domingo, 21 de abril de 2013

Dica de livro: relendo Pedagogia da Autonomia


Por Julio Sosa

Em Pedagogia da Autonomia (1996), Paulo Freire dá uma aula de como ser simples, singelo, direto e perfeitamente elucidativo. Aborda de seu jeito todo especial a prática educativa. Temos uma visão clara, mas nem sempre lembrada pelos docentes, da necessidade de respeitarmos os saberes que o aluno traz para a escola. Tarefa árdua que exige do professor e da professora a obrigação de abandonar o papel daquele e daquele que são os donos do conhecimento e repartir com o aluno e aluna a obrigação de ser sujeito do ensino-aprendizagem.

Um dos saberes indispensáveis à prática educativa segundo Freire (p.24) é necessidade de o professor saber que “ensinar não é transferir” conhecimento, mas criar um ambiente para que ele possa sim ser produzido ou construído, na partilha entre educando e educador. “Quem forma se forma e re-forma ao formar, e quem é formado forma-se e forma ao ser formado” (p.25). 

Portanto, repito, ensinar passa longe de simplesmente transferir conhecimento, como ocorre, necessariamente, na Educação Bancária. Quando Paulo Freire a afirma e reafirma que não há docência sem discência, que lembrar aos professores e professoras, que “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. (p.25)

Clique aqui para continuar lento texto do professor Sosa.



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