Mais de 40 milhões de brasileiros ingressaram na
classe C nos últimos sete anos. O crescimento, de quase 65%, fez essa camada
social passar a representar 54% da população, ou 103 milhões de pessoas. As
classes D e E, por sua vez, somam 95 milhões de habitantes, também ansiosos por
tomar parte no processo que tem permitido a inclusão de novos segmentos sociais
no mercado de consumo.
O mercado da base da pirâmide oferece um contexto
promissor para o desenvolvimento de modelos de negócios inovadores – que podem
ser replicados em outros mercados ou mesmo levados ao topo da pirâmide. A
inovação disruptiva permite, ainda, atender à camada do público que hoje
simplesmente não tem acesso ao consumo, por não encontrar opções no mercado.
Para capitalizar estas oportunidades, entretanto, é preciso adotar um
pensamento ampliado, que permita levar ao novo público não só produtos e
serviços, mas também o acesso a demandas novas de infraestrutura, informação e
serviços básicos.
Com o evento Inovação: Novas Forças do Mercado
Brasileiro, em 26 de outubro, em São Paulo, a revista Brasileiros, por meio de
sua divisão Seminários Brasileiros, e a consultoria de inteligência sobre a
base da pirâmide Plano CDE vão mostrar modelos inovadores e lucrativos que
criam soluções para atender a estes mercados. As alternativas encontradas pelo
setor privado e pelos governos contribuem para o crescimento sustentável e de
longo prazo do país – mas exigem um olhar atento à inovação e ao uso democrático
do conhecimento como agente de transformação nacional.
Entre os palestrantes já confirmados no evento,
estão o gerente de Oportunidades para a Maioria do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), Luiz Ros, e o presidente do banco Gerador, Paulo Dalla
Nora, que irá contar sua experiência na concessão de empréstimos a pequenos e
médios empreendedores, com o apoio do BID, para fomentar negócios que tenham
condições de melhorar as condições de vida de populações de baixa renda.
Entre as soluções criativas e viáveis a serem
apresentadas no seminário, encontram-se também cases internacionais que apontam
caminhos e abrem oportunidades junto ao mercado da base da pirâmide. Somam-se
exemplos nacionais de grandes empresas que promovem a capacitação e educação
financeira de jovens e microempreendedores informais, além de novas plataformas
e modelos de negócios que viabilizam o acesso a informação, serviços de saúde,
instrumentos financeiros e educação.
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