sexta-feira, 19 de abril de 2013

Dica de livro: Bolsa-Escola – História, Teoria e Utopia


Desde que se tornou um programa importante no Brasil e no Mundo, a Bolsa-Escola, denominada depois de Bolsa-Família, passou a ter diversas histórias diferentes.

Neste pequeno livro, Cristovam Buarque põe os pontos nos iii e descreve a verdadeira história da Bolsa-Escola.

Mais que isso, ele mostra que desde seu início, a Bolsa-Escola tinha uma Teoria por trás e uma Utopia adiante.

Onde encontrar o livro, por R$ 4,99:

www.thesaurus.com.br/livro/3065/bolsa-escola-historia-teoria-e-utopia  

http://busca.gatosabido.com.br/web/Resultado.aspx?q=bolsa-escola

www.ebookcult.com.br/produto/Bolsa-Escola-historia-teoria-e-utopia-159968


segunda-feira, 15 de abril de 2013

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Centavo a centavo: saiba como ensinar o valor do dinheiro às crianças


Gastar, poupar, usar bem o dinheiro, evitar compras por impulso. Se muitos adultos se sentem em dúvida na hora de aplicar esses conceitos no cotidiano, para as crianças tais expressões são uma incógnita. Assim como outros conhecimentos apreendidos ao longo da vida, a educação financeira deve ser aplicada aos pequenos tanto na escola quanto em casa, como ensina o administrador e educador financeiro Álvaro Modernell.

“Quer educar? Dê o exemplo”, aconselha Modernell. “Um casal que se mostra organizado financeiramente transmite isso para os filhos”, completa. Segundo o educador, não há um consenso sobre a idade ideal para começar a falar sobre dinheiro com as crianças, mas a fase mais indicada é a partir do 1° ano do ensino fundamental. Modernell dá a dica ainda de usar exemplos aplicados ao dia a dia da criança para tratar do tema, além de abusar de ferramentas lúdicas, como jogos e livros divertidos. “Quanto mais diversificados forem os canais, maiores são as chances de sensibilizar as crianças”, diz ele sobre o uso também de páginas da internet, feiras de troca e outros meios.

E quanto à mesada? No vídeo abaixo, saiba o que Modernell fala sobre o assunto



“Tem que dar a mesada, mas também educação”, afirma Modernell. Ou seja, é importante orientar a criança, pois não é possível esperar que ela saiba se organizar adequadamente sozinha. Um outro conselho é de não incluir o dinheiro do lanche na mesada das crianças e deixar claro que o valor para alimentação deve ser usado para esse fim, para evitar que os pequenos acabem guardando a quantia para outros gastos e "pulem" a merenda. O especialista faz também a seguinte sugestão para a periodicidade da contribuição:

A maturidade de cada criança deve ser levada em conta caso a caso

Outro ponto que costuma despertar dúvidas é como agir quando a família está passando por dificuldades financeiras. Embora muitos pais prefiram "proteger" seus filhos do problema, segundo o educador é importante que as crianças tenham noção da situação, ainda que superficialmente. A indicação é fundamental para que os pais evitem cair na armadilha de se endividar por medo de frustrar os desejos ou alterar a rotina dos filhos, nos casos em que um ajuste no orçamento é necessário. 

Modernell alerta ainda para os riscos de oferecer uma recompensa financeira aos filhos por um bom desempenho na escola ou por sua ajuda nas tarefas domésticas. Segundo ele, pode ser dada sem problemas uma quantia como presente, mas com atenção. “Não é errado presentear a criança, mas, sim, condicionar”. Para exemplificar, o educador menciona casos em que crianças deixaram suas notas caírem para chantagear os pais por mais dinheiro.

Mesmo quando os pequenos já recebem dinheiro da família há algum tempo, a vigilância precisa continuar. Caso as crianças estejam usando o dinheiro de uma forma considerada inadequada pelos pais, estes podem controlar os gastos de perto e até mesmo considerar cortar a mesada, diz Modernell. Para mudar os hábitos dos pequenos, no entanto, não adianta adotar medidas drásticas. Para evitar que as crianças abandonem os novos hábitos em pouco tempo, é importante implementar as mudanças gradualmente e, assim, ajudá-las a se tornar adultos financeiramente saudáveis.

Fonte Portal EBC


Cinema Infantil: ainda dá tempo de inscrever o seu filme em festival internacional


As inscrições para a 11ª edição do Festival Internacional de Cinema Infantil – FICI 2013, estão abertas até o dia 19 de abril. Podem participar do festival curtas e longas metragens brasileiros destinados ao público infantil, com bitola de exibição de 35 mm, DCP ou DVD, mas apenas os curtas concorrem ao Prêmio Brasil de Cinema Infantil, nas três mostras competitivas do festival: Animação, Histórias Curtas e Mostra Teen.

As inscrições podem ser feitas no www.fici.com.br. Após preencher os formulários os candidatos devem encaminhar uma cópia do filme em DVD para o seguinte endereço: Festival Internacional de Cinema Infantil, Rua Marquês de São Vicente, 431, Loja A, Gávea, Rio de Janeiro. CEP 22451-041

Os prêmios oferecidos são serviços de laboratório no valor equivalente a R$ 5 mil, uma cortesia do Grupo Labocine. Os longas-metragem participam apenas para exibições em caráter não-competitivo. A mostra conta com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).

O festival será realizado entre os meses de agosto a novembro de 2013, em dez cidades brasileiras: Rio de Janeiro, Niterói, Brasília, São Paulo, Campinas, Santos, Belo Horizonte, Aracaju, Salvador e Natal. Serão aceitas inscrições de produções finalizadas em qualquer data e em qualquer formato, desde que não tenha participado de edições anteriores e que possam ser exibidas tanto em DVD como em 35 mm.

As inscrições podem ser feitas no www.fici.com.br. Após preencher os formulários os candidatos devem encaminhar uma cópia do filme em DVD para o seguinte endereço: Festival Internacional de Cinema Infantil, Rua Marquês de São Vicente, 431, Loja A, Gávea, Rio de Janeiro. CEP 22451-041.

O Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) já exibiu mais de 450 filmes para um público superior a 1 milhão de espectadores. Conta com uma seleção de filmes internacionais inéditos, especialmente dublados para o festival e uma programação que inclui sessão de dublagem ao vivo, permitindo o público acompanhar de perto o trabalho dos dubladores. A mostra conta com várias oficinas e uma especialmente dedicada às crianças, que se chama 'O Pequeno Cientista', onde o tema do filme é abordado em experiências científicas, acompanhadas por um especialista.



Avanços na Educação: seminário vai comemorar os 10 anos de governo democrático e popular


O Brasil comemora em 2013 uma década de governo democrático e popular. Nesta segunda (15/4/2013), em Belo Horizonte, ocorrerá seminário para debater os avanços e desafios da Educação nesses 10 anos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff estarão presentes ao encontro, organizado pelo Partido dos Trabalhadores, pela Fundação Perseu Abramo e pelo Instituto Lula.

O governo Lula marcou o início de uma mudança importante na maneira de tratar a Educação no Brasil, ampliando e democratizando o acesso à Educação em todos os níveis, uma preocupação que vem se consolidando com o governo da presidenta Dilma Rousseff.

A Educação deixou de ser segmentada artificialmente, de acordo com a conveniência administrativa ou fiscal, e passou a ser vista como uma unidade, da creche à pós-graduação. A Educação tratada como prioridade revelou-se, por exemplo, no orçamento do Ministéro da Educação, que passou de R$ 33,1 bilhões em 2002, para 86,2 bilhões em 2012.


Ensino superior
Graças ao Programa Universidade para Todos (Prouni), mais de um milhão de bolsas integrais e parciais já foram oferecidas a estudantes de baixa renda. Além disso, o Reuni ampliou para mais de 240 mil as vagas em universidades federais, o que representa mais do que o dobro das vagas existentes há 10 anos. Em 2012, outros 370 mil estudantes se beneficiaram do Fies, Programa de Financiamento Estudantil, que em 2003 tinha apenas 50 mil contratos fechados.

Ensino profissional e técnico
Lula criou 214 escolas federais, número maior do que o de todas as escolas já criadas na história do Brasil. Dilma prevê a criação de outras 208 até 2014. Graças a um acordo com o Sistema S (formados pelas organizações voltadas para o ensino representantes da indústria, do comércio e serviços e do transporte, além do setor rural), já foram abertas mais de um milhão de vagas gratuitas desde 2009.

Ensino básico
No ensino básico, o complemento da União investido no Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, passou de R$ 500 mil reais, em 2003, para 10,5 bilhões, em 2012, um aumento de mais de 20 vezes.

Outros destaques:
  • O orçamento do MEC passou de 33,1 bilhões de reais para 86,2 bilhões de reais (valores corrigidos)
  • Gasto público passa de 4,8% do PIB para 6,1% do PIB. A meta é alcançar 7% do PIB
  • Foram criadas 14 novas universidades, com 126 novas extensões dos campi
  • Duplicou número de vagas nas universidades federais
  • 1,1 milhão de bolsas para estudantes de baixa renda nas faculdades particulares (Prouni)
  • 6,7 milhões de universitários atualmente – eram 3,5 milhões em 2002
  • Fies – 25 bilhões de reais emprestados a 760 mil universitários
  • 290 novas escolas técnicas, com 1 milhão de alunos
  • Pronatec – 2 milhões de alunos matriculados
  • Ensino básico – 116 bilhões de reais para Fundeb 2013
  • Evasão escolar nos primeiros anos do ensino fundamental caiu de 8,2% para 1,6
  • 50% dos recursos do pré-sal assegurados em Lei para a Educação
  • Valorização do magistério, com a formação inicial e continuada de professores e a regulamentação do piso salarial



Royalties do petróleo: relator diz que vai incluir recursos dos contratos vigentes para Educação


O relator da Medida Provisória (MP) dos Royalties (MP 592/12), deputado Carlos Zarattini (PT-SP), adiantou nesta quinta (11/4/2013) que vai incluir no relatório da medida a destinação das receitas com os royalties do petróleo dos contratos vigentes à Educação. O parecer do relator será apresentado na próxima terça (16/4/2013).

O atual texto da MP vincula à Educação as receitas dos novos contratos da área de concessão dos royalties do petróleo, firmados após 3 de dezembro de 2012, data da publicação da medida. Além disso, destina ao setor 50% dos rendimentos do Fundo Social do Pré-Sal.

"A MP, da forma como está, faz com que apenas os contratos futuros sejam destinados à Educação. Isso vai demorar um certo tempo, cerca de seis ou sete anos. Calculamos que com os contratos vigentes teremos um acréscimo ao setor de R$ 32 bilhões. Até 2020, chegaremos a R$ 62 bilhões", diz Zarattini.

A MP deve ajudar o cumprimento da meta de investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em Educação prevista no Plano Nacional de Educação (PNE). Atualmente o governo investe 5,7% do PIB. "O setor precisará de muito dinheiro. A MP não complementa o total necessário, mas ajuda", argumenta o deputado.  

Zarattini também afirmou que o parecer vai manter a divisão, entre todos os estados, dos recursos arrecadados nos contratos atuais. A intenção é respeitar a decisão que o Congresso tomou ao derrubar os vetos à Lei dos Royalties (12.734/12), ainda que ela tenha sido suspensa pela Justiça e seja contrária ao texto da MP inicial.

A MP dos Royalties foi editada no final do ano passado, junto com os vetos feitos pela presidente à Lei dos Royalties. A lei aprovada pelo Congresso dividia entre todos os Estados e municípios os recursos arrecadados com a exploração de petróleo. Os dispositivos foram vetados pela presidente.

Posteriormente, os vetos presidenciais foram derrubados pelo Congresso que, com isso, restabeleceu a lei que divide toda arrecadação, inclusive a dos contratos atuais. A norma, no entanto, teve a aplicação suspensa por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) até que sejam decididas as ações diretas de inconstitucionalidade dos governos do Rio de Janeiro, Espírito Santo e de São Paulo - estados em que há exploração de petróleo e que perderiam recursos com a partilha da arrecadação dos contratos atuais.



Mercado de trabalho: Comissão aprova regulamentação da profissão de designer


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço público aprovou no final de março proposta que regulamenta a profissão de designer (PL 1391/11). De acordo com o projeto, do deputado Penna (PV- SP), o exercício da profissão ficará reservado aos graduados em design ou em áreas afins, como comunicação visual, desenho industrial, programação visual, projeto de produto, design gráfico, design industrial, design de moda e design de produto.

Ilustração wallpoper.com

Segundo a proposta aprovada, também poderão ser registrados profissionais com pelo menos três anos de experiência até a data da publicação da nova lei. O projeto original permitia o registro somente daqueles que provassem o exercício da profissão durante cinco anos ou mais antes da publicação da lei.

O relator da proposta, deputado Efraim Filho (DEM-PB), lembrou que, desde 1980, cinco projetos sobre o mesmo tema já foram apresentados no Congresso e arquivados por motivos diversos. “É chegado o momento de retribuir o esforço dessa sacrificada profissão, outorgando-lhes um instrumento fundamental para o reconhecimento da classe e para a continuidade do desenvolvimento de atividade tão importante para a continuidade do desenvolvimento do mercado nacional de produtos e mensagens”, disse.

A proposta atribui ao Ministério do Trabalho a competência para registro dos designers. O texto original previa a criação de conselhos federal e regionais para registro, controle e fiscalização da categoria. De acordo com Efraim Filho, contudo, a criação do conselho de classe é atribuição exclusiva do Poder Executivo, que poderá fazê-lo ou não após a publicação da lei.

Atividades
O texto reconhece as seguintes atividades do designer:
  • planejamento e projeto de sistemas, produtos ou mensagens visuais ligados aos respectivos processos de produção industrial objetivando assegurar sua funcionalidade ergonômica, sua correta utilização, qualidade técnica e estética, e racionalização estrutural em relação ao processo produtivo;
  • projetos, aperfeiçoamento, formulação, reformulação e elaboração de desenhos industriais ou sistemas visuais sob a forma de desenhos, diagramas, memoriais, maquetes, artes finais digitais, protótipos e outras formas de representação bi e tridimensionais;
  • estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação de caráter técnico-científico ou cultural no âmbito de sua formação profissional;
  • pesquisas e ensaios, experimentações em seu campo de atividade e em campos correlatos, quando atuar em equipes multidisciplinares;
  • desempenho de cargos e funções em entidades públicas e privadas cujas atividades envolvam desenvolvimento e/ou gestão na área de design;
  • coordenação, direção, fiscalização, orientação, consultoria, assessoria e execução de serviços ou assuntos de seu campo de atividade;
  • exercício do magistério em disciplinas em que o profissional esteja adequadamente habilitado;
  • desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas, de economia mista e de economia privada.

Tramitação
A proposta, que tramita de forma conclusiva, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-1391/2011



Pronatec no Rio Grande do Sul: Dilma participa de formatura de alunos do programa

A presidenta Dilma Rousseff participa, em Porto Alegre (RS), a partir das 10h, de cerimônia de repactuação do programa Rio Grande do Sul Mais Igual e da formatura dos alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Acompanhe a transmissão em tempo real pela TV NBR: http://conteudo.ebcservicos.com.br/streaming/nbr

Acompanhe também pelo twitter @BrasilSeMiseria



Primeira Infância: seminário internacional discute políticas públicas para crianças de 0 a 6 anos


A Câmara dos Deputados realiza na próxima semana (16 a 18/4/2013), o seminário internacional Marco Legal da Primeira Infância. Na pauta a integração de políticas públicas para garantir maior atenção às crianças de 0 a 6 anos e às gestantes.

As inscrições, gratuitas, podem ser feitas antecipadamente na página do seminário na internet ou no primeiro dia do evento (16 de abril), das 8h às 9h, no próprio local. As vagas são limitadas.

O presidente da Frente Parlamentar da Primeira Infância, deputado Osmar Terra (PMDB-RS), explica que o seminário busca identificar avanços e desafios do Brasil e de outros países na articulação das políticas educacionais, sociais, de saúde e demais áreas que abrangem a primeira infância. A intenção é contribuir para a construção de um marco legal para as políticas públicas voltadas às crianças nessa faixa etária.

“Descobertas científicas recentes mostram a extraordinária importância dos primeiros anos de vida na formação das habilidades humanas que existirão para sempre e definirão a realização pessoal do indivíduo e sua integração à sociedade,” observa Terra.

Segundo dados da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, 70% das conexões cerebrais ocorrem dos 0 aos 3 anos. Pesquisas também mostram que as mães que fumam durante a gravidez aumentam em até oito vezes a possibilidade de os filhos desenvolverem Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Pelo Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem cerca de 19 milhões de crianças na faixa de 0 a 6 anos.

Experiências de sucesso, como o Programa Primeira Infância Melhor, no Rio Grande do Sul, e o Mãe Coruja Pernambucana, em Pernambuco, serão discutidas no seminário. Outro tema será a melhoria no processo de seleção e contratação de profissionais com perfil para atuar na primeira infância, adequando a legislação para oferecer mais segurança jurídica aos gestores públicos.

Participantes
O evento contará com conferências de especialistas como James Heckman, Prêmio Nobel de Economia; Michel Boivin, professor de Psicologia na Universidade Laval de Quebec; e Mary Young, consultora internacional de Saúde Global e Desenvolvimento Infantil. Os ministros da Educação, Aloizio Mercadante; da Saúde, Alexandre Padilha; da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário; do Desenvolvimento Social, Tereza Campello; e da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, foram convidados para apresentar as políticas de suas pastas para a primeira infância.

O seminário reunirá ainda parlamentares da América Latina e do Caribe, integrantes da Rede Hemisférica de Parlamentares e Ex-Parlamentares pela Primeira Infância. A rede, formada por 11 países, fará, no seminário, a sua segunda reunião desde a criação do grupo, em outubro de 2011. O evento contará também com a presença de empresários, prefeitos, secretários municipais e estaduais e ONGs promotoras da primeira infância.



quarta-feira, 10 de abril de 2013

Curta Paulo Freire: acervo digital do educador está disponível na rede


Vídeos das aulas, conferências, palestras e entrevistas que Paulo Freire deu em vida estão disponíveis no Centro de Referência do educador. O site é dedicado a preservar e divulgar a memória e o legado de Freira também oferece artigos e livros que podem ser baixados gratuitamente.

Clique aqui para ter acesso ao acervo de Paulo Freire


Financiamento da Educação: Mercadante volta a pedir voto pela vinculação dos royalties

Em audiência pública nesta quarta (10/4/2013), na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reiterou o apelo aos deputados no sentido de votar pela vinculação integral dos royalties do petróleo à Educação.  

“Independentemente de como vai ser a repartição entre estados produtores e não produtores, todos os recursos dos royalties devem ir para a Educação”. Ainda segundo ele, “é evidente que há outras áreas prioritárias, mas não podemos colocar os recursos dos royalties no custeio da máquina pública.”

De acordo com o ministro, o país deve ter recursos para viabilizar o Plano Nacional de Educação (PNE). “Os royalties são o melhor passaporte para o futuro porque preparam o Brasil para a sociedade do conhecimento”, salientou. “É um imenso desafio, que tem de ser republicano e suprapartidário, como temos feito com os secretários de Educação de todos os estados.”

Alfabetização na idade certa
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa também foi abordado por Mercadante diante da comissão. O pacto é compromisso formal assumido pelos governos federal e do Distrito Federal, estados e municípios para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do terceiro ano do ensino fundamental, é prioridade para o MEC este ano.

O pacto foi firmado por todas as unidades da Federação e por 5.393 municípios. Serão atendidos mais de 7 milhões de estudantes de 400 mil turmas das três primeiras séries do ensino fundamental, em 108 mil escolas.

Mais de 14 mil, de 16.814 orientadores de estudo, atuarão como formadores locais. Eles foram capacitados em cursos de 38 universidades públicas. O restante será formado ainda este mês.

O orçamento de R$ 3,3 bilhões do programa prevê a distribuição de livros didáticos e bolsas para professores alfabetizadores, orientadores de estudo e coordenadores. O pacto prevê avaliações anuais e premiações para escolas e professores que obtiverem bons resultados.

De volta para a escola
Outro tema abordado pelo ministro Mercadante diante da comissão trata-se do pacto que está em processo com o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) para reformular o ensino médio brasileiro. Hoje 86% da oferta de ensino médio cabe às redes estaduais de ensino. A meta da parceria é atrair cerca de 970 mil jovens de 15 a 17 anos de idade que estão fora da escola.

Mercadante falou também da integração curricular nas quatro áreas temáticas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo ele, é uma mudança em estudo.

Entre as ações em análise para reformulação do ensino médio está a oferta de bolsas de estudo e de pesquisa para estimular a vocação de jovens para as carreiras de professor e de cientista. Outra proposta é a ampliação do ensino profissionalizante, que pode ser feito paralelamente ao ensino médio. A meta é abrir 8 milhões de vagas até 2014, junto com o Sistema S.

O MEC tem investido na formação continuada de professores e em bolsas de estudo para capacitação no exterior e em universidades brasileiras. Uma aposta para os próximos anos é a ampliação da Educação digital. Em 2012, foram adquiridos mais de 644 mil tablets e computadores interativos.

Fonte MEC


Jogos e aprendizagem: portal gratuito traz tabuleiro virtual para todos os níveis de estudantes

Ensinar aos jovens os benefícios de uma alimentação saudável, alertar sobre os perigos da dengue, e incentivar o cuidado com o meio ambiente. Nem sempre são tarefas fáceis para educadores e pais, em um mundo cheio de estímulos que soam mais atraentes aos jovens.

Identificando a carência de boas soluções nesse campo, uma equipe formada por alunos e professores de grandes universidades paulistas: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) e Instituto Federal de São Paulo (IFSP), fundou o portal Ludo Educa Jogos – www.ludoeducajogos.com.br –, que reúne jogos que pretendem educar enquanto divertem.

Portal contabiliza mais de 3 milhões de acessos (Foto Marcos Santos/USP Imagens)

O site surgiu em 2010, por iniciativa do professor Elson Longo, da Unesp, e conta com o apoio do Centro Multidisciplinar de Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), centro de pesquisa científica e tecnológica financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O professor acredita que o portal cumpre o papel de toda iniciativa parceira da Fapesp, que inclui difundir conhecimento para toda a sociedade, além da Universidade.

Vestibular
Segundo Longo, o objetivo inicial do projeto era auxiliar os jovens que estavam prestando vestibular. Surgiu, então, o primeiro jogo do portal, o LudoEducativo. Como em um jogo de tabuleiro, o participante ia respondendo as perguntas e avançando na brincadeira. As perguntas, porém, reuniam conteúdo do terceiro ano do ensino médio, divididas por matérias. Atualmente, o portal conta com opções para estudantes das demais séries do ensino médio e também para alunos do ensino fundamental. Antes da ampliação, o portal já contava com 800 mil acessos.

O portal também é uma ferramenta para os professores. O histórico de questões respondidas pelo jogador é salvo no sistema e, assim, os professores cadastrados podem ver o desempenho de seus alunos. Pelo desempenho ele pode acompanhar como foi o aprendizado e identificar alguma falha no processo. Atualmente, há pelo menos um professor de cada estado do Brasil cadastrado, cerca de 150 professores no total.

Mas o Ludo Educa Jogos não está voltado apenas para o conteúdo escolar. O site reúne jogos sobre os seguintes temas: Meio Ambiente e Sustentabilidade, Educação Alimentar, Raciocínio e Matemática e Combate à Dengue.

Segundo Alexandre Rosenfeld, estudante de Engenharia da Computação, curso interunidades oferecido na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), ambos da USP, em São Carlos, o interesse em desenvolver outros tipos de games que abordam diversas temáticas em alta no momento surgiu com a repercussão que os primeiros games educativos tiveram.

O professor Longo complementa: “Se andarmos pelas ruas, é possível perceber que a alimentação da população não anda bem. Os nossos jogos sobre alimentação saudável pretendem ensinar às crianças que comer doces e gorduras não faz bem, além de estimulá-las a se alimentar melhor, consumir frutas e verduras, e se sentir bem por isso”.

Pelo número de acessos, mais de 3 milhões até hoje, pode-se considerar o portal um sucesso. E esse resultado se deve à iniciativa de aliar aprendizagem e interatividade. Os jogos são uma boa alternativa ao modelo de ensino tradicional, com alunos ouvindo seus professores e tomando nota.

Quando jogam, os alunos não sentem que estão estudando, mas, mesmo assim, estão aprendendo. “Já fizemos algumas experiências em escolas públicas de São Carlos com algumas turmas de alunos e a receptividade por parte foi muito positiva. De uma forma geral, foi constatado que estavam se divertindo e, enquanto se divertiam, estavam assimilando aquele conteúdo”, finaliza Rosenfeld.

Fonte USP online


Cursos técnicos: CSN incentiva formação profissional entre jovens das escolas públicas


Com investimentos de cerca de R$ 36 bilhões no setor mineral e metalúrgico – com base nos 
(Foto Divulgação)
principais protocolos firmados pelo governo de Minas Gerais e anunciados pela iniciativa privada para os próximos cinco anos –, a demanda por técnicos no estado vai aumentar no Estado.

Preparando-se para esta nova realidade, o Consórcio Mínero-Metalúrgico, junto com o Sesi e o Senai de Minas Gerais, vai percorrer as escolas públicas do estado para incentivar os jovens a ingressarem na carreira técnica. “O Brasil precisa de técnicos para sustentar seu crescimento”, enfatiza a gerente de Recursos Humanos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e coordenadora do Consórcio, Alba Valéria Santos.

O profissional de nível técnico é mais valorizado nos setores industriais em função das capacidades desenvolvidas nos dois âmbitos: o teórico e o prático. Como referência, as empresas do consórcio devem necessitar de 2.890 profissionais de nível superior, 5.582 de nível técnico e 10.382 de nível básico. A remuneração também é atrativa: estima-se que um técnico sem experiência pode ter salário de R$ 1.650 e os com mais de 10 anos de experiência, cerca de R$ 5 mil. Alba Valéria também lembrou que nos processos seletivos das empresas, os engenheiros que também têm o curso técnico têm vagas garantidas. “É preciso vencer o preconceito, especialmente entre a classe média, que costuma incentivar o ingresso no curso superior”, afirma. 

Segundo o gerente do Centro de Tecnologia (Cetef) de Itaúna, Pedro Paulo Drumond, o projeto será apresentado por meio de palestras e material de divulgação. “Os jovens vão poder conhecer os cursos disponíveis e as possibilidades de ascensão profissional”. Profissionais que optaram em iniciar sua carreira profissional pelo nível técnico vão dar depoimentos e trocar experiências com os alunos. “Vamos fomentar o ingresso dos jovens nos cursos de formação técnica, que comprovadamente depois de formados, são rapidamente absorvidos pelo mercado”, explica o analista de projetos educacionais do Senai Wellington Martins. As palestras serão direcionadas principalmente para as turmas do nono ano e do ensino médio, matriculados preferencialmente na rede pública de Educação.

Segundo Alba Valéria, cerca de 70% das vagas das grandes empresas de siderurgia e mineração são direcionadas para os técnicos. “Nosso foco é investir em formação. É uma ação inteligente para transformação do contexto atual, gerando profissionais qualificados para atender a demanda por pessoas devidamente capacitadas para as empresas”.

O Projeto de Incentivo aos Cursos Técnicos teve início em Itaúna, mas deve alcançar as regiões de Conceição do Mato Dentro, Quadrilátero Ferrífero, Vale do Aço e Norte de Minas Gerais, regiões onde há grande demanda de profissionais.

Em Itaúna, o Senai oferece os cursos técnicos de Administração, Mecânica, Eletroeletrônica, Metalurgia, Mineração e Fundição. Os cursos são concluídos em três semestres, com exceção de Administração, que é concluído em dois semestres. Para ingressar nos cursos técnicos é necessário estar cursando ou concluído o ensino médio. Os interessados podem participar do Processo Seletivo Unificado (PSU) do Senai ou de algum dos programas governamentais como o PEP ou o Pronatec.

Segundo Pedro Paulo Drumond, a unidade de Itaúna deverá ampliar o número de vagas no segundo semestre deste ano. “Cerca de 140 novas vagas deverão ser abertas, formando quatro novas turmas, para atender à demanda da indústria”. Hoje o Centro Tecnológico de Fundição de Itaúna tem 17 turmas de cursos técnicos em andamento.

O Consórcio Mínero-metalúrgico é fruto da parceria entre companhias do setor mineral e metalúrgico de Minas Gerais, Senai-MG e Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra), para garantir a inserção de novos trabalhadores e suprir a carência de profissionais qualificados no setor.

Fazem parte do consórcio: Sindiextra, Sistema Fiemg (Senai, Ciemg, Sesi e IEL) e as empresas Companhia Siderúrgica Nacional, Mineração Usiminas, Ferrous Resources do Brasil, Gerdau, Anglo American, Anglogold Ashanti, Namisa Nacional Minérios, Samarco Mineração, Usiminas, Vale, AcelorMittal, MRS Logística, MMX, Kinross e MSOL Jaguar Mining.



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Visualizações