Universidades enviam apenas 18 alunos por
ano, em média, para estudar em outra instituição do país pelo programa de
mobilidade
Enquanto o Brasil envia bolsistas do
Ciência sem Fronteiras para estudar em algumas universidades estrangeiras de
pior qualidade, instituições federais de ponta têm vagas disponíveis que não
são preenchidas no programa de intercâmbio estudantil que existe dentro do país.
Por desconhecimento e pouca divulgação nas instituições, menos de 1% dos
universitários brasileiros participa do Programa Nacional de Mobilidade
Estudantil, criado há seis anos.
O levantamento dos dados foi feito pelo
Estado após consultar 12 instituições federais de referência nas cinco regiões
do Brasil, já que inexistem dados consolidados do programa. As universidades
consultadas são representativas. Elas concentram quase 40% do orçamento total
de 2013 repassado às 59 federais.
"Mesmo sendo uma amostra, o
resultado do levantamento confirma a nossa percepção de que o programa, mesmo
sendo muito importante, é pouco utilizado", diz Gustavo Balduíno,
secretário executivo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições
Federais de Ensino Superior (Andifes), gestora do programa.
Clique
aqui para ler a reportagem completa.