segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Educação: Senai-RS e universidades investirão na formação de ‘inteligência inovadora’ para a nova revolução industrial

O Senai do Rio Grande do Sul e as Universidades Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Caxias do Sul (UCS) e do Vale do Rio do Sinos (Unisinos) vão trabalhar em parceria para a promoção de pesquisa, ensino e extensão no Programa Senai de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira.

Senai vai implantar 53 centros de formação profissional,
38 institutos de tecnologia, 23 institutos de inovação (Foto Divulgação)

"Se antigamente nossas escolas técnicas formavam ‘mão de obra’, hoje essa denominação esgotou seu prazo de validade", disse o presidente do Sistema Fiergs, Heitor José Müller. "É imprescindível ter presente a nova revolução industrial que estamos vivendo, caracterizada pela sociedade do conhecimento. Cada vez mais vamos substituir a formação de ‘mão de obra’ pelo investimento em ‘inteligência inovadora’. Precisamos de mão, mas muito mais de cérebros", destacou.

O reitor da UCS, Isidoro Zorzi, ressaltou que a expertise técnica e tecnológica da universidade está à disposição da sociedade. "Não devemos duplicar estruturas e sim otimizar. Estas iniciativa deve aumentar o diálogo das empresas com as universidades, tornando ações mais efetivas, eficientes e produtivas", salientou.

Marcelo Fernandes Aquino, reitor da Unisinos, lembrou que o acordo busca aumentar a sinergia por meio da tecnologia. "Esta aproximação com a indústria e a Fiergs vem acontecendo já há alguns anos e agora damos mais um passo importante", lembrou. O pró-reitor da UFRGS, Ário Zimmermann, afirmou que a parceria será uma grande honra para a universidade. "Assim como a economia se globalizou, também a universidade está se abrindo e ampliando os intercâmbios".

Com o programa de apoio à competitividade da Indústria, o Senai tem como meta a implantação de 53 centros de formação profissional, 38 institutos de tecnologia, 23 institutos de inovação e 81 novas unidades móveis, bem como a modernização de diversas unidades operacionais em todo o Brasil. Os acordos agora firmados no Rio Grande do Sul buscam promover a aproximação da academia com a indústria, tendo o Senai como catalizador, gerando novas tecnologias, inovações, fomentando a proteção do conhecimento e a transferência de tecnologias.

Com foco em pesquisa aplicada, gestão de inovação, ampliação dos serviços técnicos e tecnológicos e desenvolvimento de novas tecnologias, os institutos Senai de inovação são considerados estratégicos para a competitividade da indústria brasileira. O Rio Grande do Sul vai abrigar os ISIs de Engenharia de Polímeros e de Soluções Integradas em Metalmecânica, ambos em São Leopoldo, e servirão a todo o Brasil.

Quatro cidades gaúchas vão sediar institutos de tecnologia (ISTs) com foco em setores industriais relevantes para o Estado, com atendimento para as demandas na prestação de serviços técnicos e tecnológicos. Serão eles: Madeira e Mobiliário em Bento Gonçalves, Couro e Meio Ambiente em Estância Velha, Refrigeração e Alimentos em Porto Alegre e Automação em Caxias do Sul.

No âmbito deste programa, o Senai atenderá às demandas de maior complexidade da indústria, com atuação em rede entre estes institutos, promovendo a sinergia, a complementariedade de ações e, consequentemente, qualificando o atendimento.

Comunicação visual: Coca-Cola transforma revista em amplificador

Para comemorar o primeiro ano da rádio Coca-Cola FM no Brasil, a marca lançou mais uma de suas ações brilhantes. Criada pela agência JWT, a campanha faz parte da última edição da revista Capricho.



Um anúncio na parte interna da capa, feito com um papel mais espesso que o comum, pode ser transformado em um amplificador, que garante a diversão dos jovens leitores.

A revista, exclusiva para assinantes convida: "Amplifique sua festa". As instruções para o recurso de áudio, são super simples e podem ser acompanhadas por meio do vídeo criado pela marca.Para comemorar o primeiro ano da rádio Coca-Cola FM no Brasil, a marca lançou mais uma de suas ações brilhantes. Criada pela agência JWT, a campanha faz parte da última edição da revista Capricho.

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Lei de Cotas: Mercadante diz que ela deve ser aplicada a partir de 2013'

O Ministério da Educação (MEC) vai cobrar que a Lei de Cotas em universidades e institutos federais seja implementada a partir de 2013. A determinação ainda será regulamentada por meio de decreto a ser assinado pela presidenta Dilma Rousseff nos próximos dias. Pela lei, 12,5% das vagas já têm de ser reservadas para estudantes que fizeram todo o ensino médio em colégio público.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse na sexta (5/10/2012) que as instituições de Educação superior que já tenham publicado seus editais terão que fazer ajustes para adequação à lei. Os alunos que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), previsto para o início de novembro, já serão avaliados de acordo com as novas regras.

“Não haverá prorrogação [para instituições que já tenham lançado editais de processos seletivos], porque o fato de já ter publicado o edital não significa que a instituição já tenha promovido o vestibular. (…) Todas as universidades federais terão de fazer as adequações necessárias”, explicou Mercadante.

A Lei de Cotas institui reserva de 50% das vagas das instituições federais de Educação. Em 2013, esse índice obrigatoriamente deve ser 12,5% e aumentar progressivamente nos próximos quatro anos até atingir metade das vagas.

Metade das vagas de qualquer instituição federal será destinada aos ex-alunos da rede pública, que deverão ser preenchidas por pretos, pardos e indígenas, em proporção à composição da população na unidade da Federação em que a instituição se situa. Metade do total de cotas, o que corresponde a 25% das vagas da instituição, deve ser preenchida com estudantes vindos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo per capita.

A proporção de vagas será calculada a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aluno deverá informar no momento da inscrição a que grupo racial pertence.

Segundo o ministro da Educação, a medida visa a garantir inclusão social. “O Brasil precisa valorizar a escola pública. São 88% dos estudantes brasileiros que vão ter o direito de disputar 12,5% das vagas”, disse.

Em nota divulgada na sexta (5/1/2012), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) informou que as universidades federais cumprirão o que determina a Lei de Cotas, mas só vai se manifestar após publicação do decreto presidencial com as normas estabelecidas para a implantação.

De acordo com Mercadante, o MEC vai investir R$ 650 milhões em assistência estudantil em 2013 para garantir a permanência dos alunos no ensino superior. “Pretendemos que esses alunos tenham preferência na implementação da política de bolsas e que as universidades tenham sistema de acompanhamento, de tutoria. Em algumas universidades, são os estudantes de pós-graduação bolsistas que têm a obrigação de fazer a tutoria de estudantes cotistas. Então, queremos também implementar essa política de reforço pedagógico e tutoria para garantir o bom desempenho dos cotistas.”



Da BBC Brasil: estudo no exterior reserva armadilhas para universitários brasileiros


Apesar das dicas de preparação de feiras de estudos no exterior, agências e palestras de universidades, estudantes brasileiros que se candidatam a programas de mestrado e doutorado na Europa ainda encontram algumas surpresas desagradáveis.



Um custo de vida mais alto do que o esperado, exigências das instituições e dos países e a burocracia para a revalidação do diploma no Brasil são algumas das queixas mais frequentes, mas o conselho dos que já passaram pelo processo é quase sempre o mesmo: planejamento redobrado.

Estudantes de programas governamentais como o Ciência sem Fronteiras chegam à Europa sem a preocupação de conseguirem um lugar para morar, já que o programa inclui a acomodação. Mas a maior parte dos pós-graduandos brasileiros na Europa aprende que, ao contrário do que se imagina, as residências estudantis das universidades não são a opção mais em conta.

"Muitas vezes, a residência é mais cara do que alugar um apartamento pequeno ou dividir um apartamento com colegas ou amigos. E nem sempre se tem facilidades como uma pessoa contratada para fazer a limpeza", disse à BBC Brasil Diego Scardone, diretor da Associação de Estudantes de Pós-graduação e Pesquisadores Brasileiros no Reino Unido (Abep).

Clique aqui para ler a reportagem completa de Camilla Costa para a BBC Brasil em Londres.


Do O Globo: documentário mostra as dificuldades enfrentadas pelos vestibulandos


Longa “Virando bicho”, que será exibido durante o Festival do Rio, exibe panorama da educação brasileira pelo ponto de vista dos estudantes


Cena com momento de descontração em um dos cursinhos
mostrados no longa (Foto Divulgação)

Renan queria ser jogador de futebol, mas preferiu prestar vestibular para engenharia. Olívia deixou a casa da família, no interior paulista, e se mudou para a capital, enquanto luta por uma vaga em medicina. Já Carolina escolheu seguir a carreira dos pais e tentar a faculdade de direito.

A história desses personagens mostra como o ingresso do jovem na faculdade é cheio de questões que, muito mais do que a dúvida sobre qual profissão escolher, configuram um verdadeiro raio-x do Brasil contemporâneo. Este é o mote do documentário “Virando bicho”, que será exibido nesta segunda (8/10/2012), às 14h45m, e terça (9/10/2012), às 14h30m, no Estação Sesc Rio, pela Mostra Geração do Festival do Rio.

Clique aqui para ler, na íntegra, a reportagem de Eduardo Vanini.


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Ensino técnico: Brasil vai enviar 2 mil professores para Alemanha*

Annette (com Mercadante): modelo dual estimula
empresas a contratar trabalhadores (Foto Agência Brasil)
 
Parceria firmada nesta sexta (5/10/2012) entre Brasil e Alemanha no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras prevê o envio ao país europeu, nos próximos dois anos, de 2 mil professores de institutos técnicos federais e de centros de educação do Senai.

Durante cerimônia de assinatura de dois memorandos, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou que a parceria vai trabalhar a capacitação dos professores por meio do modelo dual, com aulas teóricas durante uma parte da semana e, na outra, contato direto com a indústria por meio de um estágio.

“Temos um grande desafio que é aumentar a competitividade da economia brasileira, ou seja, aprender a produzir com mais qualidade e com menor custo. E o melhor caminho é investir na formação dos trabalhadores, especialmente dos jovens que vão chegar ao mercado de trabalho”, explicou.

De acordo com o ministro, o governo pretende iniciar a experiência no modelo dual de formação do ensino técnico no Brasil. “É um modelo alemão que deu certo, que é um grande êxito. E o Brasil quer avançar nessa direção”, disse. “Isso acelera a formação e, especialmente para pequenas e médias empresas, o custo é muito mais barato para ter um profissional habilitado aos seus desafios tecnológicos”, completou.

A ministra de Educação e Pesquisa da Alemanha, Annette Schavan, avaliou que a experiência de seu país com o modelo demonstra que as empresas se engajam ao projeto e passam a investir mais na formação de jovens profissionais. “A formação teórica e prática combate a falta de pessoal qualificado”, disse.

Segundo a ministra alemã, a indústria do seu país demonstrou maior estímulo à contratação de trabalhadores após a implantação do modelo dual de ensino técnico-profissional.

*Reportagem de Paula Laboissière/Agência Brasil


Pesquisa e inovação: parceria entre ministérios quer ampliar apoio ao desenvolvimento científico em saúde humana


Portaria publicada nesta quinta (4/10/2012) no Diário Oficial da União institui parceria entre os ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovação em busca de ações de financiamento à pesquisa no âmbito da saúde humana.

A ideia é estimular o intercâmbio tecnológico entre as instituições científicas e tecnológicas (ICTs) e os setores industriais, além de estimular a transferência de tecnologias das universidades e institutos de pesquisa para as indústrias brasileiras.

Segundo o texto, a parceria pretende apoiar a estruturação de centros de inovação de produtos, tecnologias e serviços estratégicos para a saúde criados por ambos os ministérios e pela Anvisa.

Está previsto a formação de uma Comissão Técnica Interministerial, que terá competências como elaborar plano de trabalho e cronograma que especifiquem as linhas e as diretrizes do trabalho, contribuir para o fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde, e estimular a substituição de tecnologias e de produtos importados de interesse da saúde por correspondentes nacionais competitivos.

A comissão será formada por três representantes de cada ministério e poderá contar com representantes de outros órgãos federais, estaduais, distritais e municipais, além de entidades públicas ou organizações da sociedade civil. A participação será considerada função relevante, não remunerada.



Pesquisa ambiental: polo ecoturístico, Bonito terá Observatório Socioambiental

Maio de 2013. Esta é a data de inauguração do Observatório Socioambiental de Bonito, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Com área construída de 1.584,75 metros quadrados, o empreendimento vai absorver R$ 3 milhões e agregar ainda mais valor à região, reconhecida como polo ecoturístico.

Rio da Prata, em Jardim, município que, junto com outros
como os de Bonito e Bodoquena, promove o ecoturismo
na Serra da Bodoquena (Foto Challenging your Dreams)

“Dentre suas finalidades, está a concentração de informações relativas ao desenvolvimento de programas socioambientais das indústrias e disponibilização de dados relativos a esses programas para pesquisa”, explica o presidente do Sistema Fiems, Sérgio Longen, organização que está construindo o empreendimento via Sesi.

O Observatório vai atuar com as seguintes ações:
  • seminários e encontros técnicos em gestão socioambiental, palestras e estudos de casos em projetos socioambientais empresariais;
  • formação de multiplicadores de estratégias de gestão socioambiental;
  • elaborar e divulgar materiais didáticos, a troca de experiências;
  • promover exposição de novas tecnologias e técnicas de gestão socioambiental;
  • divulgar boletins informativos, módulos de educação a distância e capacitação de empresários e gestores.

“A localização privilegiada do espaço, irá contribuir para ofertar aos empresários e gestores empresariais de indústrias diversos outros serviços, como passeios, trilhas e mergulhos”, analisou o presidente da Fiems.

Outros resultados esperados com o Observatório serão a preservação do meio ambiente, a geração de empregos qualificados, o desenvolvimento social local e regional e a criação de entrepostos formais e informais de troca de conhecimento socioambiental com geração de riquezas.


Gestão escolar: Senai-RR participa de programa de intercâmbio com os Estados Unidos


Shannon Bari Curran, diretora da Escola Urbana de Ensino Médio para Lei e Justiça, do bairro do Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos, conheceu de perto o trabalho realizado pelo Senai de Roraima, graças a programa de intercâmbio de experiências educacionais entre os dois países americanos. A gestora Roseane Ferreira Vasconcelos da Escola Dr. Jorge de Lima, de Maceió, Alagoas, também fez parte da comitiva.

O desejo de conhecer as ações do Senai na área de formação profissional aconteceu durante recente apresentação das ações do Pronatec em uma escola estadual. A Escola Urbana trabalha especificamente para o conhecimento acadêmico com foco na formação superior. Segundo Shannon, “um trabalho como o do Senai-RR seria uma oportunidade para aqueles que não conseguem entrar nas universidades”, por isso ela ficou impressionada com as ações do Pronatec desenvolvidas pelo Senai.

Essas visitas às escolas da capital e do interior do estado são coordenadas pela Secretaria de Estado da Educação, por meio da Coordenação do Prêmio de Gestão Escolar inserido no Departamento de Desenvolvimento de Políticas Educacionais, iniciativa da embaixada americana e do Conselho Nacional de Secretários de Educação. Ano passado, Roraima recebeu a visita de Rodeney Logan, de Nova Jersey, inclusive conhecendo o sistema educacional brasileiro.

O programa de intercâmbio é realizado desde 1998, e já levou aos Estados Unidos gestores da rede estadual e municipal de ensino.


Educação e competitividade: Santa Catarina planeja formar 795 mil profissionais até 2014


Por meio do Movimento A Indústria pela Educação, lançado no final de setembro (28/9/2012), o Sistema Fiesc pretende qualificar 795 mil trabalhadores industriais até 2014. A cerimônia de lançamento ocorreu durante o Fórum Estratégico da Indústria Catarinense, no qual diversos participantes assinaram o documento de adesão ao Movimento e firmaram o compromisso de se engajar na iniciativa.




O presidente do Sistema Fiesc, Glauco José Côrte, afirmou que a Educação é a saída para auxiliar a indústria a ser mais competitiva. "Temos certeza que vamos contar com o apoio e a adesão firme da industrial para melhorarmos a competitividade do setor", disse, destacando que apenas 7% dos jovens entre 15 e 19 anos frequentam cursos de Educação profissional.


"Vamos oferecer quase 200 modalidades de cursos e assumo o compromisso de estruturar as capacitações que a indústria precisar, caso não as tenhamos. Precisamos encher as salas de aula. Necessitamos que a indústria nos ajude a incentivar os jovens e os coloquem à disposição para estudar. Nós vamos qualificá-los", reafirmou ele, lembrando que um trabalhador americano é cinco vezes mais produtivo que um brasileiro.

"Vamos vencer essa barreira para sermos mais competitivos, mas não como um fim em si mesmo, e sim para investirmos mais, para pagarmos melhores salários e para abrirmos mais vagas. Lutamos e trabalhamos para formar um bom profissional e um bom cidadão, comprometido com o desenvolvimento e com a sociedade catarinense", salientou Côrte.

O Movimento tem dois pilares: investir na ampliação da oferta de programas de Educação e incentivar empresas de Santa Catarina a destinar maior atenção a ações voltadas para a área. A intenção é mostrar os ganhos de competitividade que podem ser obtidos a partir da melhoria dos níveis de formação.

"A Educação é o grande desafio da sociedade. Estamos em sintonia com o Movimento que a Fiesc faz e temos o maior reconhecimento. A ação da Federação é um reforço grande à abertura de novos caminhos. Essa parceria nos agrada. Me animo quando vejo esse debate. O Movimento ajuda muito o governo e o Estado de Santa Catarina a fazer as transformações necessárias. Qualifica o debate", declarou o governador Raimundo Colombo.

Segundo pesquisa realizada em 2011 pelo Sistema Indústria, o problema da falta de trabalhadores qualificados – seja por Educação básica ou por formação profissional – afeta 69% das empresas do país. Além de gerar dificuldades de contratação, essa questão também afeta a capacidade das empresas brasileiras de enfrentar seus concorrentes internacionais. Segundo estudo realizado pela consultoria John Snow Brasil, é de 54% a diferença de produtividade entre os trabalhadores que possuem dois anos de escolaridade e os de cinco anos.

Para contribuir com a melhoria do quadro educacional do Estado, Sesi, Senai e IEL (entidades integrantes do Sistema Fiesc) pretendem ampliar a oferta de serviços nas área. A previsão é de registrar 795 mil matrículas entre 2012 e 2014, relacionadas principalmente à formação básica, continuada e técnica dos trabalhadores da indústria. Serão investidos R$ 330 milhões no período.

Além das ações do Sistema Fiesc, todas as indústrias do Estado também serão estimuladas a fazerem sua parte. Elas serão convidadas a se tornarem signatárias do Movimento e apoiarem ações de Educação relacionadas a seus trabalhadores.

As indústrias poderão contribuir, por exemplo, oferecendo infraestrutura necessária para a realização de formação dentro da empresa, promovendo o acesso a cursos e premiando os trabalhadores que continuam seus estudos, entre outras ações. No lançamento, o Movimento já teve a adesão de 41 empresas. Entre as quais Karsten, Buddemeyer, Marisol, Portobello e Battistella, Inplac, Ciser.

Clique aqui para saber mais sobre o Movimento


Capital Humano 2: Investir em talentos é necessário para a competitividade, diz diretor do Sistema Fiesp


O Brasil teve um crescimento econômico nos últimos anos, mas o país terá dificuldades no futuro se não investir em Educação. Investir em talentos passou a ser fator de competitividade para o desenvolvimento. A opinião é de Sylvio de Barros, diretor-titular do Departamento de Ação Regional (Depar) do Sistema Indústria, que promoveu na terça (2/10/2012) o Fórum Capital Humano – Ferramentas de Desenvolvimento e Competitividade.



Quais os principais objetivos do evento?
O evento foi idealizado para aproximar as indústrias, por meio de seus profissionais de recursos humanos (RH), às escolas mantidas pelas indústrias. Queremos que eles conheçam os produtos e serviços do Sesi-SP e Senai-SP. Mas, mais do que isso, o objetivo é construirmos, juntos, um relacionamento dinâmico voltado ao desenvolvimento humano como fator de competitividade nas organizações.

O conceito Capital Humano no mundo empresarial não é novo. O senhor acredita que as empresas já assimilaram esse conceito ou essa nova visão de RH na gestão de suas estratégias e investimentos?
Eu diria que não é uma “nova visão”, mas uma necessidade para empresas hoje. É uma necessidade que os gestores de RH estejam presentes em todas as decisões das empresas.

Até que ponto investir em capital humano pode impactar na competitividade das indústrias e do país?
Hoje o Brasil encontra-se em uma situação privilegiada. Ocupa a sexta posição na economia global, com um PIB (Produto Interno Bruto) perto dos US$ 2,5 trilhões, superando países como Inglaterra, Itália, Rússia, Canadá, Índia, Espanha e Coreia.

Mas, se analisarmos outro ranking internacional, o da competitividade, veremos, surpresos, que estamos na 48ª posição. E no ranking da Educação estamos na 116ª posição.

Embora tenhamos alcançado o crescimento econômico, enfrentaremos uma equação difícil no futuro se não investirmos em Educação. E diria mais: para suportarmos a nova condição econômica do país, recursos financeiros e tecnológicos não bastam. Investir em talentos passou a ser fator de competitividade para o nosso desenvolvimento. É preciso desenvolver mais competências.

Países como a China e Coreia, que obtiveram forte crescimento econômico e tecnológico nas últimas décadas, incluíram Educação e formação profissional como itens estratégicos de desenvolvimento de longo prazo.  No Brasil isso não ocorreu. O senhor considera que o empresariado pode contribuir com isso?
Não só pode como deve. Acredito que o empresário tem a obrigação de contribuir para capacitação profissional. A indústria já dá uma importante contribuição mantendo instituições de referência como Sesi e Senai.

Mas, é necessário que o empresário tenha conhecimento sobre essas escolas e se integre mais a esse processo, incentivando seus funcionários a se beneficiar dessa capacitação o que, no final, beneficiará não só o colaborador como também a empresa. Criar essa sinergia é exatamente o intuito do Fórum que estamos realizando hoje.

Qual a principal dificuldade das micro e pequenas empresas em investir na capacitação de seus funcionários?
Sabemos que as indústrias enfrentam alta taxa tributária e juros que impactam sua competitividade. Mas não há outro caminho. É preciso investir em competências e em talentos para manterem-se competitivas. E isso é válido para empresas de todos os portes.

Nesse Fórum convidamos escritórios de contabilidade que, na prática, executam o trabalho de Departamento Pessoal para as pequenas empresas. Os empresários devem exigir desses escritórios uma consultoria mais focada na gestão de Recursos Humanos. E para isso eles podem contar com todas as ferramentas e serviços do Sesi e Senai.

As pequenas indústrias, com poucos funcionários, que necessitam dos cursos tecnológicos do Senai, podem se unir a outras pequenas empresas do mesmo setor e solicitarem, juntas, um módulo específico dos cursos do Senai para esse grupo.

Elas podem utilizar também o Sistema do Capital Humano, uma plataforma online, por meio do qual localizam as escolas e cursos de sua região ou cidade, entre outros dados importantes. Para utilizar esse serviço basta acessar o site do Sistema Fiesp no item Capital Humano. É gratuito e acessível para todas as indústrias.

Investir em Capital Humano implica em vários aspectos, como educação tecnológica, inclusão social e de pessoas com deficiências (PCDs) e até qualidade de vida e cultura.  Quais as informações e serviços sobre esses tópicos serão disponibilizados para as empresas durante o Fórum?
O Fórum está abordando temas pertinentes à visão moderna de RH e das relações de trabalho. Estamos mostrando o Sesi e o Senai como ferramentas para tornar as empresas mais competitivas e oferecendo atendimento exclusivo com os responsáveis dessas escolas.

Convidamos representantes do Ministério do Trabalho e Emprego e do INSS para esclarecer as dúvidas das empresas sobre a aplicação da Lei de Cotas e a melhor forma de implementá-la.

Contamos também com a participação dos profissionais da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-SP) que trazem informações específicas à gestão de Recursos Humanos, como os entraves encontrados ao longo do processo e a nova visão do papel do Capital Humano nas empresas.



Capital Humano 1: Sesi e Senai são fundamentais para superar dívida com Educação, comenta ministro do Trabalho

Os programas de Educação básica e de qualificação profissional, oferecidos pelo Sesi e pelo Senai, respectivamente, são exemplos para todas as instituições do país, afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Daudt Brizola Neto, na abertura da edição 2012 do Fórum Capital Humano – Ferramentas de Desenvolvimento e Competitividade.


Brizola Neto: Sesi e Senai são parceiros na execução
de politicas que oferecem educação para população

O encontro reuniu gestores de recursos humanos da indústria e especialistas do setor para discutir como aproveitar melhor a formação Educacional e qualificação profissional.


“O Sesi e o Senai são parceiros fundamentais nesse desafio que o Estado tem de superar essa dívida secular com Educação. São parceiros justamente na execução de politicas que oferecerem educação para nossa população”, afirmou Brizola Neto a jornalistas após participar da abertura do evento.

O Fórum, que ocorreu na sede do Sistema Fiesp na terça (2/10/2012), é fruto do Projeto Capital Humano, elaborado pelo Departamento de Ação Regional (Depar) do Sistema.

“O objetivo principal é aperfeiçoar as diversas ações da Fiesp implementadas a partir do Ciesp, Sesi e Senai, todos envolvidos na formação educacional e na capacitação profissional num esforço único e orquestrado”, afirmou Sylvio Alves de Barros Filho, diretor-titular do Depar.


Aquecimento do emprego
Na saída do Fórum Capital Humano, o ministro do Trabalho e Emprego afirmou que a tendência é de um reaquecimento da economia e dos empregos. Brizola Neto, no entanto, preferiu não traçar estimativas.

“Mesmo menores, o Brasil tem conseguido produzir saldos positivos na geração de emprego mês a mês. O mês passado realmente saiu um pouco da curva de trajetória que nós esperávamos”, afirmou Brizola Neto, ao comentar dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

De acordo com levantamentos do órgão do Ministério do Trabalho, a economia brasileira gerou 100.938 vagas formais de emprego em agosto, resultado 46,99% inferior em comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram criados 190.446 empregos na série sem ajuste sazonal.

“Agosto foi um pouco decepcionante. Agora, a tendência é de um reaquecimento da economia. Os indicadores mostram principalmente os setores que foram desonerados estão respondendo bem e a expectativa é de um aquecimento dos empregos”, assegurou o ministro.

Emprego na indústria
Se a geração de empregos formais totais no país mostra números positivos, a indústria, por outro lado, amarga queda na criação de postos de trabalho em meio a uma recuperação moderada da atividade econômica.

Segundo apuração do Sistema Fiesp, a indústria paulista fechou agosto com 8,5 mil vagas a menos em relação a julho e deve encerrar 2012 com ao menos 80 mil demissões.

De janeiro a agosto de 2012, indústria gerou 23,5 mil empregos, com uma variação praticamente estável, positiva em 0,9% com relação ao mesmo período de 2011. Esta é a variação percentual mais baixa, com exceção de 2009, ano da crise, quando o indicador registrou queda de 2,9% no acumulado daquele ano.



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Metrologia: Senai-PE abre vagas para atualização profissional de laboratórios

Quem trabalha em laboratório sabe da necessidade de manter-se atualizado para o melhor desempenho e cuidados com a segurança nesse ambiente. É para colaborar com a formação desse profissional que a Rede Metrológica de Pernambuco (Remepe) está promovendo neste mês de outubro cursos voltados para a Qualidade em Laboratório NBR ISO/IEC 17025 e Educação Ambiental em Laboratório.

Na próxima semana (8 e 9/10/2012), será realizado o curso Qualidade em Laboratório NBR ISSO/IEC 17025. Na pauta, os critérios gerais para a capacitação técnica dos laboratórios de ensaio e subsídios para a compreensão da importância do processo da implantação da qualidade nos serviços laboratoriais. O investimento é de R$ 500.

O curso Educação Ambiental em Laboratório será ministrado na semana seguinte (16 e 17/10/2012) e será voltado para embasar a necessidade de se implementar uma educação ambiental tomando como referência a norma ISO 14001, discutir os vários cenários de educação ambiental nos mais diversos níveis de organização, além de apresentar projetos de educação ambiental implementados e seus pontos fortes. Os interessados realizarão o investimento
De R$ 470.

Para a inscrição, os interessados deverão enviar ficha de inscrição preenchida à Remepe via vieira@pe.senai.br. Clique aqui para saber mais, ou ligue 81 3202-9324.



Banda extra larga: projeto vai levar rede de fibra ótica a todas as cidades paranaenses


O Sistema Fiep e a Companhia de Energia do Paraná (Copel) vão colocar em prática o projeto BEL-i9. A proposta é fomentar o desenvolvimento social, econômico, científico e tecnológico, gerando conteúdos e aplicações para as redes de banda extra larga da Copel. Deverão ser instalados nove laboratórios na sede Jardim Botânico do Sistema Fiep (Cietep) que atuarão no desenvolvimento de conteúdos digitais, aplicações e serviços para as redes de banda larga.

Segundo o diretor-geral do projeto, Marcos Pessoa, o projeto terá início imediato, mesmo sem a instalação da estrutura física. A estrutura necessária para o projeto deverá ser licitada até o final de outubro e a previsão é que até o final de 2012, todos os municípios do Paraná sejam atendidos pela rede de fibra ótica.

Dentre as possibilidades do BEL-i9 para o setor produtivo, estão a integração dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) de todo estado, a criação de produtos especiais para os setores industriais e o desenvolvimento de aplicações para tornar mais eficiente a operação das empresas. “São muitas oportunidades que o Paraná está tendo a partir de agora, em novas tecnologias e na atração de mais investimentos”, avaliou o presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo.


Cursos em Minas Gerais: Senai-MG abre quase 13 mil vagas para 2013

O Senai de Minas Gerais está aceitando inscrições até 11 de outubro para o processo seletivo para 2013 em cursos de aprendizagem e técnico. Os candidatos serão selecionados por meio de provas de matemática e português.

São mais de 80 cursos, com 12.614 vagas, sendo 9.832 para programas de aprendizagem e 2.782 em formação técnica. As provas ocorrerão em 10 de novembro nas unidades do Senai. As inscrições serão realizadas somente pela internet.


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