sexta-feira, 15 de março de 2013

Tecnologia e inovação: Nicolelis “Criamos outra forma de comunicação entre cérebros”

Neste domingo (10/3/2013), a CNN americana dedicou o seu The Next List, programa que trata de inovação científica e tecnológica, ao Instituto Internacional de Neurociências de Natal (IHNN), no Rio Grande do Norte, e às pesquisas desenvolvidas pelo neurocientista e professor Miguel Nicolelis.

Para realizar o novo experimento toda a tecnologia teve de ser transferida da Duke para o IINN. Segundo Nicolelis, esse trabalho é o primeiro de uma série que vai mostrar que a história do ‘apagão’ científico do Instituto de Natal é uma falácia (Foto Divulgação)

Durante 30 minutos (21 sem os comerciais), o The Next List o destacou o pioneirismo do cientista brasileiro: ”a pesquisa que pode fazer o milagre de permitir que tetraplégicos voltem a andar”.

E apresentou o projeto de IINN como um modelo revolucionário de fazer ciência. Nicolelis trabalha na Universidade Duke, em Durham, nos EUA, e no IINN, do qual é fundador.

Pela segunda vez, em 11 dias, o IINN ultrapassa as nossas fronteiras.

A primeira foi em 28 de fevereiro (2013), quando a revista Scientific Reports, do grupo Nature, publicou estudo do grupo liderado por Nicolelis, do qual fazem parte Miguel Pais Vieira, Mikhail Lebedev e Jing Wang (os três da Duke) e Carolina Kunicki (do IINN).

Pela primeira vez, pesquisadores conseguiram conectar eletronicamente os cérebros de pares de ratos, permitindo que os animais se comunicassem diretamente para solucionar tarefas comportamentais simples.

Como teste final do sistema, os cientistas ligaram os cérebros de dois animais que estavam a milhares de quilômetros de distância: um na Duke e outro no IINN. A equipe criou a chamada interface cérebro-cérebro, quebrando o paradigma da área interface cérebro-máquina.

“Nós criamos outra forma de comunicação entre cérebros de animais”, explica Nicolelis. “Nossos estudos anteriores já tinham nos convencido de que o cérebro é muito mais plástico do que pensávamos. E esta nova pesquisa mostrou uma capacidade totalmente inédita de adaptação do cérebro, uma tamanha plasticidade cerebral que ninguém esperaria nem tinha medido ainda.”

Continue lendo a reportagem publicada no Viomundo


quinta-feira, 14 de março de 2013

Royalties do petróleo: nova lei será publicada nesta sexta-feira


A presidenta Dilma Rousseff promulgou na noite desta quinta (14/3/2013) a nova lei que trata da distribuição dos royalties do petróleo, após o Congresso Nacional ter derrubado os vetos da presidenta a parte do texto original. A íntegra da nova lei será publicada na edição de sexta (15/3/2013) do Diário Oficial da União.

O texto aprovado por deputados e senadores sobre as novas regras de distribuição dos royalties do petróleo teve origem no Senado e foi relatado pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Na votação na Câmara, os deputados rejeitaram substitutivo apresentado pelo relator da matéria, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), e aprovaram o texto original do Senado. A proposta recebeu então 142 vetos da presidenta Dilma Rousseff. Os vetos desagradaram os parlamentares dos estados não produtores de petróleo.

Os parlamentares do Rio de Janeiro e do Espírito Santo entraram com mandados de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada, para reverter a derrubada dos vetos. Os estados produtores também reagiram e anunciaram entrar com ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) no STF assim que a lei fosse promulgada.

Pela lei, a União tem sua fatia nos royalties reduzida de 30% para 20%. Os estados produtores terão redução de 26,25% para 20%. Os municípios confrontantes (que fazem divisa com os produtores) sofrerão a seguinte redução: de 26,25% passam para 17% e chegam a 4% em 2020. Os municípios afetados pela exploração de petróleo também sofrerão cortes: de 8,75% para 2%. Em contrapartida, o percentual a ser recebido pelos estados e municípios não produtores saltará de 8,75% para 40%.



Pesquisa e Inovação: Embrapii vai promover "casamento" entre instituições de pesquisa e empresas privadas, diz Dilma Rousseff


A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quinta (14/3/2013) que a Empresa Brasileira para Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) será a responsável por promover o “casamento” entre instituições públicas de pesquisa e inovação e empresas privadas. A criação da empresa foi anunciada hoje juntamente com o Plano Inova, que pretende tornar as empresas brasileiras mais competitivas no mercado global por meio da inovação tecnológica e aumento da produtividade.

“Vamos estabelecer uma parceria, praticamente um casamento. A Emprapii é um dos locais desse casamento. Terá um papel fundamental, um local de articulação das nossas relações, e isso fará muita diferença para todos nós”, disse Dilma a uma plateia de empresários durante reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), no Palácio do Planalto (Foto Antonio Cruz/ABr)

A presidenta ressaltou que os recursos serão investidos após análise do comitê gestor da Embrapii, formado pela Casa Civil, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministério da Fazenda e pela Secretaria de Micro e Pequena Empresa (SMPE). “Nenhuma agência do governo tem autorização, a partir de agora, para tratar como se fora seu o recurso da inovação. Esse recurso é algo a ser decidido de forma compartilhada. Essa questão é absolutamente essencial quando se trata desse plano. É nisso que consiste o grande salto que nós tivemos.”

Ao todo, R$ 32,9 bilhões serão aplicados em 2013 e 2014 e beneficiarão empresas de todos os portes dos setores industrial, agrícola e de serviços. Para a presidenta, a inovação é essencial para o país. “Inovar para o Brasil é uma questão de estar à altura do seu potencial.”

O presidente do Sistema Indústria, Robson de Andrade, disse que o desafio das medidas anunciadas pelo governo federal é alavancar o desenvolvimento tecnológico do país. “O pacote é positivo. O Brasil precisa desenvolver tecnologia e inovar para que a nossa indústria possa ser mais competitiva não só no mercado interno, mas principalmente no exterior.”

Segundo Andrade, a iniciativa muda a lógica atual de universidades buscarem parceria com empresas. “Agora, a empresa tem a capacidade de ter o recurso e buscar o centro tecnológico ou a universidade para trabalharem juntos”, analisou.

As linhas de financiamento serão executadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que serão lançados editais em várias áreas, como petróleo e gás, etanol e saúde, chamando projetos da iniciativa privada.

“É essa combinação que vai gerar uma demanda de empréstimos na linha de inovação que vai permitir dobrar a escala do que a gente já está fazendo hoje”, disse Coutinho. Segundo ele, atualmente, o BNDES investe R$ 5 bilhões para programas de pesquisa e inovação.



Responsabilidade social: lideranças industriais debatem práticas de gestão sustentável


“Hoje não existe mais condições de uma empresa não ser responsável em todos esses níveis.” A afirmação é do presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, feita na abertura do encontro Plataforma Liderança Sustentável, para mais de 160 lideranças industriais do Paraná, na terça-feira (12/3/2013), em Curitiba. Campagnolo também destacou questões sociais e ambientais, além da parceria entre a Plataforma e o Sistema Fiep, por meio do Sesi, para reunir as empresas que estão aplicando, ou já aplicaram, o conceito de sustentabilidade em seus negócios.

O tema de destaque discutido no encontro girou em tornou da inserção do conceito de sustentabilidade nos negócios das empresas. O evento ainda contou com palestras de executivos de grandes organizações, como Paulo Nigro, presidente da Tetra Pak, e Marise Barroso, presidente da Masisa, além do idealizador do encontro, Ricardo Voltolini, presidente da empresa Ideia Sustentável: Estratégia e Inteligência em Sustentabilidade. O Sesi/PR foi parceiro do encontro, que ocorreu na sede do Sistema Fiep, no Jardim Botânico.

“O objetivo deste evento é fazer com que as empresas tenham um momento de reflexão a respeito de sua forma de gestão e de como conduzir seu planejamento estratégico, fazendo com que o capital social tenha destaque na organização”, observou o superintendente do Sesi/PR, José Antonio Fares.

Ricardo Voltolini ressaltou o papel do líder enquanto agente fundamental da mudança. “Quando existe a presença de um líder apaixonado pelo tema, essa evolução para a sustentabilidade se processa mais rápido”.

A importância de envolver as lideranças para promover a sustentabilidade nos negócios vem de uma constatação de Voltolini, a partir de uma pesquisa realizada em 2008, com 50 grandes executivos no Brasil. O estudo demonstrou que a postura da liderança era a variável mais importante no conjunto de variáveis comuns às empresas que tinham avançado mais em relação à sustentabilidade. De acordo com os conceitos da Plataforma, os líderes em sintonia com a sustentabilidade são aqueles que respeitam valores como a diversidade, o meio ambiente, a transparência e a ética nas organizações.

“A sustentabilidade conduz automaticamente à inovação. E quando você faz diferente, você então faz com que a sua marca seja vista também de maneira diferente”, observou Marise Barroso.

Para Paulo Nigro, a sustentabilidade é uma transformação contínua, mas que vale a pena em todos os aspectos. “Uma coisa é muito importante destacar: invistam nesse processo e o resultado virá”.


Inovação tecnológica: Governo cria Embrapii para fomentar cooperação entre empresas nacionais


O governo federal anuncia nesta quinta (14/3/2013) a criação da Empresa Brasileira para Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que visa a fomentar o processo de cooperação entre empresas nacionais, principalmente pequenas e médias, e instituições tecnológicas ou instituições privadas sem fins lucrativos voltadas a pesquisa e desenvolvimento (P&D).

A Embrapii será uma organização social (OS) e tem investimentos previstos de R$ 1 bilhão para este e o próximo ano. Os recursos vêm do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e dos parceiros envolvidos. A iniciativa do governo será implementada por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ministério da Educação (MEC).

O centro baiano será uma das três primeiras unidades da rede Embrapii  (Foto Divulgação)

“[A Embrapii] Nada mais é do que uma estrutura ágil que vai fazer o casamento entre as demandas das empresas. Um agente para estabelecer a química, um catalisador que vai estabelecer uma química entre a demanda empresarial e a infraestrutura tecnológica. Foca na demanda industrial e também um estímulo às instituições de P&D existentes no país”, disse o ministro do MCTI, Marco Antonio Raupp, durante reunião da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), no Palácio do Planalto, com a presença da presidenta Dilma Rousseff.

A nova organização é inspirada nos moldes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), considerada uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento e destaque do país no setor do agronegócio. O projeto piloto da Embrapii envolve o Instituto Nacional de Tecnologia, do Rio de Janeiro, na área de biotecnologia, o Instituto de Pesquisa Tecnológica, de São Paulo, em energia e saúde, e o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), do Senai da Bahia.



Financiamento do ensino: MP que destina receita dos royalties à Educação começa a ser revista

Com a derrubada do veto presidencial ao projeto de lei que trata da nova distribuição dos royalties do petróleo, a Medida Provisória 592/12, que destina a receita dos royalties e recursos do Fundo Social do Pré-Sal para a Educação, terá que ser editada. Além de destinar 100% dos royalties à Educação, a MP preenche lacunas deixadas pelos vetos e torna-se alvo de disputas políticas e de pressões de movimentos sociais. A primeira audiência sobre o tema ocorre hoje (14/3/2013), na comissão mista formada para analisar a medida.

O relator da proposta, deputado Carlos Zarattini (PT-SP) explica que os episódios recentes reconfiguram as discussões sobre o tema. "A derrubada do veto nos dá um novo cenário. A medida ainda pode mudar e não temos uma discussão objetivada", diz.

A questão da redistribuição deve ser retirada do texto já que, com a derrubada do veto, vale a proposta aprovada no ano passado, que determina uma divisão mais equânime dos recursos entre os estados produtores e não produtores. A comissão vai esperar ainda o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do mandado de segurança que contesta a legalidade da sessão do Congresso Nacional que derrubou os vetos da presidenta Dilma Rousseff à nova lei dos royalties do petróleo.

As discussões envolverão também os municípios, que questionam a destinação desses recursos integralmente para a Educação e alegam outras deficiências nas cidades. Já os movimentos sociais ligados à Educação acreditam que os recursos serão insuficientes.

A MP vincula ao setor 100% das receitas com os royalties do petróleo dos novos contratos da área de concessão, firmados após 3 de dezembro de 2012, data da publicação da medida. Além disso, serão destinados à Educação 50% dos rendimentos do Fundo Social do Pré-Sal.

"O que a gente quer é a vinculação de 100% das receitas dos poços já concedidos. Os novos contratos são feitos a longo prazo, dificilmente chegarão recursos dessa fonte. Além disso, [queremos] 50% do Fundo Social e não apenas dos rendimentos. Existe uma diferença muito grande entre o principal e o que rende", diz Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Em um artigo, ele exemplifica: "vamos supor que em 2016 o Fundo Social do Pré-sal contabilize R$ 10 bilhões e seus rendimentos gerem R$ 1 bilhão adicional, totalizando R$ 11 bilhões. Seguindo o texto da MP 592/2012, a área da Educação receberia R$ 500 milhões naquele ano, valor inferior ao gasto com o dia da prova do Enem".

Outra questão levantada por Cara é a de que o Fundo Social ainda precisa de regulamentação pelo Ministério da Fazenda. Por meio da assessoria, a pasta informa apenas que o projeto está "em andamento" e não informa prazos para que o fundo esteja regulamentado.

Para especialistas, a proximidade das eleições estaduais leva o debate para um nível político. O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) no Rio de Janeiro Omar Mourão, especialista em geopolítica, petróleo e gás, diz que há uma tendência de que os estados produtores consigam, por meio do STF, a retomada dos royalties e que a Educação serviria como uma justificativa: "Trata-se de uma jogada política. Os parlamentares representantes dos estados produtores tentarão sensibilizar com a questão da Educação. Acredito que os recursos não fazem tanta diferença em matéria de custo para o setor. Mas isso será utilizado nas campanhas".

Por outro lado, o governo acredita que a aprovação da MP é a "única saída" para garantir o cumprimento da meta de investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em Educação, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE) que direciona as políticas para a área nos próximos 10 anos.

Em diversas ocasiões, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu a destinação dos recursos para o setor. “No Orçamento, o dinheiro só entra se tiver definida uma fonte. Como, dificilmente, o Congresso vai aprovar aumento de impostos para poder garantir esse aumento de recursos para Educação e, como não temos margem para tirar de outras áreas, o melhor caminho é encontrar uma fonte viável e que aumente cada vez mais a receita", afirmou após reunião com a presidenta Dilma Rousseff no ano passado.



terça-feira, 12 de março de 2013

Meio ambiente: pesquisa prova que jovens brasileiros estão dispostos a lutar por causas ambientais

A preocupação com os danos causados pelo homem ao planeta aumentou consideravelmente nos últimos tempos e a juventude se diz mais consciente quanto a seus atos. Para confirmar a veracidade desta informação, o Nube realizou pesquisa com a seguinte questão: Qual seu envolvimento com meio ambiente?

52% dos participantes da pesquisa disseram ter o hábito constante de reciclar o lixo (Foto Fora do Eixo/Flickr)
O estudo foi realizado entre 11 e 22 de fevereiro de 2013 e contou com a participação de mais de 1.200 pessoas, entre 15 e 26 anos. Dentre as quatro opções de resposta, com 52,85% dos votos, a alternativa “Tenho hábito de reciclar lixo diariamente” foi a grande vencedora.

Para a analista de treinamento do Nube, Rafaela Gonçalves, a alta porcentagem reflete uma adaptação/mudança na forma de lidar com o meio ambiente. “Para a nova geração é muito claro o fato de a sustentabilidade depender de pequenas ações, como realizar descartes em locais corretos, utilizar as lixeiras de coleta seletiva, reaproveitar materiais, economizar água”, comenta.

Em segundo lugar, com 21,42%, se sobressaiu o “consumo de marcas ecologicamente corretas”, demonstrando a necessidade das grandes corporações investirem em produtos sustentáveis. “É uma nova tendência, um ciclo onde se envolve a responsabilidade ambiental da empresa produtora e a consciência do consumidor na hora de comprar”, explica Rafaela.

Com 17,51%, ou 224 votos, a “postagem de mensagens nas redes sociais” foi a terceira colocada. Mas, é preciso ter em mente o fato de somente comentar sobre o assunto não ser suficiente. “Estar engajado nessas causas já é um primeiro passo, mas mudar hábitos simples pode surtir muito mais efeito”, destaca a analista.

Por fim, ficaram os movimentos sociais, com 8,21%. Para Rafaela, eles são fortes alavancadores de discussão e representam uma forma de unir um grupo para uma mesma causa. “Muitas pessoas não têm ideia de como podem fazer a diferença, quando o assunto é preservação do meio ambiente”, explica. Portanto, participar de eventos do tipo auxilia a encontrar formas de solucionar ou minimizar os impactos ambientais.

O resultado mostra uma maior atenção dos jovens com as causas ambientais, mas demonstra como ainda existe uma longa jornada em direção a um mundo melhor.



Tecnologia e sustentabilidade: Rio de Janeiro vai sediar a 13ª Conferência Mundial de Pesquisa em Transporte

Realizada pela primeira vez na América Latina, a Conferência Mundial de Pesquisa em Transporte terá como sede da sua 13ª edição a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A América Latina é um continente econômica e socialmente dinâmico, em que o setor dos transportes é um fator vital para o desenvolvimento. O encontro tem como objetivo promover o intercâmbio e a cooperação entre a comunidade técnica, científica e profissional da região.

Clique aqui para saber mais sobre a Conferência

A Conferência, que ocorrerá de 15 a 18 de julho, tem o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação para a Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, universidades federais e do estado, a Associação Brasileira de Investigação em Transportes e Educação (Anpet) e operadores de transportes e infraestrutura.

Segundo os organizadores do evento, o Rio de Janeiro foi escolhido porque é um lugar de interesse para pesquisadores de transporte. O Brasil, o B do grupo Brics, formado por países em desenvolvimento, está passado por importantes transformações e sendo preparado para novos investimentos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.



Tecnologia RFID: Cimatec desenvolve sistema de identificação por rádio frequência

Centro difusor de tecnologia do Senai da Bahia, o Cimatec vem desenvolvendo a RFID, processo de identificação automática por ondas de rádio frequência, capaz de registrar e restaurar dados remotamente. Esta tecnologia utiliza etiquetas para identificação automática de produtos, equipamentos ou pessoas. As etiquetas são conectadas a uma antena acoplada a um microchip, pelo qual é possível ler e registrar remotamente todas as informações necessárias à identificação do produto e sua logística.

Veja como funciona:



Ao passar o produto pelo leitor, ele é automaticamente identificado por ondas de radio frequência quando os dados colhidos são enviados e processados instantaneamente por um sistema integrado em rede. A tecnologia RFID é capaz de identificar diversos produtos simultaneamente de maneira rápida e eficaz economizando tempo e reduzindo custos.

O Cimatec produz sistemas e soluções de alta tecnologia, incluindo o RFID, com diversas aplicações para facilitar o dia a dia das pessoas: Monitoramento de velocidade de veículos; Controle de acesso de veículos em edifícios; Controle de acesso de fluxo de pessoas em edifícios, Controle de acesso a locais restritos; Monitoramento de grupos em cursos e eventos; Inventário de bens e equipamentos de forma rápida e prática.

Áreas de atuação
  • Processos de Fabricação (usinagem, conformação mecânica, soldagem)
  • Transformação de Plásticos (materiais e ensaios)
  • Metrologia; Gestão da Produção
  • Logística e Qualidade
  • Desenvolvimento de Produto (design, engenharia de produto, prototipagem)
  • Automotiva
  • Automação industrial (mecatrônica, eletrônica e potência)
  • Manutenção Industrial (preditiva, caldeiraria, manutenção mecânica)
  • Certificação Profissional
Clique aqui para saber mais sobre o Cimatec.


segunda-feira, 11 de março de 2013

Projetos inovadores: Conferência Anpei abre inscrições para o Call for Cases


A XIII Conferência Anpei abriu as inscrições para o Call for Cases, processo para colher e selecionar casos de sucesso referentes a inovação. A proposta é concretizar com exemplos as boas praticas em pesquisa, desenvolvimento e inovação no Brasil entre empresas e instituições científicas e tecnológicas (ICTs), e que serão apresentados no evento. Em 2013, a maior conferência anual sobre inovação no Brasil será realizada no início de junho (3 a 5/6/2013), no Centro de Convenções de Vitória.

Com o tema Inovação Competitiva e Aberta: Transformando o Brasil, a Conferência Anpei compartilha práticas e difunde a cultura de inovação. As submissões poderão ser feitas até a próxima sexta (15/3/2012). As avaliações serão feitas por um grupo técnico e serão concluídas até 30 de abril.

Para participar, empresas devem preencher o formulário disponível no http://anpei.org.br/intranet/xiiiconferencia/call-for-cases/cases/ e anexar a ele resumo estendido do case que pretende apresentar. O documento deve conter os dados de identificação da empresa e contatos do responsável pela proposta

Os três cases mais expressivos serão mostrados em sessões plenárias, enquanto os demais integrarão as sessões paralelas, organizadas por temas. Todos os cases aprovados constarão ainda dos Anais da XIII Conferência Anpei.

“Os cases serão avaliados segundo a aderência ao tema geral do evento, os resultados da inovação, a clareza do texto, a originalidade e replicabilidade da solução, o ineditismo e o interesse público”, explica Mario Barra, coordenador da XIII Conferência Anpei. Segundo ele, cada critério tem um peso diferenciado para a nota final.

Na XII Conferência Anpei, realizada em 2012 na cidade de Joinville, Santa Catarina, foram selecionados 35 cases entre 83 inscritos. “Em 2011, na Conferência em Fortaleza (CE), analisamos 72 cases e 41 foram aprovados. A cada ano temos mais interessados em compartilhar suas experiências e aprendizados na Conferência Anpei, mostrando o sucesso do Call for Cases”, afirma. As apresentações dos cases de sucesso na XIII Conferência Anpei serão feitas nos dias 4 e 5 de junho.

Saiba mais: 11 3842-3533, com Ana Paula Andriello (apandriello@anpei.org.br) ou Débora Paes (debora@anpei.org.br).

Ciência e engenharia: jovens estudantes participam de feira na Poli-USP com 330 projetos


A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) sediará de amanhã até quinta (12 a 14/3/2013), a 11ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). Promovido anualmente pelo Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Poli, o evento procura despertar nos jovens o interesse pela ciência, estimulando a criatividade, inovação e empreendedorismo entre estudantes do ensino fundamental, médio e técnico, entre 14 e 20 anos. A entrada é gratuita.

Clique aqui para saber tudo sobre a Febrace

O evento tem o patrocínio da Petrobras, desde 2006, dentro de sua política de investimentos em ciência, inovação e formação de novos talentos. Na quarta (13/3/2013), às 11h, Antonio Damião Ros, técnico de inspeção de equipamentos e instalações sênior, ai falar sobre o Programa Profissões do Futuro, desenvolvido pela Companhia com o objetivo de informar e estimular jovens a optarem pelo ensino técnico.

Os 330 projetos selecionados foram desenvolvidos por 740 estudantes do ensino básico, com o apoio de 291 professores. São soluções alternativas, muitas vezes inovadoras, para problemas da sociedade. Entre alguns dos exemplos, estão: biodigestor para fezes de cães, estufa sustentável programável, iogurte enriquecido com casca de ovo, lixeira inteligente e microscópio caseiro. Os trabalhos estão classificados nas categorias de Engenharia, Ciências Exatas e da Terra, Humanas, Sociais Aplicadas, Biológicas, da Saúde e Agrárias.

Os finalistas foram escolhidos entre 1.898 trabalhos submetidos diretamente pelos estudantes ou indicados pelos organizadores das 65 feiras afiliadas – mobilizando mais de 22.500 estudantes. No evento, os projetos serão avaliados por uma comissão julgadora. Os autores dos melhores trabalhos ganharão diversos prêmios – de medalhas a bolsas de iniciação e estágios. Também serão selecionados nove estudantes para representar o Brasil na Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel (Intel Isef), que neste ano será em Phoenix, Arizona, Estados Unidos, de 12 a 17 de maio. Os melhores, em suas respectivas categorias, serão premiados em cerimônias realizadas nos dias 15, na tenda do evento, e no dia 16, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP.





Do Estadão: intercâmbio nacional tem pouca adesão


Universidades enviam apenas 18 alunos por ano, em média, para estudar em outra instituição do país pelo programa de mobilidade

Enquanto o Brasil envia bolsistas do Ciência sem Fronteiras para estudar em algumas universidades estrangeiras de pior qualidade, instituições federais de ponta têm vagas disponíveis que não são preenchidas no programa de intercâmbio estudantil que existe dentro do país. Por desconhecimento e pouca divulgação nas instituições, menos de 1% dos universitários brasileiros participa do Programa Nacional de Mobilidade Estudantil, criado há seis anos.

O levantamento dos dados foi feito pelo Estado após consultar 12 instituições federais de referência nas cinco regiões do Brasil, já que inexistem dados consolidados do programa. As universidades consultadas são representativas. Elas concentram quase 40% do orçamento total de 2013 repassado às 59 federais.

"Mesmo sendo uma amostra, o resultado do levantamento confirma a nossa percepção de que o programa, mesmo sendo muito importante, é pouco utilizado", diz Gustavo Balduíno, secretário executivo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), gestora do programa.

Clique aqui para ler a reportagem completa.


domingo, 10 de março de 2013

Pesquisa e inovação: programa quer estimular presença feminina em carreiras ligadas à ciência e tecnologia

Noventa e duas estudantes do ensino médio, vindas de todas as regiões do país, participaram na semana passada (5/3/2013) da abertura do Programa Science Camp – Elas nas Ciências, destinado a estimular vocações femininas para a carreira científica e tecnológica. Elas vão passar uma semana em Manaus, na sede do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), referência mundial em biologia tropical, e instituição que realiza, há quase 60 anos, estudos científicos do meio físico e sobre as condições de vida na região.

A iniciativa é uma parceria do CNPq e da Embaixada dos Estados Unidos, que está custeando as passagens aéreas
(Foto Marcello Casal Jr/ABr)

As estudantes ouviram palestras, na sede do CNPq, sobre as possibilidades da inserção da mulher no mundo científico. O diretor de Cooperação Internacional do órgão, Manoel Neto, lembrou que a presença das mulheres é pequena na área de engenharia e também escassa na maioria dos segmentos científicos. O estímulo a uma adesão maior a essas áreas, segundo ele, não deve ser feito porque faltam homens para o setor, mas para dar oportunidade de encontrar novas potencialidades e despertar vocações entre as mulheres.

Conselheiro da Embaixada dos Estados Unidos, o ministro Todd Chapman destacou que o governo norte-americano tem interesse em manter a cooperação para o aprendizado científico. A iniciativa foi impulsionada, segundo ele, pela conversa que o presidente Barack Obama manteve sobre o assunto, quando esteve no Brasil há 2 anos, com a presidenta Dilma Rousseff. Chapman relatou que os Estados Unidos desenvolvem iniciativas semelhantes para apoiar jovens estudantes que queiram entrar na área científica e tecnológica.

A estudante Diana Cunha, de Manaus, ainda está cursando o terceiro ano do ensino médio e diz que estímulos são positivos para quem ainda não sabe o que vai fazer no futuro. Ela diz que na região amazônica a participação da mulher na área científica é maior em ciências biológicas, mas acredita que pode ser expandida para outras áreas e chegar a postos de liderança, onde só há a presença masculina. A estudante de biologia Eduarda Lopes, da Paraíba, está curiosa em relação à área científica, embora admita que só entrou para o curso porque o acesso era mais fácil. Ela diz que gostaria de fazer engenharia química e que a participação da mulher na área científica na Região Nordeste é pequena.



De O Globo: ‘É parte do trabalho educar estudantes para bons resultados nos testes’


Professor de universidade inglesa, Christopher Day explica como o êxito das escolas depende de seus gestores

Ao longo dos últimos 20 anos, o pesquisador inglês Christopher Day tem se dedicado a pesquisas sobre gestão nas escolas. O interesse pela Educação surgiu na sala de aula, quando era aluno e escolheu seguir o magistério porque teve péssimos professores.

Decidiu que queria ser melhor que eles. Hoje, como professor emérito da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, coordena um estudo em 20 países, sobre como é a liderança em colégios de sucesso. O Brasil pode aumentar esta lista em breve.

Clique aqui para ler a entrevista.


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