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Especialistas criticam a qualidade das
aulas online e o método de ensino do matemático Khan (Foto Divulgação)
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O motivo é a Khan Academy, iniciativa sem fins lucrativos que reúne
cerca de 2 mil vídeos educacionais e exercícios interativos de disciplinas como
Matemática, Física e Química. Com 6 milhões de acessos mensais, a Khan Academy
pretende inverter a lógica da sala de aula e mudar a maneira como o ensino é
feito nas escolas.
No Brasil, Khan participou de um evento
em janeiro com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e da
presidenta Dilma Rousseff. Na ocasião, o professor, estrela na internet, foi
convidado a firmar uma parceria para a realização de pesquisas pedagógicas no
País: 600 de suas videoaulas, traduzidas para o português pela Fundação Lemann,
deverão ser incluídas nos tablets distribuídos para cerca de 400 mil professores
ainda em 2013.
O objetivo é que os vídeos também fiquem disponíveis no Portal
do Professor, página do Ministério da Educação com conteúdo para os docentes, e
na TV Escola. Na região da Grande São Paulo, escolas da rede pública já
participam de um projeto piloto que utiliza a metodologia e os vídeos de Khan
para ensinar Matemática.
Especialistas em ensino da Matemática,
porém, fazem ressalvas à promessa de salvador da educação vinculado ao
norte-americano. Para os entrevistados pela reportagem, a iniciativa trabalha
com paradigmas antigos, produz vídeos de qualidade heterogênea e pode
significar um retrocesso para o ensino da Matemática.
Continue lendo a reportagem originalmente
publicada na Carta
na Escola