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A iniciativa é uma parceria do CNPq e da Embaixada dos Estados Unidos, que está custeando as passagens aéreas (Foto Marcello Casal Jr/ABr) |
As estudantes ouviram palestras, na sede
do CNPq, sobre as possibilidades da inserção da mulher no mundo científico. O
diretor de Cooperação Internacional do órgão, Manoel Neto, lembrou que a
presença das mulheres é pequena na área de engenharia e também escassa na
maioria dos segmentos científicos. O estímulo a uma adesão maior a essas áreas,
segundo ele, não deve ser feito porque faltam homens para o setor, mas para dar
oportunidade de encontrar novas potencialidades e despertar vocações entre as
mulheres.
Conselheiro da Embaixada dos Estados
Unidos, o ministro Todd Chapman destacou que o governo norte-americano tem
interesse em manter a cooperação para o aprendizado científico. A iniciativa
foi impulsionada, segundo ele, pela conversa que o presidente Barack Obama
manteve sobre o assunto, quando esteve no Brasil há 2 anos, com a presidenta
Dilma Rousseff. Chapman relatou que os Estados Unidos desenvolvem iniciativas
semelhantes para apoiar jovens estudantes que queiram entrar na área científica
e tecnológica.
A estudante Diana Cunha, de Manaus, ainda
está cursando o terceiro ano do ensino médio e diz que estímulos são positivos
para quem ainda não sabe o que vai fazer no futuro. Ela diz que na região
amazônica a participação da mulher na área científica é maior em ciências
biológicas, mas acredita que pode ser expandida para outras áreas e chegar a
postos de liderança, onde só há a presença masculina. A estudante de biologia
Eduarda Lopes, da Paraíba, está curiosa em relação à área científica, embora
admita que só entrou para o curso porque o acesso era mais fácil. Ela diz que
gostaria de fazer engenharia química e que a participação da mulher na área
científica na Região Nordeste é pequena.
Fonte Agência
Brasil