora da USP e doutora em Educação pela Universidade de Harvard, que apresentou há dez dias, no Conselho Nacional de Educação, um estudo comparativo sobre a organização do currículo brasileiro e a de outros oito países: Austrália, Cuba, Chile, Estados Unidos, Finlândia, Portugal, México e Nova Zelândia.

Clique aqui para ler a reportagem com Paula Louzano na íntegra.


Sem preconceitos: especialista destaca lei que valoriza a história afro-brasileira e africana

Por Leandro Carvalho (mestre em história)

O ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no Brasil sempre foi lembrado nas aulas de História com o tema da escravidão negra africana. No presente texto pretendemos esboçar uma reflexão acerca da Lei 10.639/03 [que completou uma década em 1/2013], alterada pela Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.

Uma primeira reflexão que devemos fazer é sobre a palavra escravo, que foi sempre atribuída a pessoas em determinadas condições de trabalho. Portanto, a palavra escravo não existiria sem o significado do que é o trabalho e das condições para o trabalho.

Quando nos referimos, em sala de aula, ao escravo africano, nos equivocamos, pois ninguém é escravo – as pessoas foram e são escravizadas. O termo escravo, além de naturalizar essa condição às pessoas, ou seja, trazer a ideia de que ser escravo é uma condição inerente aos seres humanos, também possui um significado preconceituoso e pejorativo, que foi sendo construído durante a história da humanidade. Além disso, nessa mesma visão, o negro africano aparece na condição de escravo submisso e passivo.

A Lei 10.639/03 propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana. Por exemplo, os professores devem ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas.

Com a Lei 10.639/03 também foi instituído o dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro), em homenagem ao dia da morte do líder quilombola negro Zumbi dos Palmares. O dia da consciência negra é marcado pela luta contra o preconceito racial no Brasil. Sendo assim, como trabalhar com essa temática em sala de aula? Os livros didáticos já estão quase todos adaptados com o conteúdo da Lei 10.639/03, mas, como as ferramentas que os professores podem utilizar em sala de aula são múltiplas, podemos recorrer às iconografias (imagens), como pinturas, fotografias e produções cinematográficas.

Uma boa indicação de material didático para abordar esse conteúdo são os materiais intitulados A Cor da Cultura, que variam entre livros animados, entrevistas, artigos, notícias e documentários, disponíveis em www.acordacultura.org.br– material importante que ressalta a diversidade cultural da sociedade brasileira.

Outro importante material sobre a história da África, o qual os professores poderão utilizar como suporte teórico para a compreensão da diversidade étnica que constitui o continente africano, é a coleção História Geral da África, que tem aproximadamente dez mil páginas, distribuídas em oito volumes. Criada e reeditada por iniciativa da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a coleção aborda desde a pré-história do continente africano até os anos 1980, e está disponível para download gratuito em www.dominiopublico.gov.br.

O ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, após a aprovação da Lei 10.639/03, fez-se necessário para garantir uma ressignificação e valorização cultural das matrizes africanas que formam a diversidade cultural brasileira. Portanto, os professores exercem importante papel no processo da luta contra o preconceito e a discriminação racial no Brasil.

Fonte Canal do Educador


Negócios inovadores: empresas brasileiras vão participar do Global Access Program, promovido pela UCLA

Oito empresas brasileiras, 25% delas paranaenses, estão selecionadas para participar do Global Access Program (GAP), programa que conecta alunos de MBA da UCLA Anderson School of Management, da Califórnia, nos Estados Unidos, a empresários do mundo todo. O evento, que ocorrerá na próxima semana (25 a 27/7/2013), é um dos maiores da área, reunindo cerca de 500 pessoas de mais de 20 países, entre estudantes de MBA, empresários e parceiros. O Brasil é o terceiro colocado em número de empresas participantes, ficando atrás apenas da Finlândia e da Itália.

No Brasil, as empresas são selecionadas em parceria com o Núcleo de Capital Inovador do Senai Centro Internacional de Inovação, que as acompanha durante o período de seis meses, tempo que dura a elaboração do plano de internacionalização, feito pelos alunos de MBA da UCLA. O Senai no Paraná é o segundo maior parceiro da UCLA em número de empresas captadas, uma vez que em outros países a Universidade conta com mais de um parceiro.

A prospecção de empresas para o GAP deste ano teve início em novembro de 2012 e culminou na visita do professor Bob Foster, coordenador geral do programa, que veio ao Brasil entrevistar as candidatas e selecionar as oito aprovadas. Foster esteve em Curitiba, Florianópolis e São Paulo ministrando palestras sobre o GAP. Ao todo, foram contatadas mais de 300 empresas que demonstraram interesse de participar do programa.

As empresas selecionadas são conectadas com cinco alunos do programa de MBA part-time da UCLA. Esses estudantes são profissionais de empresas em tempo integral com, pelo menos, nove anos de experiência em diversas especialidades como marketing, finanças e operações. Através do programa, a equipe fornece mais de 2 mil horas de consultoria para a empresa, a partir da elaboração de um plano de negócios.

O plano contempla o lançamento de um produto, novo ou já existente, para um mercado diferenciado, além de recomendações estratégicas, financeiras, operacionais e mercadológicas. Também fornece uma análise comparativa da proposta de valor da empresa em comparação com sua concorrência. O projeto final será apresentado pelos estudantes e empresários no dia 07 de dezembro deste ano.

Parceria
A parceria entre o Senai e a UCLA existe desde 2010, quando as três primeiras empresas brasileiras, todas paranaenses, participaram do programa. Em 2012, uma das empresas participantes foi a Quanta Diagnostico & Terapia. Para o empresário João Vitola, trabalhar com o grupo de pesquisadores da UCLA durante vários meses foi uma ótima experiência. “Construímos juntos um plano de negócios bem estruturado, elaborado para a expansão dos nossos negócios, com a criação do departamento científico de pesquisas clínicas. As recomendações tiveram um grande valor e papel nesse processo, e hoje estamos esperando os resultados financeiros positivos, que devem ser sentidos no ano fiscal de 2014”, relata Vitola.

Rodrigo Cerci, diretor do departamento de pesquisa da Quanta, conta que a principal contribuição do trabalho realizado em parceria com a UCLA foi a identificação de empresas regulatórias (CROs). “São essas empresas que direcionam o mercado e sobre as quais tínhamos informações limitadas. Estamos desenvolvendo estratégias para apresentar nosso departamento científico a estas empresas, ao invés de fazermos apenas contatos diretos com os patrocinadores e investidores, que era a abordagem habitual do departamento”, explica Cerci. “A criação de um website específico deste departamento (www.quantacr.com) é um exemplo desta mudança estratégica. Esperamos nos estabelecer definitivamente no mercado e obter resultados no médio prazo”, finaliza.

A Biodinâmica, empresa de Londrina que fabrica produtos odontológicos, é uma das participantes do GAP deste ano. Para Eduardo Scarchett, gerente de negociações internacionais da empresa, participar do programa será uma grande oportunidade, uma vez que o mercado odontológico norte-americano é um dos melhores e maiores do mundo e faz parte do planejamento estratégico da empresa começar a comercializar seus produtos nos Estados Unidos a partir de 2014.

“A marca Biodinâmica e os produtos que fabricamos estão se consolidando cada vez mais no mercado odontológico mundial, devido à qualidade e inovação que apresentam. Atualmente nossos produtos chegam a mais de 50 países e a milhões de consumidores”, conta Scarchett. “Com a nossa participação no GAP esperamos preparar um valioso plano de negócios, com uma análise detalhada e independente, que nos ajudará nas escolhas, tomadas de decisão e preparação de estratégias visando a introdução de nossos produtos no mercado norte americano”, finaliza o gerente.

As empresas que desejem participar do GAP podem entrar em contato com a área de Capital Inovador do Senai Centro Internacional de Inovação:
Ricardo Fortunato Barcelos, 41 3271-7458 ou ricardo.barcelos@fiepr.org.br

Fonte Agência Fiep


Competitividade: programa aumenta em 93% a produtividade em grupo de indústrias

Doze empresas dos setores plástico, têxtil e de vestuário de Santa Catarina receberam na última quinta (11/7/2013), em Florianópolis, certificação por concluírem os módulos do Programa de Desenvolvimento de Cadeias Produtivas (PDCP). A iniciativa – que é executada pelo Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina (IEL-SC), em parceria com outras entidades do Sistema Fiesc, como Senai e Sesi – aprimora a gestão e os processos produtivos de grupos de empresas fornecedoras ou de um mesmo segmento industrial.

Entre os benefícios proporcionados pelo programa estão ganhos médios de 93% na produtividade, de 72% na qualidade e de 99% no tempo de processamento de produto (lead time), de acordo com levantamento realizado com as 102 companhias que já participaram.

Para o presidente do Sistema Fiesc, Glauco José Côrte, o atual cenário de instabilidade da economia exige esforços extras do setor industrial, como os promovidos pelas empresas que aderiram ao PDCP. "O crescimento baseado no consumo está se esgotando. A saída é a melhoria da competitividade por meio de uma iniciativa do próprio setor industrial", sugeriu Côrte.

Em seu terceiro ciclo, o Programa contou com as parcerias dos sindicatos da Indústria de Material Plástico de Santa Catarina (Simpesc) e das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Vestuário de Itajaí (Sinfrivest), dos quais as empresas certificadas são afiliadas. Nos últimos 18 meses, as indústrias participaram de fases de diagnóstico de necessidades, qualificação e posterior auditoria para verificação dos ganhos obtidos.

Ao todo, cada empresa certificada passou por 200 horas de qualificação, sendo cem horas coletivas e outras cem de consultorias individualizadas, com conteúdo voltado para as necessidades identificadas (como gestão da produção, qualidade, gestão de custos e finanças, saúde e segurança e meio ambiente).

A certificação conferida pelo PDCP é uma forma de comprovar que as empresas atenderam aos requisitos, tendo passado por ações que levaram a melhorias nos processos produtivos e de gestão, com o consequente aumento da competitividade. O Programa incluiu também visitas técnicas e troca de experiências entre as empresas participantes. De acordo com o superintendente do IEL/SC, Natalino Uggioni, as consultorias e palestras que envolvem o programa têm reflexos até na cultura das empresas ao "criar ambientes mais favoráveis para que as pessoas apresentem ideias e façam com que as empresas sejam mais fortes e competitivas".

Um dos destaques do terceiro ciclo foi a Inplac, indústria de Biguaçu que lidera o mercado nacional de sacos valvulados e apresentou seu case no encerramento do projeto. "Aplicamos princípios da produção enxuta e aumentamos a eficiência, e com isso conseguimos acabar com o turno da noite", explica Roberto Marcondes de Mattos, diretor-presidente da empresa. "Tínhamos um grande potencial escondido, que estava nas pessoas que integram a linha de produção. Com o programa, conseguimos fazer com que elas participassem, ajudassem a desenvolver produtos e propusessem soluções para a empresa", completa.

O PDCP atendeu em Santa Catarina empresas dos setores metalmecânico, têxtil, plástico, madeireiro e construção civil. Também foram certificadas 58 empresas participantes que atenderam aos requisitos do programa. No estado as ações são realizadas tanto em parcerias com grandes indústrias, interessadas em desenvolver seus fornecedores, quanto com o apoio de sindicatos patronais, que estimulam a evolução coletiva de seus associados.

Fonte Sistema Fiesc


Inovação e urbanismo: botânico viaja pelo mundo construindo jardins verticais em diversas cidades

São ideias e ações como a de Patrick Blanc que nos fazem repensar a forma como nos organizamos e vivemos, especialmente na cidade. O projeto revolucionário deste botânico francês consiste em implementar vegetação em fachadas e paredes de vários edifícios espalhados pelo mundo, criando jardins verticais que alteram a paisagem e a relação entre pessoas e natureza.



Diz Blanc: “Atualmente, 3,5 bilhões de pessoas vivem nas cidades e não têm mais contato com a natureza. (…) Estamos numa época em que todos estão alarmistas, com razão, com a questão do desmatamento, e o excesso de gás carbônico, do aquecimento global. Então eu acredito que é muito importante ter uma imagem positiva da convivência do homem com a natureza nas cidades”.

Le Mur Végétal, o projeto de jardins verticais de Blanc, utiliza um sistema que, depois de instalado, não obriga a grande manutenção. A estrutura é coberta com um feltro especial, em que as plantas são fixadas, que é irrigado com fertilizantes, impedindo as raízes de crescer demais. As plantas são cuidadosamente escolhidas, visto que se devem ambientar às condições do local.

Clique aqui para ver fotos dos jardins, que podem ser verticais podem ser instalados tanto no exterior como no interior dos edifícios.

Fonte Hypennes





sábado, 13 de julho de 2013

Ensino da matemática: programa do Sesi-RJ chega à rede pública de município do Rio e da Bahia

Petrópolis será a primeira cidade brasileira a ter em sua rede municipal de ensino o programa Sesi Matemática, criado pelo Sistema Firjan com a proposta de melhorar a formação dos jovens no país. O anúncio foi feito, no dia 5 de julho, pelo presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que esteve com a secretária municipal de Educação, Mônica Vieira Freitas, e o secretário municipal de Ciência e Tecnologia, Airton Coelho, para assinatura do protocolo de intenções prevendo a parceria.

(Foto Divulgação)
A metodologia, que já é utilizada nas escolas Sesi de todo o estado e vem sendo implantada em turmas de ensino médio de escolas estaduais, será levada inicialmente a alunos do ensino fundamental de 12 colégios municipais de Petrópolis. A parceria é pioneira entre o Sesi-RJ e municípios brasileiros. “Nossas empresas estão sofrendo com a falta de profissionais qualificados e eu, como filho de petropolitanos, fico feliz em ver que a cidade está saindo na frente, focando na capacitação de seus estudantes”, destacou Gouvêa Vieira.

O Sesi Matemática utiliza diversas tecnologias para quebrar a resistência dos alunos ao aprendizado da disciplina, incluindo games online. O objetivo é formar adultos mais críticos e com o raciocínio lógico bem desenvolvido, o que terá impacto direto na formação de profissionais bem qualificados, prontos para atuar no mercado de trabalho cada vez mais competitivo. A proposta é fazer com que a facilidade com a matemática ajude a formar adultos mais críticos.

Pesquisa realizada em 2011 pelo Sistema Firjan com mais de 600 empresas de todo o país, revela que a falta de competência matemática e de raciocínio lógico são deficiências apresentadas pelos trabalhadores atuais, o que resulta na falta de profissionais qualificados para atuar nas empresas, principalmente nas áreas ligadas às ciências exatas. A matemática é também a base para inovação, fundamental para o desenvolvimento econômico e social de um país.

“O programa do Sesi desmistifica a ideia de que é muito difícil aprender matemática. A metodologia garante capacitação para os professores, que aprendem a utilizar as ferramentas de forma a despertar o interesse do aluno, o que facilita significativamente o aprendizado. É algo que atende nossos anseios em relação à ampliação do acesso dos alunos da rede à tecnologia, principalmente àquela que relaciona tecnologia e conteúdo pedagógico”, atestou a secretária municipal de Educação, Mônica Vieira Freitas, que espera ter o programa funcionando nas primeiras 12 escolas do município ainda neste ano.


Fonte Sistema Firjan


sexta-feira, 12 de julho de 2013

Luta pela Educação: jovem que sobreviveu ao Talebã fala na ONU

No dia em que completou 16 anos, a paquistanesa Malala Yousafzai discursou diante de uma plateia de líderes e de jovens de todo o mundo na ONU.

"Estar entre pessoas tão honradas é um grande momento em minha vida", disse, no evento que foi batizado "Dia de Malala"

Inspiradas pela jovem que sobreviveu a um atentado no Talebã, meninas no norte do Paquistão têm voltado a frequentar escolas no país.

Professores locais dizem que durante o primeiro mês depois do ataque a Malala ─ que levou um tiro no rosto dentro de um ônibus escolar em 2012 ─ muitas famílias mantiveram suas filhas dentro de casa.

Depois do atentado, Malala foi levada para a Grã-Bretanha para receber tratamento médico. Hoje, ela e sua família vivem em Birmingham, na Inglaterra.

Mas desde então, as matrículas voltaram a crescer, inspiradas pela recuperação da jovem e por seu ativismo pela educação.

O Paquistão, no entanto, ainda é um dos países com o número mais baixo de alfabetização e matrícula de meninas, segundo organizações de ajuda humanitária. Em todo o mundo, um quarto de jovens mulheres não completaram a escola primária.

Durante seu discurso, Malala pediu que políticos ajam para garantir que todas as crianças exerçam o direito de ir à escola.

Ela disse ainda que os extremistas temem os livros e temem também as mulheres. Livros e canetas, segundo a jovem, são as armas mais poderosas contra o terrorismo.

"Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo", afirmou.

Fonte BBC Brasil


Economia e cultura: a Educação pela arte

Por Thomaz Wood Jr.

Aprender é mais do que absorver conhecimentos, é ser capaz de pensar criticamente sobre o mundo ao redor

Liberal Arts é um filme norte-americano de produção independente, escrito, dirigido e estrelado por Josh Radnor. Conta a história de Jesse, um amante de livros desencantado com sua vida pessoal e entediado com seu trabalho. No início do filme, Jesse é convidado a visitar a faculdade onde estudou, uma escola de artes e humanidades, para homenagear um antigo mestre que está se aposentando.


A visita desdobra-se em uma relação epistolar com uma estudante de teatro, uma aventura com uma antiga e desiludida professora e o contato com um brilhante e depressivo estudante de literatura. A experiência tem efeito redentor sobre Jesse. Além das tramas afetivas, o filme é uma ode ao ensino de artes e ao papel da poesia, da literatura e do teatro na construção da experiência humana.

Em texto publicado no fim de maio no The New York Times, Gary Gutting, professor de filosofia da Universidade de Notre-Dame, faz eco a Liberal Arts, ao refletir sobre a experiência do aprendizado nas universidades. Gutting parte de uma perspectiva crítica: segundo ele, a Educação superior parece fundar-se na tarefa de fazer com que os pupilos absorvam um corpo complexo de conhecimentos rapidamente, somente para realizar exames e, em seguida, esquecê-los quase por completo.

O filósofo argumenta que tanto para conhecimentos básicos e corriqueiros, como ler, escrever e fazer contas, quanto para conhecimentos mais sofisticados, aqueles necessários para projetar aviões ou realizar cirurgias, o que garante o verdadeiro aprendizado é a curiosidade e a prática. Conseguimos lidar com nossas contas e exercer uma profissão especializada porque constantemente aplicamos o conhecimento necessário para realizar tais operações e atividades. O que aprendemos e não utilizamos é quase sempre esquecido.

Gutting argumenta que os cursos superiores deveriam deixar de centrar-se na transmissão de conhecimento por si e engajar os estudantes em “exercícios intelectuais”. O autor cita o exemplo de seu próprio curso, no qual explora com os estudantes obras de Platão, Calvino e Nabokov. O objetivo é simplesmente colocar os pupilos em contato com grandes textos. O que se ganha não é verniz cultural, mas o prazer de explorar caminhos intelectuais e estéticos, de ampliar a visão do mundo e da natureza humana.

Para o filósofo, a educação universitária pode ser o espaço do explorador. O ensino, para ele, não deveria ser avaliado pela quantidade de informações transmitidas e assimiladas, mas pela possibilidade de estimular uma atitude de abertura a novos conhecimentos e pela capacidade de assimilar novas ideias provocadas nos estudantes. O conhecimento que vem do uso e da prática é o produto final de uma semente plantada na escola.

Naturalmente, as sociedades necessitam de profissionais tecnicamente qualificados, capazes de preencher as vagas nas empresas e desempenhar suas tarefas. Profissões como a medicina, a administração, a engenharia e a advocacia exigem o domínio de grandes corpos de conhecimento. Entretanto, o simples domínio desse saber não torna o detentor capaz de exercer uma profissão. Empresas e outras organizações exigem cada vez mais de seus funcionários a capacidade de entender o mundo ao redor, de pensar criativamente, de criar e de agir com autonomia.

É a nossa base cultural, a permear a literatura, a música, o cinema e o teatro, que contém os elementos para desenvolver essas capacidades. São nossas viagens intelectuais pelo mundo das artes a nos permitir escapar das convenções, olhar além dos lugares-comuns, fazer conexões, pensar fora do convencional e buscar novas ideias. Quem não tem a oportunidade de mergulhar no amálgama cultural tem menores chances de desenvolver tais capacidades.

O brasileiro Paulo Freire chamava de “Educação bancária” a pedagogia para a qual os estudantes são meros depositários de conhecimentos a serem absorvidos sem análise crítica ou discussão. A Educação bancária separa claramente educador e educando: o primeiro pensa e fala, o segundo é pensado e escuta; o primeiro escolhe o conteúdo e o prescreve, o segundo sujeita-se ao conteúdo e o assimila; o primeiro é o sujeito, o segundo é objeto. Já é tempo de superá-la.




terça-feira, 9 de julho de 2013

Inovação: empresa holandesa desenvolve embalagem de leite infantil com auto-aquecimento

A companhia holandesa Aestech anunciou ter desenvolvido uma embalagem de alimentos leite para bebês com auto-aquecimento. A embalagem inclui compartimento para leite em pó, água e bico de mamadeira.

“Ao contrário das embalagens com auto-aquecimento já existentes, principalmente latas de metal com café ou chá pré-misturado, essa embalagem tem um compartimento onde o leite em pó é armazenado, enquanto o elemento que gera o aquecimento está localizado na farte inferior da câmara maior, que contém a água”, afirmou a Aestech em comunicado.

“Em outras palavras, não se trata de um produto pré-misturado, à medida que os ingredientes (vitaminas e leite em pó) são armazenados separadamente da água, mantendo-se secos até o momento do consumo, mantendo o ‘poder’ dos suplementos”, conclui a nota da companhia.


De acordo com a Aestech, a embalagem tem quatro compartimentos. O de cima, com um botão de ativação, contém a matéria seca (leite em pó e vitaminas) e é hermeticamente selado com uma folha de alumínio. O espaço entre essa câmara e o elemento que aquece é o compartimento que contém a água a ser aquecida.

O elemento de aquecimento é totalmente imerso na água para garantir um contato intensivo com o líquido e prevenir o contato direto da área quente pelo consumidor. O elemento de aquecimento é preenchido com óxido de cálcio, que reage com a água, formando hidróxido de cálcio, o que gera o aquecimento.

A água necessária para essa reação está localizada em um tubo, e se mistura com o elemento de aquecimento através do botão de ativação no topo da embalagem. Cerca de dois minutos depois, e agitando-se a embalagem, o produto alcança a temperatura ideal de 37 graus. Então o bico é acoplado à embalagem (ver esquema abaixo).



Emprego: apesar de menos vagas, economista da FGV avalia que mercado de trabalho continua aquecido

Apesar do baixo crescimento da economia nos últimos meses e da alta taxa de juros, o mercado de trabalho continua aquecido. A avaliação é do economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, da Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou nesta segunda (8/7/2013) indicador sobre emprego no país.

Ao comentar o recuo de 1,3% do Indicador Antecedente de Emprego em junho, depois de um leve aumento em maio, o economista explicou que o mercado de trabalho, puxado principalmente pelo setor de serviços, tem contratado menos, porque os postos já estão ocupados e o contingente de pessoas à procura de emprego tem sido menor. O índice busca antecipar a tendência do cenário  de trabalho nos próximos meses, com base em entrevistas com empresários da indústria e do setor de serviços, além de consumidores.

"O mercado de trabalho continua aquecido, apesar de a gente estar gerando menos vagas que antes, porque a gente gerou muito emprego, durante muito tempo, enquanto o desemprego era alto", disse. Segundo ele, manter um ritmo de contratação de 2,5 milhões de pessoas, como em 2010, é insustentável.

De acordo com o economista, o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, que registrou abertura de 72 mil vagas em maio - alta de 0,18% em relaçao ao mês anterior - confirma o crescimento mais lento do mercado de trabalho, porém estável.

Para ampliar as contratações, acredita que a economia precisa ser alavancada. "Com inflação em aceleração, com previsão de aumento de juro, acho difícil", ponderou. Ele explicou que desoneração da folha de pagamento refletirá, no momento atual, em ganhos salariais, mas não em novas vagas.

Sobre a taxa de desemprego para junho, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o economista da FGV projeta uma pequena redução, para 5,7%. Nos meses anteriores, abril e maio, o indicador ficou em 5,8%.


Fonte Agência Brasil


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