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Brizola Neto: Sesi e Senai são parceiros na execução
de politicas que oferecem educação para população
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O encontro reuniu gestores de recursos humanos da indústria e especialistas do setor para discutir como aproveitar melhor a formação Educacional e qualificação profissional.
“O Sesi e o Senai são parceiros fundamentais nesse desafio que o Estado tem de superar essa dívida secular com Educação. São parceiros justamente na execução de politicas que oferecerem educação para nossa população”, afirmou Brizola Neto a jornalistas após participar da abertura do evento.
O Fórum, que ocorreu na sede do Sistema Fiesp na terça (2/10/2012), é fruto do Projeto Capital Humano, elaborado pelo Departamento de Ação Regional (Depar) do Sistema.
“O objetivo principal é aperfeiçoar as diversas ações da Fiesp implementadas a partir do Ciesp, Sesi e Senai, todos envolvidos na formação educacional e na capacitação profissional num esforço único e orquestrado”, afirmou Sylvio Alves de Barros Filho, diretor-titular do Depar.
Aquecimento do emprego
Na saída do Fórum Capital Humano, o ministro do
Trabalho e Emprego afirmou que a tendência é de um reaquecimento da economia e
dos empregos. Brizola Neto, no entanto, preferiu não traçar estimativas.
“Mesmo menores, o Brasil tem conseguido produzir
saldos positivos na geração de emprego mês a mês. O mês passado realmente saiu
um pouco da curva de trajetória que nós esperávamos”, afirmou Brizola Neto, ao
comentar dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com levantamentos do órgão do Ministério
do Trabalho, a economia brasileira gerou 100.938 vagas formais de emprego em
agosto, resultado 46,99% inferior em comparação com o mesmo mês do ano passado,
quando foram criados 190.446 empregos na série sem ajuste sazonal.
“Agosto foi um pouco decepcionante. Agora, a
tendência é de um reaquecimento da economia. Os indicadores mostram
principalmente os setores que foram desonerados estão respondendo bem e a
expectativa é de um aquecimento dos empregos”, assegurou o ministro.
Emprego na indústria
Se a geração de empregos formais totais no país
mostra números positivos, a indústria, por outro lado, amarga queda na criação
de postos de trabalho em meio a uma recuperação moderada da atividade
econômica.
Segundo apuração do Sistema Fiesp, a indústria
paulista fechou agosto com 8,5 mil vagas a menos em relação a julho e deve
encerrar 2012 com ao menos 80 mil demissões.
De janeiro a agosto de 2012, indústria gerou 23,5
mil empregos, com uma variação praticamente estável, positiva em 0,9% com
relação ao mesmo período de 2011. Esta é a variação percentual mais baixa, com
exceção de 2009, ano da crise, quando o indicador registrou queda de 2,9% no
acumulado daquele ano.
Fonte Sistema Fiesp