Durante 30 minutos (21 sem os
comerciais), o The Next List o destacou o pioneirismo do cientista brasileiro:
”a pesquisa que pode fazer o milagre de permitir que tetraplégicos voltem a
andar”.
E apresentou o projeto de IINN como um
modelo revolucionário de fazer ciência. Nicolelis trabalha na Universidade
Duke, em Durham, nos EUA, e no IINN, do qual é fundador.
Pela segunda vez, em 11 dias, o IINN
ultrapassa as nossas fronteiras.
A primeira foi em 28 de fevereiro (2013),
quando a revista Scientific Reports, do grupo Nature, publicou estudo do grupo
liderado por Nicolelis, do qual fazem parte Miguel Pais Vieira, Mikhail Lebedev
e Jing Wang (os três da Duke) e Carolina Kunicki (do IINN).
Pela primeira vez, pesquisadores
conseguiram conectar eletronicamente os cérebros de pares de ratos, permitindo
que os animais se comunicassem diretamente para solucionar tarefas
comportamentais simples.
Como teste final do sistema, os
cientistas ligaram os cérebros de dois animais que estavam a milhares de
quilômetros de distância: um na Duke e outro no IINN. A equipe criou a chamada
interface cérebro-cérebro, quebrando o paradigma da área interface
cérebro-máquina.
“Nós criamos outra forma de comunicação
entre cérebros de animais”, explica Nicolelis. “Nossos estudos anteriores já
tinham nos convencido de que o cérebro é muito mais plástico do que pensávamos.
E esta nova pesquisa mostrou uma capacidade totalmente inédita de adaptação do
cérebro, uma tamanha plasticidade cerebral que ninguém esperaria nem tinha
medido ainda.”
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