sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Open house: Samaúma vai levar o Mundo Senai ao interior do Amazonas

O Senai vai promover nos dias 27 a 29 de setembro em todo o país a abertura de suas unidades à visitação pública. No Amazonas, o barco-escola Samaúma também participa da campanha Mundo Senai, cujo objetivo é divulgar cursos, serviços, tecnologias e a importância da Educação profissional e tecnológica para a competitividade da indústria do Brasil.

Os amazonenses poderão visitar as instalações e participar de atividades sobre as ações desenvolvidas em cinco unidades operacionais da organização em Manaus, três Agências de Treinamento no interior do estado e no Samaúma.

Foto Senai do Amazonas
O coordenador do barco-escola, Saulo Ramos (foto), será o anfitrião da unidade móvel fluvial no sábado (29/9/2012), em Maués, município distante 268 quilômetros de Manaus.

“Esperamos receber cerca de 300 maueenses para conhecer o Samaúma, unidade pioneira do Senai que dissemina a educação profissional pelos rios da Amazônia. Vamos apresentar nossas oficinas embarcadas e estamos planejando uma feira cultura com a exposição de trabalhos desenvolvidos pelos alunos, mostrando o que já aprenderam ao longo dos 16 cursos em andamento no município”.

O barco-escola conta com tripulação máxima de 14 multiprofissionais, sendo marinheiros, instrutores e administrativos, que contribuem com a formação profissional da população ribeirinha por onde chega, aporta e permanece por 45 dias.

Neste ano, o Samaúma certificou 1.648 alunos nos municípios de Novo Airão, São Gabriel da Cachoeira, Barcelos e Manaquiri. As atividades realizadas pela unidade fluvial contam com a parceria da Petrobras, Prefeituras atendidas, Schneider, Amanco, Sebrae e SESI. Segundo o coordenador do barco-escola, a meta é atender mais de 400 maueenses até outubro.

O Mundo Senai no Amazonas chegará a às Agências de Treinamento de Itacoatiara, a 234 quilômetros da capital, e de Parintins, a 369 quilômetros distantes de Manaus, no dia 28. No dia 29, o evento ocorrerá na Agência de Iranduba, município próximo da capital, a 22 quilômetros.

Na agenda nesses municípios oficinas, palestras, distribuição de kits informativos de cursos nas modalidades de iniciação, aprendizagem, qualificação e aperfeiçoamento profissional nas áreas de informática, administrativo, mecânica, construção civil, alimentos, confecção do vestuário, refrigeração, madeira/móvel, transporte pesados, atendimento ao cliente, entre outros ações.

Educação e tecnologia: Brasil pode perder R$ 115 bilhões por falta de profissionais de tecnologia da informação


Se a escassez de profissionais qualificados no setor de tecnologia da informação (TI) persistir, o Brasil pode deixar de arrecadar R$ 115 bilhões em receitas, em 2020, por causa da falta de profissionais. O alerta é da gerente do Observatório Softex, Virginia Duarte, durante a abertura da recente Rio Info.

A estimativa se baseia na publicação Software e Serviços de TI – A indústria brasileira em perspectiva, em que o observatório faz uma análise do mercado de trabalho de TI, considerando faixa etária, o perfil do profissional, carreira, condições de contratação, modelo de negócio, nível de escolaridade e remuneração.

“É um apanhado do perfil do profissional e do mercado”, disse à Agência Brasil a gerente da Softex, associação gestora do Programa para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com foco no desenvolvimento de mercados e em aumentar a competitividade da indústria brasileira de software e TI. “O quadro mostra que vai existir uma escassez [de profissionais] e ela é tanto quantitativa como qualitativa. Tem a ver com as competências que se espera do profissional do futuro”.

Virginia Duarte acrescentou que já existe uma distância entre os profissionais esperados pelas empresas e o contingente formado nas instituições de ensino.

De acordo com a gerente, se o quadro não mudar, o déficit de receitas, em decorrência da falta de profissionais de TI, atingirá R$ 115 bilhões em 2020, levando em consideração valores de 2010.“Isso [déficit] é um mínimo, só se baseando na escassez do profissional de TI”.

Para evitar o colapso, é necessário dobrar a quantidade atual de profissionais na área até 2020, tanto de nível superior como de técnicos. Atualmente, existem um milhão de profissionais contratados formalmente (incluindo assalariados, sócios e cooperados), desconsiderando o mercado informal.

A receita média do setor tende a crescer 8,5% ao ano, excluindo uma possível falta de mão de obra, informou Virginia. Para acompanhar esse ritmo, estima-se ser necessário crescimento anual de 13% na quantidade de profissionais dedicados ao desenvolvimento de software e TI. Em bancos, no comércio e nas telecomunicações, segmentos que usam programas de computador e TI, a demanda por novos profissionais é da ordem de 5% ao ano.

Diante da dificuldade de captar alunos e interessados nos cursos profissionalizantes e de nível superior, uma alternativa para evitar a escassez de mão de obra é a qualificação dos atuais profissionais, aprimorando as competências do funcionário e os processos internos.

“O foco tem sido muito na tecla de formar gente, no sentido quantitativo. Essa é uma vertente importante, mas existe outra, que é a discussão de produtividade e qualidade”, apontou Virginia. Ela ponderou que melhorar da produtividade pode significar a demanda por menos profissionais. “É um plano B para você resolver a questão da necessidade de gente.”

Fonte Agência Brasil


Robótica: mostra nacional vai premiar trabalhos de estudantes de todos os níveis de escolaridade

A Mostra Nacional de Robótica está programada para o período de 17 a 21 de outubro, em Fortaleza, e ocorrerá simultaneamente às competições Brasileira e Latino-Americana de Robótica, voltadas para estudantes de nível superior; às finais da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que envolvem 50 mil alunos do ensino fundamental, médio e técnico de todo o país; ao Simpósio Latino-Americano de Robótica e ao 1º Simpósio Brasileiro de Robótica.

De acordo com o professor Alexandre Simões, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), um dos coordenadores da mostra, o objetivo é “que a gente divulgue ciência e tecnologia para os jovens, de uma forma geral, e promova o reconhecimento dos jovens talentos”. O evento pretende também estimular os jovens para a área da engenharia “que, sabidamente, não vai ter profissionais em número suficiente na próxima década, ante o crescimento do Brasil”.

Veja como foi a edição de 2011 da Mostra



O interesse demonstrado pelo público levou à prorrogação, até nesta sexta (14/9/2012), das inscrições para a mostra. As inscrições devem ser feitas pelo www.mnr.org.br. Esta é a segunda vez que o evento ocorre no país, ressaltou Simões.

As inscrições estão abertas a estudantes dos níveis fundamental, médio, técnico, superior, pós-graduandos ou pesquisadores de qualquer instituição do país com trabalhos na área da robótica. A ideia, acrescentou o professor, é que a mostra seja o mais inclusiva possível, funcionando como um fórum para professores e alunos. Podem ser inscritos trabalhos sob vários formatos, como vídeo, por exemplo, e também no modelo tradicional de artigos científicos, mais usado por estudantes do ensino superior e da pós-graduação, informou o coordenador.

Os prêmios para os melhores trabalhos englobam desde certificados de menção honrosa até a distribuição de 48 bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no valor de R$ 100 por mês, para estudantes do ensino fundamental e médio. São distribuídas também passagens para que grupos possam participar da mostra presencial. Simões esclareceu que os alunos que forem contemplados com as bolsas do CNPq terão um ano para aprimorarem seus trabalhos, para apresentá-los na mostra de 2013.

A Mostra Nacional de Robótica é promovida pelo CNPq, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica (SEB) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com apoio da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e da Sociedade Brasileira de Automática (SBA).

De acordo com o professor, a expectativa é que a edição deste ano supere o resultado registrado no ano passado, quando 200 instituições e mais de 300 estudantes participaram da mostra, realizada em São João del-Rei, em Minas Gerais.        

Fonte Agência Brasil
Economia: novo presidente do Ipea diz que qualidade da Educação é o maior desafio para a política pública

O economista Marcelo Neri (foto), empossado em 12/9/2012, em Brasília, como presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), quer aumentar a participação do órgão como formulador e assessor dos ministérios para concepção e monitoramento de políticas públicas, especialmente na área da Educação. “Essa é a política pública que mais gera efeito sobre as outras”.

Segundo Neri, a preocupação é fazer os “dois brasis” avançarem: o país que ainda tem um grande passivo (grande número de analfabetos, pessoas com baixa escolaridade e má qualidade do ensino); e o país que, para crescer, precisa de força de trabalho qualificada. “O Brasil velho e Brasil do futuro têm que andar juntos”.

O economista diz que o gargalo de profissionais capacitados ocorre em todos os setores, inclusive entre os segmentos menos qualificados (empregadas domésticas, operários da construção civil e trabalhadores da agricultura) – o que já pode ser sinal da elevação do padrão de vida e aspirações das camadas mais baixas na distribuição de renda. “É um bom apagão no sentido de que o Brasil vai ter que mudar suas tecnologias”.

Neri, que admite “não ter nascido no Ipea, mas ter sido criado no instituto”, avalia que o órgão tem “massa crítica” e “uma tradição impressionante” para reflexão sobre os problemas socioeconômicos e pretende orientar o Ipea para que ajude o país a “avançar mais na vertical”.

Segundo Neri, continua ocorrendo um movimento de ascensão social verificado nos últimos anos, mas que ainda não foi bem captado pela pesquisa social. “Há mais coisas acontecendo no Brasil do que os nossos olhos conseguiram enxergar até agora”, disse, após citar os impactos do Programa Brasil Carinhoso, da queda da mortalidade, o crescimento da renda dos analfabetos e a elevação do padrão de vida dos 20% mais pobres de forma mais acelerada do que ocorre na China, na Rússia e na Índia (os países que, com o Brasil, formam o Bric, bloco das economias emergentes).

O estudo desses fenômenos podem gerar surpresas entre os pesquisadores do Ipea. “Do ponto de vista do pesquisador, o Brasil é um país que oferece todas as surpresas. A gente acha aquilo que não esperava achar. Para o pesquisador, o grande momento não é quando você confirma o que esperava achar, mas quando descobre algo que não sabia”.

Fonte Agência Brasil


TV e criança: programas infantis alteram o desenvolvimento dos pequenos
Um em cada quatro brasileiros acredita que os desenhos e programas infantis ajudam o desenvolvimento de crianças de 0 a 3 anos, de acordo com pesquisa divulgada pelo Ibope.


Fonte Reporter Brasil Online


terça-feira, 11 de setembro de 2012


Educação por competência: Senai-SC vai consolidar proposta de atividades desafiadoras em seus cursos


Já conhecidos pelo viés prático, os cursos do Senai de Santa Catarina estão cada vez mais voltados para o desenvolvimento de competências. Desde o início do ano, docentes e profissionais de apoio pedagógicos trabalham juntos para elaboração e implementação das denominadas Situações de Aprendizagem, que são atividades desafiadoras, interdisciplinares e contextualizadas, que estimulam o aluno a tomar decisões e testar hipóteses.

As Situações de Aprendizagem são uma forma de consolidar a metodologia de formação profissional com base em competências, utilizada pelo Senai. Este ano, estão sendo realizados pilotos nos cursos técnicos de Eletrotécnica e de Modelagem do Vestuário. A intenção é que, até 2017, a prática faça parte das atividades dos cursos de todos os níveis oferecidos pelo Senai-SC, dinamizando o processo de ensino e de aprendizagem.

Nesse processo, o aluno passa a ter um papel mais ativo, de buscar o conhecimento, tendo a orientação e complementação do docente, quando necessário. Com isso, professor passa a atuar como um mediador do processo de ensino e aprendizagem. "Sentimos que o aluno se envolve mais nas atividades, o que o torna mais motivado e ajuda a reduzir a evasão dos cursos", ressalta o coordenador pedagógico do Senai de Jaraguá do Sul, Cláudio Olívio Piotto.

Em Jaraguá do Sul, docentes de diversas unidades curriculares do curso técnico de Eletrotécnica se uniram para planejar as Situações de Aprendizagem. O desafio colocado aos alunos foi de criar usinas elétricas que utilizassem fontes renováveis de energia. À medida que cumpriam as atividades propostas – que envolveram estudos de normas de segurança, compreensão de conceitos de energia e uso de instrumentos de medição – os alunos eram avaliados quanto ao desenvolvimento de capacidades previstas no desenho curricular do curso. A avaliação durante o processo possibilitou aos docentes dar o feedbacks imediatos e retomar os conhecimentos necessários.

A metodologia de formação profissional com base em competências adota uma prática pedagógica que emprega estratégias de ensino ativas, desenvolvendo no aluno a iniciativa e a pró-atividade como ferramentas para resolver situações desafiadoras. Com isso, conduz o aluno a um processo de autoformação e o ajuda a alcançar a autonomia.

Inovação e tecnologia: programa vai atender empresas de confecção de MS de olho na competitividade


No âmbito do Programa Sebraetec, que oferece serviços de inovação e tecnologia para empresários, o Senai, a ApexBrasil, o Sebrae/MS e o Sindivest/MS (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário, Tecelagem e Fiação de Mato Grosso do Sul) lançaram, ontem à noite (10/09), na sede da FatecSenai Campo Grande, o Programa de Qualidade e Produtividade para o Setor de Confecções, atendendo a 10 empresas do segmento. Serão abordados os temas design, processo produtivo, modelagem e gestão de custos, por meio de serviços de capacitação, diagnóstico técnico e consultoria.

Para o gerente de tecnologia e inovação do Senai-MS, Dax Peres Goulart, o objetivo principal dessa ação é contribuir para o aumento da competitividade das indústrias de confecção do Estado. “A consultoria vem somar conhecimento para as empresas e funcionários no intuito de elevar a capacitação, e consequentemente, aprimorar a produtividade com a melhora da qualidade do processo produtivo”. Goulart explica ainda que os serviços de consultoria estão sendo realizados por uma equipe de técnica da FatecSenai e do Cetiqt, centro de referência do Senai para o setor, instalado do Rio de Janeiro.

A colaboradora da unidade de atendimento da ApexBrasil-MS, Flávia Bertoni Mazzaro, ressalta a necessidade de fortalecer as empresas para o mercado interno, tornando-as mais adequadas para competir no mercado externo. “Percebe-se que as empresas não exportam, porque desconhecem o ambiente internacional e também por haver uma inadequação do próprio mercado interno. Então, o intuito desse programa é incrementar a competitividade internamente, que é o primeiro passo primordial para que as empresas se tornem interessantes e adequadas para competir no acirrado mercado internacional.”

A analista técnica da unidade de indústria do Sebrae/MS, Cintia Guedes, explica que o Sebraetec é um instrumento que permite ampliar o acesso das microempresas e empresas de pequeno porte à inovação e tecnologia, promovendo a competitividade e o desenvolvimento sustentável. “Isso contribui para a redução de desperdícios, aumento da produtividade e também da lucratividade, além da adequação de produtos para competir no mercado interno e externo”, disse, lembrando que o Sebraetec tem um diferencial, pois o programa oferece acesso facilitado às soluções tecnológicas com subsídio de 80% do valor da consultoria.

O diretor do Sindivest/MS, Claudio Braz Salomão, destacou que a consultoria vem atender a uma demanda das empresas de confecção, a fim de suprir uma deficiência de profissionalização. “Há uma carência no processo de produtividade, ou seja, é importante levar esse conhecimento para as empresas para que elas possam de adequar, elevando o nível de competitividade com a melhora da produtividade, do rendimento, e logo, com o resultado final mais positivo”, afirmou.

A assessora de atendimento empresarial do Senai, Adriane Salazar, explica que a consultoria se divide em três etapas: oficina tecnológica de capacitação, diagnósticos nas empresas e consultoria, sendo que serão abordados os focos de processo produtivo, custos e indicadores, modelagem e produtos. “Essas empresas estarão recebendo as metodologias e tecnologias por meio dessa consultoria, que proporcionará um diferencial no desenvolvimento do setor na região de Campo Grande”, ressaltou.

Durante o lançamento do programa, o consultor do Cetiqt, Luís Cláudio de Almeida Leão, deu início as aulas da oficina tecnológica sobre processo produtivo, oferecendo informações às empresas para que elas possam adotar sistemas de trabalho otimizados. “De hoje (10/9/2012) até quinta, serão trabalhados os temas relacionados à confecção industrial, à visão estratégica, à supervisão, ao alicerce, à matéria-prima e ao controle de número de peças produzidas. Ela também prossegue na próxima segunda.”

Leão acrescenta ser fundamental o empresário mudar de atitude, desde a mudança da cor do ambiente de trabalho, pois influencia em todo clima, até a entrega do produto, na casa do consumidor. “É preciso pensar nos detalhes”, declarou, pontuando que irá trabalhar durante as aulas métodos inteligentes de costura, além de simulação de produção e treinamento cruzado. Para ele, o funcionário dentro da empresa deve ter conhecimento de diversas funções para que a capacitação se torne mais completa.

Rodrigo da Costa, de 38 anos, proprietário da Planet Bordados, levou funcionários de todas as áreas da empresa para que eles possam se inteirar do processo. “É buscar mais informações para que possamos nos aperfeiçoar e conseguir solucionar os problemas que encontramos no dia a dia”, disse. A funcionária da Ki Bella, Daiane Rodrigues, de 31 anos, também acredita que entender todo o processo de produção é importante para o seu trabalho. “Isso vai me ajudar a conhecer melhor todas as áreas de atuação dentro da fábrica, e quem sabe me tornar mais capacitada para diversificar minha função”.



Bolsas de pesquisa: Canadá inscreve alunos brasileiros para intercâmbio científico

Esta oportunidade de estágio de pesquisa, remunerado, no Canadá, é aberta a alunos com destaque acadêmico, do terceiro e quarto ano de graduação universitária. O Acordo-Quadro para Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação, entre o Canadá e o Brasil, entrou em vigor em 2010 e uma das premissas é fortalecer as parcerias acadêmicas, intercâmbios e programas de cooperação financiados por ambos os governos.

O Mitacs Globalink de estágio de pesquisa recebeu a primeira turma em 2009. Atualmente opera com 29 universidades canadenses, em parcerias com Brasil, China, Índia e México. O programa recebeu quase 40 alunos brasileiros em 2012, mas a meta para o próximo ano é receber mais de 375 estudantes internacionais, de diversas áreas acadêmicas.

As inscrições para as bolsas de pesquisa do programa Mitacs Globalink - 2013 devem ser feitas viawww.mitacs.ca/globalink. Os requisitos básicos são:
  • O programa somente aceita os melhores alunos.
  • Os pretendentes serão selecionados pelo critério de excelência acadêmica, pela avaliação das cartas de referência, justificativa de inscrição, a média das notas (deve ser> 8 / 10), e excelência numa disciplina específica.
  • Os estudantes deverão ficar no Canadá por 10/12 semanas, trabalhando em tempo integral como pesquisadores, sob a supervisão de um professor canadense.
  • Embora haja diversas oportunidades para alunos das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, estudantes de todos os cursos podem participar do programa.
  • As inscrições exigem a apresentação de duas cartas de referência, e o histórico escolar digitalizado.
Esta experiência fortalece a rede de pesquisadores entre o Brasil e o Canadá, abrindo aos alunos oportunidades para trabalhar sob a supervisão de pesquisadores canadenses, colaborar com pesquisadores internacionais em universidades de prestígio reconhecido, e fortalecer seus conhecimentos por meio de seminários de desenvolvimento profissional, apresentações de diversas indústrias, e sessões de networking durante a conferência anual do programa Globalink.

Clique aqui para saber mais, ou envie via globalink@mitacs.ca

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Educação leva fábrica da Audi para o México


A Audi anuncia a construção de uma nova fábrica em San José Chiapa (184 km da Cidade do México), no Estado de Puebla, no México. A decisão foi tomada após mais de 12 regiões analisadas. Entre os critérios que pesaram na escolha, estão condições locais, logística, infraestrutura, colaboradores qualificados e qualidade de vida. "Com a unidade, estamos preenchendo requisitos elementares da nossa estratégia de crescimento global e expandiremos nossas operações nas Américas", afirma Rupert Stadler, presidente mundial da Audi AG.

SUVs que substituirão Q5 serão feitos no México

Essa região é base para abastecer os demais mercados mundiais. As obras começam já no próximo ano, mas a produção começa apenas em 2016. A nova fábrica terá capacidade de produção anual de 150 mil veículos. Nela serão feitos os sucessores do utilitário esportivo Q5. Assim que os acordos forem assinados, a preparação do local em São José Chiapa terá início, provavelmente até o final deste ano.

A decisão abre a possibilidade para que modelos da marca premium, que mantém acordo de importação com o México, cheguem ao Brasil a preços mais acessíveis, como já ocorre com veículos de outras marcas, como Fiat, Ford, Volkswagen e Chevrolet.

"Parabenizamos a Audi pela escolha e temos certeza de que o local oferece as melhores condições para o cumprimento dos objetivos estratégicos da empresa", diz Rafael Moreno Valle, governador de Puebla. "A nova fábrica no México será a mais moderna da fabricante alemã no que diz respeito aos métodos de produção e utilização de recursos", completa Frank Dreves, vice-presidente mundial de produção da Audi AG.

Contou muito para a escolha do local a proximidade com universidades conceituadas e faculdades de tecnologia avançada. "Na região da futura fábrica é possível encontrarmos candidatos bem qualificados, além de escolas reconhecidas internacionalmente", diz Thomas Sigi, vice-presidente mundial de Recursos Humanos da Audi AG. "Boas condições de Educação para os filhos de nossos futuros funcionários que trabalharão conosco no México são essenciais."

Fonte Carpress


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Não ao desperdício: trabalhadores de companhias de águas e saneamento aprendem como evitar perdas de água em curso do Senai


Agora é a vez de um grupo de 200 funcionários da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), de 111 municípios do estado, aprender medidas que podem ser adotadas para evitar perdas de água em redes de abastecimento. O curso é realizada a distância, pelo Senai de Santa Catarina, que venceu um edital de licitação.

Esse programa já treinou 504 pessoas de companhias de abastecimento de água de todo o país, em programas em parcerias com entidades como a Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae).

O coordenador do núcleo Ambiental do Senai de Blumenau, Rodrigo de Bortoli, explica que a média nacional de perda de água tratada é de aproximadamente 30%. "As principais razões estão relacionadas a perdas por vazamento, leitura inadequada de medidores de vazão e transbordo em reservatórios. E em um momento em que se teme tanto a escassez de água, essa questão passa a ter importância tanto econômica quanto ambiental".

Na pauta do curso as principais causas das perdas encontradas nesses sistemas, relacionando-as às medidas de controle necessárias para combatê-las. Na metodologia de ensino a distância desenvolvida pelo Senai os alunos estudam em ambiente virtual de aprendizagem e contam com o acompanhamento de um docente especialista na área e material didático digital. No decorrer do curso, os alunos realizam exercícios de aprendizagem, participaram de chats e tiram dúvidas. 



Da Fórum: diretora de universidade mexicana defende ações afirmativas e cita exemplo brasileiro



A diretora-geral do Instituto Politécnico Nacional do México, professora Yoloxóchitl Bustamante Diez, fez uma defesa enfática de políticas de ação afirmativa para ingresso nas instituições de ensino superior do seu país. Segundo ela, em um mundo marcado pela diversidade cultural, as instituições de ensino superior precisam refletir o contexto da multiculturalidade. Para ela, Educação não é apenas transmissão de conhecimentos, mas fundamentalmente processos de socialização sucessiva de gerações. Por isto, é preciso socializar as gerações nos contextos multiculturais.

A fala da diretora ocorreu na abertura do III Foro Internacional de Multiculturalidad, realizado na Cidade do México, evento que este blogueiro participou na semana passada [final de agosto de 2012]. A diretora citou, como exemplo positivo, a aprovação pelo Congresso brasileiro, da lei que institui as cotas sociais e raciais nas universidades federais brasileiras. Outra medida importante lembrada pela diretora-geral foi o projeto das universidades interculturais no México.

Estas instituições de ensino superior têm como objetivo principal a formação de intelectuais comprometidos com o desenvolvimento local – para isso, o sistema de ingresso procura refletir a diversidade étnico-cultural da região, bem como os projetos desenvolvidos priorizam temas vinculados às demandas da comunidade. Como o programa é recente, a diretora afirmou não ter ainda elementos para avaliar a sua eficácia.

De qualquer forma, vai ficando nítido que o modelo clássico de universidade de formação de uma elite intelectual dissociada da realidade e que se legitima única e exclusivamente pela erudição e pelo repertório acumulado perde espaço. A luta pelas ações afirmativas feita pelo movimento negro brasileiro está impondo a discussão de um novo modelo de universidade. Infelizmente, percebe-se, ainda, a pequena participação de organizações não ligadas diretamente ao movimento anti-racista neste debate – entidades estudantis, de docentes e de servidores das universidades não colocaram este tema no centro das suas agendas políticas.

A organização Educafro lançou um mapa das ações afirmativas nas instituições de ensino superior (IES). Segundo levantamento da entidade, atualmente 129 IES tem sistemas de ações afirmativas, que vão desde cotas sociais e raciais a bônus ou outros mecanismos de atendimento especial para determinados segmentos. Segundo a entidade, o número grande de instituições que adotou este mecanismo é fruto da pressão do movimento negro organizado pela democratização do acesso ao ensino superior.



Cursos em Rondonópolis: Senai abre 560 vagas em programas, na maioria, gratuitos

O Senai de Rondonópolis, em Mato Grosso, oferece diferentes oportunidades de qualificação e especialização profissional para quem busca conhecimentos aplicados ao mercado. Estão abertas as matrículas em cursos voltados tanto para aqueles que precisam conquistar uma profissão quanto para pessoas que já tem formação e querem incrementar o conhecimento.

São 530 vagas gratuitas na área têxtil e vestuário: Auxiliar de Costureiro, Corte de Confecção Industrial para Malha, Corte de Confecção Industrial para Tecido Plano, Costura Industrial de Camisetas, Costura Industrial de Tecido Plano, Costureiro Industrial Polivante, Desenhista de Moda, Modelagem Industrial para Tecido Plano, Modelagem Industrial para Malha, Modelista e Cortador de Confecção Industrial para Tecido Plano e Malha.

Na área de automação de sistemas de segurança predial, estão abertas 15 vagas para a especialização básica Eletricista de Automação Predial, com foco na instalação de sistemas de segurança patrimonial. O curso é para profissionais que atuam com instalação e manutenção de equipamentos e dispositivos de automação e sistemas elétricos em segurança eletrônica predial.

Na área de metalmecânica, o curso tem 15 vagas na especialização em Programador e Operador de Torno a CNC, cujo objetivo é preparar os profissionais, com conhecimento e prática em tornearia convencional, a executar operações básicas de programação e execução automatizada do equipamento, que vem sendo adquirido e utilizado pelas indústrias do município, aumentando a demanda das empresas por profissionais qualificados neste ramo.

Saiba mais: 66 2101-5000/5003/5004.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O ensino em debate: A Educação Proibida


Por Gisele Teixeira

Um dos filmes de maior recorde de público em Buenos Aires nas últimas semanas se chama A Educação Proibida, do diretor argentino Germán Doin.

Em pouco mais de duas semanas, foram 605 projeções independentes em cerca de 20 países, mais de 2,8 milhões de reproduções na web, 300 mil downloads e 55 mil fãs no Facebook (dados de domingo).

Tudo isso para um documentário de duas horas e meia sobre um tema que geralmente não dá grande bilheteria: a Educação.


O diretor tem apenas 24 anos e o projeto foi todo financiado coletivamente por 704 pessoas que colocaram US$ 62.700 para viabilizar as mais de 90 entrevistas com educadores de oito países.

O filme mescla animação, dramatização com voz em off, entrevistas e uma história de ficção para questionar o atual sistema educativo no Ocidente. Criado há mais de 200 anos, mantém até hoje uma estrutura vertical, baseada na competição, divisão de idades, classes obrigatórias, currículos desvinculados da realidade e sistema de prêmios e castigos.

Longe de responder às necessidades e desejos dos pequenos, a escola hoje é um estacionamento de crianças, onde elas ficam sendo adestradas até o momento de trabalhar. Se algum não se adapta ao sistema, fracassa. O que não se vê é que não é o estudante que fracassa, e sim o sistema que está mal pensado, resume um dos entrevistados, o investigador chileno Carlos Muñoz.

O documentário também se propõe a discutir outros modelos de ensino as experiências proibidas - como a logosofia, Montessori, Waldorf, Killpatrick e Paulo Freire, para citar alguns. Todos estão detalhados no site do filme, onde também se pode baixar o documentário ou vê-lo on line.

O diretor não defende nenhum método específico, somente pensar a educação retirando o professor e os conteúdos do centro da cena e colocando aí o aluno, com seus desejos e aptidões individuais. Esquecer a ideia de disciplina, autoridade e competência, e a substituir por respeito, liberdade e amor.

Em entrevistas ao jornal Página 12, Germán Doin afirma que tem duas teses para o sucesso do filme, uma pessimista e outra positiva. A primeira é que se trata de um fenômeno das redes sociais. A segunda, que há uma necessidade urgente de falar sobre educação.

No momento em que o prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, instala um 0800 nas escolas públicas para denunciar atividades de cunho político entre os estudantes, não tenho a mínima dúvida sobre qual das duas opções está correta. O tema está na pauta. Por sorte.
Fonte DoLadoDeLá


Da Carta Capital: escola e cidadania*


Por Luiz Gonzaga Belluzzo

A Educação é cláusula pétrea do credo iluminista-republicano. Não há de existir cidadania sem Educação universal e pública. Sem ela estariam seriamente arriscadas a liberdade e a igualdade. O ideal da Educação para todos nasceu comprometido com o projeto de autonomia do indivíduo, o que supõe capacidade de compreensão do cidadão, enquanto titular de direitos e fonte do poder republicano.

Os fortes clamores que circulam pelo Brasil e pelo planeta em prol da Educação quase sempre estão inspirados numa versão bastarda dos valores originais do humanismo iluminista. Eles sublinham as exigências impostas pelas engrenagens da economia. A chamada Teoria do Capital Humano, por exemplo, cuida de atribuir os diferenciais de crescimento entre países e o agravamento das desigualdades à maior ou menor eficácia dos sistemas educacionais. A experiência dos países asiáticos (Japão, Coreia, Taiwan, China) é invocada como a comprovação da importância da Educação para o crescimento acelerado da produtividade da mão de obra, aquisição de vantagens comparativas dinâmicas e melhor distribuição de renda.

“Trate de conseguir boa Educação ou será um dos derrotados pela marcha do progresso.” Este é o desafio que os senhores do mundo lançam aos que lutam por bons empregos. Seria estúpido negar o papel da Educação enquanto instrumento da qualificação técnica da mão de obra. Mas os últimos estudos internacionais sobre emprego, produtividade e distribuição de renda mostram o óbvio: a boa Educação é incapaz de responder aos problemas criados pelos choques negativos que vulneram as economias contemporâneas.

Exemplos: desindustrialização, reestruturação das empresas imposta pela intensificação da competição, crise fiscal e perda de eficiência do gasto público. Em suma, se esses fatores reais do crescimento falham, a Educação naufraga como força propulsora do emprego e da distribuição de renda. A Europa e os Estados Unidos estão aí para demonstrar que pouco vale ter gente mais “empregável” se a economia patina e não cria novos empregos.

A visão simplória e simplista da educação obscurece a tragédia cultural que ronda o Terceiro Milênio. A especialização e a “tecnificação” crescentes despejam no mercado, aqui e no mundo, um exército de subjetividades mutiladas, qualificadas sim, mas incapazes de compreender o mundo em que vivem. Os argumentos da razão técnica dissimulam a pauperização das mentalidades e o massacre da capacidade crítica.

Na sociedade contemporânea esses trabalhos são executados pelos aparatos de comunicação de massa apetrechados para produzir o que Herbert Marcuse chamou de “automatização psíquica” dos indivíduos. Os processos conscientes são substituídos por reações imediatas, simplificadoras e simplistas, quase sempre fulminantes e esféricas em sua grosseria. Nesses soluços de presunção opinativa, a consciência inteligente, o pensamento e os próprios sentimentos desempenham um papel modesto.

Os indivíduos mutilados executam os processos descritos por Franz Neumann, em Behemoth, o livro clássico sobre o nazismo: “Aquilo contra o que os indivíduos nada podem – e que os nega – é justamente aquilo em que se convertem.” O mundo da vida aparece sob a forma farsista de um conflito entre o bem e o mal, objetivado em estruturas que enclausuram e deformam as subjetividades. A indignação individualista e os arroubos moralistas são expressões da impotência que, não raro, se metamorfoseia em violência. Convencidas da universalidade do seu particularismo, as “boas consciências” distribuem bordoadas nos que estão no mundo exatamente como eles, só que do lado contrário.

O domínio do espaço público pelos aparatos de comunicação procede à sistemática lobotomia das capacidades subjetivas que ensejam a crítica e resistem à manipulação. Trata-se de um procedimento de neutralização das funções de contestação massacradas pela publicidade travestida de informação.

Essa engrenagem entrega-se aos labores de remover quaisquer resíduos de razão crítica que os indivíduos livres porventura consigam preservar. Na sociedade de massa é preciso não sentir o que se “pensa”, nem “pensar” o que se sente. A educação dos iluministas, da República e da Democracia nasceu com o propósito de rejeitar essas forças que, nas palavras de Marshall Berman, “transformam a ação humana em repetições ­rançosas de papéis pré-fabricados, reduzindo os homens a indivíduos médios, reproduções de tipos ­ideais que incorporam todos os ­traços e qualidades de que se nutrem as comunidades ilusórias”.
*Luiz Gonzaga Belluzzo é economista e professor, consultor editorial de CartaCapital.


Tecnologia e inovação: Itajubá receberá laboratório de alta tensão e potência


O Senai-MG e o Governo de Minas vão instalar o Centro Empresarial de Desenvolvimento e Inovação da Indústria Elétrica e Eletrônica (Cediiee). O empreendimento será construído pelo Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de Minas Gerais (Sinaees) e pela Kema, multinacional do setor, em Itajubá. O espaço, que será um laboratório de testes de alta tensão e potência, estará pronto em janeiro de 2016.

A previsão de investimentos para a construção do Cediiee é de R$ 128,5 milhões, e vai atender a crescente demanda por ensaios e testes, que não é suprida totalmente pelos atuais laboratórios brasileiros. A localização estratégica do laboratório, no Sul de Minas, é estratégia: “fica entre os dois maiores centros fabricantes de equipamentos do Brasil, Minas Gerais e São Paulo, e em uma cidade produtora de conhecimento para o setor, com a presença de uma Universidade Federal”, explica o presidente do Sistema Fiemg, Olavo Machado Junior.

O governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, ressaltou a economia da região. “O laboratório estará em um local onde a indústria agrega valor ao que produz”, afirmou. Para ele, o estado ganhará em tecnologia e em inovação. Ele destacou ainda a importância da presença do Senai-MG na liderança do projeto.

O projeto do laboratório, investimento de R$ 7,4 milhões, será feito pela Kema, empresa norte-americana e holandesa, especializada em energia e sustentabilidade.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Visualizações