segunda-feira, 22 de abril de 2013

Mercado de trabalho: Petrobras e Senai fecham convênio para ampliar capacitação profissional


A Petrobras e o Senai do Rio de Janeiro assinaram no início deste mês de abril de 2013 convênio para o desenvolvimento de 14 simuladores de operações e ambientes virtuais. De acordo com a Petrobras, os novos simuladores serão utilizados para capacitação de profissionais da indústria de óleo e gás nos próximos cinco anos. Serão investidos R$ 83,6 milhões, proveniente da aplicação de recursos associados aos investimentos obrigatórios em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e em treinamento em um montante de 1% do faturamento dos campos que pagam participação especial.

O núcleo já conta com três simuladores, pelos quais já passaram mais de 4 mil empregados da Petrobras, desde 2006: Simulador de Lastro, Planta de Processamento Primário e Centro de Treinamento em Instalações Elétricas (Foto Agência Petrobras)
Este investimento viabilizará a qualificação de profissionais do setor, focado tanto no aumento da eficiência quanto na segurança operacional. Os simuladores ficarão instalados no Núcleo de Treinamento Offshore Nelson Stavale Malheiro, no Centro de Tecnologia do Senai de Benfica, capital fluminense. No mesmo ambiente estão instalados outros três simuladores, pelos quais já passaram mais de 4 mil empregados da Petrobras, desde 2006: o Simulador de Lastro, o de Planta de Processamento Primário e o Centro de Treinamento em Instalações Elétricas.

Segundo o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli, "é importante termos mão de obra qualificada para conseguir tripular nossas sondas, plataformas, embarcações e outras, sejam elas próprias ou afretadas”, destacando que “os simuladores são importantes nos quesitos de segurança e confiabilidade das operações.”

Para o presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, “a parceria com a Petrobras ganha um novo patamar com esses 14 novos simuladores para situações reais de trabalho".

De acordo com informações da Petrobras, os novos simuladores buscam acelerar a curva de aprendizado das equipes de operação, de modo a atender à demanda de capacitação decorrente das novas unidades da Petrobras que entrarão em operação até 2020 – conforme anunciado no Plano de Gestão 2013-2017.

Os simuladores são capazes de capacitar operadores, técnicos e engenheiros em técnicas de operação offshore e de emergências por meio de ações que ocorrências do dia a dia. Também reduz os custos de treinamento, já que as empresas do setor não precisarão encaminhar os profissionais para o exterior.


Plano de Negócios e Gestão 2013-2017
Em recente encontro na sede do Sistema Firjan, a presidenta Graças Foster anunciou que a Petrobras irá investir US$ 236,7 bilhões no período de 2013-2017. Dando continuidade ao Plano de Negócios anterior, o atual prevê a manutenção das metas de produção de óleo e gás natural; a não inclusão de novos projetos, exceto para exploração e produção de óleo e gás natural no Brasil; a incorporação dos resultados dos programas estruturantes Procop, Proef, PRCPoço e Infralog; e a ampliação do escopo do Programa de Desinvestimentos (Prodesin).

“A filosofia do nosso plano é exatamente a mesma do ano passado, com as mesmas prioridades. A prioridade absoluta é a área de Exploração e Produção”, disse Maria das Graças, ressaltando que 62,3% (US$ 147,5bi) do total do investimento é em Exploração e Produção.


domingo, 21 de abril de 2013

Dica de livro: relendo Pedagogia da Autonomia


Por Julio Sosa

Em Pedagogia da Autonomia (1996), Paulo Freire dá uma aula de como ser simples, singelo, direto e perfeitamente elucidativo. Aborda de seu jeito todo especial a prática educativa. Temos uma visão clara, mas nem sempre lembrada pelos docentes, da necessidade de respeitarmos os saberes que o aluno traz para a escola. Tarefa árdua que exige do professor e da professora a obrigação de abandonar o papel daquele e daquele que são os donos do conhecimento e repartir com o aluno e aluna a obrigação de ser sujeito do ensino-aprendizagem.

Um dos saberes indispensáveis à prática educativa segundo Freire (p.24) é necessidade de o professor saber que “ensinar não é transferir” conhecimento, mas criar um ambiente para que ele possa sim ser produzido ou construído, na partilha entre educando e educador. “Quem forma se forma e re-forma ao formar, e quem é formado forma-se e forma ao ser formado” (p.25). 

Portanto, repito, ensinar passa longe de simplesmente transferir conhecimento, como ocorre, necessariamente, na Educação Bancária. Quando Paulo Freire a afirma e reafirma que não há docência sem discência, que lembrar aos professores e professoras, que “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. (p.25)

Clique aqui para continuar lento texto do professor Sosa.



sexta-feira, 19 de abril de 2013

Inclusão: para senador, Educação federalizada combate desigualdades


A proposta de federalização da educação básica no Brasil voltou a ser defendida pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF) na última sexta (12/4/2013), em recente debate no Interlegis. O parlamentar salientou que "a Educação desigual é a mãe de todas as desigualdades", o que, em sua avaliação, demanda a substituição do atual sistema educacional por uma rede de ensino federal com bons equipamentos e bons salários.

Buarque classificou como vergonhosa e imoral a Educação no Brasil, alertando que a situação prejudica a competitividade do país e resulta em "importação de conhecimento". Ele ressaltou que, diferentemente do que ocorre no futebol, as oportunidades na Educação não são iguais para todos os brasileiros:

- O Brasil tem os melhores craques de futebol do mundo e não tem um Prêmio Nobel - lamentou.

O senador citou melhorias na Educação brasileira nas últimas décadas, como o aumento do número de estudantes, a disseminação da merenda escolar e a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), mas considera os avanços lentos demais para as mudanças que o país precisa. Ele acredita que em 20 ou 30 anos será possível trocar o sistema escolar atual por um no qual o professor fará parte de uma carreira da União capaz de "pagar bem e exigir muito".

Buarque também chamou a atenção para a precariedade das escolas, opinando que a descentralização, por meio da transferência de recursos da União aos estados e municípios, "tem mantido pobres os pobres e ricos os ricos". O senador afirmou que “não dá para ensinar num prédio feio, desconfortável e sem equipamento”.

Ainda segundo Buarque, com um salário de R$ 9 mil – um valor que considera factível "na sexta maior economia do mundo" – será possível atrair bons professores para as novas escolas. Ele acrescentou que a reforma na Educação vai liberar dinheiro dos municípios, que poderão usar os recursos para outros fins, observando, no entanto, que a gestão das escolas deve ser independente das decisões de Brasília. Cristovam prevê que uma proposta de Educação igualitária sofrerá oposição por aumentar a concorrência intelectual contra a classe média, mas acredita que é possível um convencimento a favor da matéria.

Participaram do debate, através de videoconferência, representantes do setor educacional de vários estados.

Fonte Agência Senado


Dica de livro: Bolsa-Escola – História, Teoria e Utopia


Desde que se tornou um programa importante no Brasil e no Mundo, a Bolsa-Escola, denominada depois de Bolsa-Família, passou a ter diversas histórias diferentes.

Neste pequeno livro, Cristovam Buarque põe os pontos nos iii e descreve a verdadeira história da Bolsa-Escola.

Mais que isso, ele mostra que desde seu início, a Bolsa-Escola tinha uma Teoria por trás e uma Utopia adiante.

Onde encontrar o livro, por R$ 4,99:

www.thesaurus.com.br/livro/3065/bolsa-escola-historia-teoria-e-utopia  

http://busca.gatosabido.com.br/web/Resultado.aspx?q=bolsa-escola

www.ebookcult.com.br/produto/Bolsa-Escola-historia-teoria-e-utopia-159968


segunda-feira, 15 de abril de 2013

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Centavo a centavo: saiba como ensinar o valor do dinheiro às crianças


Gastar, poupar, usar bem o dinheiro, evitar compras por impulso. Se muitos adultos se sentem em dúvida na hora de aplicar esses conceitos no cotidiano, para as crianças tais expressões são uma incógnita. Assim como outros conhecimentos apreendidos ao longo da vida, a educação financeira deve ser aplicada aos pequenos tanto na escola quanto em casa, como ensina o administrador e educador financeiro Álvaro Modernell.

“Quer educar? Dê o exemplo”, aconselha Modernell. “Um casal que se mostra organizado financeiramente transmite isso para os filhos”, completa. Segundo o educador, não há um consenso sobre a idade ideal para começar a falar sobre dinheiro com as crianças, mas a fase mais indicada é a partir do 1° ano do ensino fundamental. Modernell dá a dica ainda de usar exemplos aplicados ao dia a dia da criança para tratar do tema, além de abusar de ferramentas lúdicas, como jogos e livros divertidos. “Quanto mais diversificados forem os canais, maiores são as chances de sensibilizar as crianças”, diz ele sobre o uso também de páginas da internet, feiras de troca e outros meios.

E quanto à mesada? No vídeo abaixo, saiba o que Modernell fala sobre o assunto



“Tem que dar a mesada, mas também educação”, afirma Modernell. Ou seja, é importante orientar a criança, pois não é possível esperar que ela saiba se organizar adequadamente sozinha. Um outro conselho é de não incluir o dinheiro do lanche na mesada das crianças e deixar claro que o valor para alimentação deve ser usado para esse fim, para evitar que os pequenos acabem guardando a quantia para outros gastos e "pulem" a merenda. O especialista faz também a seguinte sugestão para a periodicidade da contribuição:

A maturidade de cada criança deve ser levada em conta caso a caso

Outro ponto que costuma despertar dúvidas é como agir quando a família está passando por dificuldades financeiras. Embora muitos pais prefiram "proteger" seus filhos do problema, segundo o educador é importante que as crianças tenham noção da situação, ainda que superficialmente. A indicação é fundamental para que os pais evitem cair na armadilha de se endividar por medo de frustrar os desejos ou alterar a rotina dos filhos, nos casos em que um ajuste no orçamento é necessário. 

Modernell alerta ainda para os riscos de oferecer uma recompensa financeira aos filhos por um bom desempenho na escola ou por sua ajuda nas tarefas domésticas. Segundo ele, pode ser dada sem problemas uma quantia como presente, mas com atenção. “Não é errado presentear a criança, mas, sim, condicionar”. Para exemplificar, o educador menciona casos em que crianças deixaram suas notas caírem para chantagear os pais por mais dinheiro.

Mesmo quando os pequenos já recebem dinheiro da família há algum tempo, a vigilância precisa continuar. Caso as crianças estejam usando o dinheiro de uma forma considerada inadequada pelos pais, estes podem controlar os gastos de perto e até mesmo considerar cortar a mesada, diz Modernell. Para mudar os hábitos dos pequenos, no entanto, não adianta adotar medidas drásticas. Para evitar que as crianças abandonem os novos hábitos em pouco tempo, é importante implementar as mudanças gradualmente e, assim, ajudá-las a se tornar adultos financeiramente saudáveis.

Fonte Portal EBC


Cinema Infantil: ainda dá tempo de inscrever o seu filme em festival internacional


As inscrições para a 11ª edição do Festival Internacional de Cinema Infantil – FICI 2013, estão abertas até o dia 19 de abril. Podem participar do festival curtas e longas metragens brasileiros destinados ao público infantil, com bitola de exibição de 35 mm, DCP ou DVD, mas apenas os curtas concorrem ao Prêmio Brasil de Cinema Infantil, nas três mostras competitivas do festival: Animação, Histórias Curtas e Mostra Teen.

As inscrições podem ser feitas no www.fici.com.br. Após preencher os formulários os candidatos devem encaminhar uma cópia do filme em DVD para o seguinte endereço: Festival Internacional de Cinema Infantil, Rua Marquês de São Vicente, 431, Loja A, Gávea, Rio de Janeiro. CEP 22451-041

Os prêmios oferecidos são serviços de laboratório no valor equivalente a R$ 5 mil, uma cortesia do Grupo Labocine. Os longas-metragem participam apenas para exibições em caráter não-competitivo. A mostra conta com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).

O festival será realizado entre os meses de agosto a novembro de 2013, em dez cidades brasileiras: Rio de Janeiro, Niterói, Brasília, São Paulo, Campinas, Santos, Belo Horizonte, Aracaju, Salvador e Natal. Serão aceitas inscrições de produções finalizadas em qualquer data e em qualquer formato, desde que não tenha participado de edições anteriores e que possam ser exibidas tanto em DVD como em 35 mm.

As inscrições podem ser feitas no www.fici.com.br. Após preencher os formulários os candidatos devem encaminhar uma cópia do filme em DVD para o seguinte endereço: Festival Internacional de Cinema Infantil, Rua Marquês de São Vicente, 431, Loja A, Gávea, Rio de Janeiro. CEP 22451-041.

O Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) já exibiu mais de 450 filmes para um público superior a 1 milhão de espectadores. Conta com uma seleção de filmes internacionais inéditos, especialmente dublados para o festival e uma programação que inclui sessão de dublagem ao vivo, permitindo o público acompanhar de perto o trabalho dos dubladores. A mostra conta com várias oficinas e uma especialmente dedicada às crianças, que se chama 'O Pequeno Cientista', onde o tema do filme é abordado em experiências científicas, acompanhadas por um especialista.



Avanços na Educação: seminário vai comemorar os 10 anos de governo democrático e popular


O Brasil comemora em 2013 uma década de governo democrático e popular. Nesta segunda (15/4/2013), em Belo Horizonte, ocorrerá seminário para debater os avanços e desafios da Educação nesses 10 anos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff estarão presentes ao encontro, organizado pelo Partido dos Trabalhadores, pela Fundação Perseu Abramo e pelo Instituto Lula.

O governo Lula marcou o início de uma mudança importante na maneira de tratar a Educação no Brasil, ampliando e democratizando o acesso à Educação em todos os níveis, uma preocupação que vem se consolidando com o governo da presidenta Dilma Rousseff.

A Educação deixou de ser segmentada artificialmente, de acordo com a conveniência administrativa ou fiscal, e passou a ser vista como uma unidade, da creche à pós-graduação. A Educação tratada como prioridade revelou-se, por exemplo, no orçamento do Ministéro da Educação, que passou de R$ 33,1 bilhões em 2002, para 86,2 bilhões em 2012.


Ensino superior
Graças ao Programa Universidade para Todos (Prouni), mais de um milhão de bolsas integrais e parciais já foram oferecidas a estudantes de baixa renda. Além disso, o Reuni ampliou para mais de 240 mil as vagas em universidades federais, o que representa mais do que o dobro das vagas existentes há 10 anos. Em 2012, outros 370 mil estudantes se beneficiaram do Fies, Programa de Financiamento Estudantil, que em 2003 tinha apenas 50 mil contratos fechados.

Ensino profissional e técnico
Lula criou 214 escolas federais, número maior do que o de todas as escolas já criadas na história do Brasil. Dilma prevê a criação de outras 208 até 2014. Graças a um acordo com o Sistema S (formados pelas organizações voltadas para o ensino representantes da indústria, do comércio e serviços e do transporte, além do setor rural), já foram abertas mais de um milhão de vagas gratuitas desde 2009.

Ensino básico
No ensino básico, o complemento da União investido no Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, passou de R$ 500 mil reais, em 2003, para 10,5 bilhões, em 2012, um aumento de mais de 20 vezes.

Outros destaques:
  • O orçamento do MEC passou de 33,1 bilhões de reais para 86,2 bilhões de reais (valores corrigidos)
  • Gasto público passa de 4,8% do PIB para 6,1% do PIB. A meta é alcançar 7% do PIB
  • Foram criadas 14 novas universidades, com 126 novas extensões dos campi
  • Duplicou número de vagas nas universidades federais
  • 1,1 milhão de bolsas para estudantes de baixa renda nas faculdades particulares (Prouni)
  • 6,7 milhões de universitários atualmente – eram 3,5 milhões em 2002
  • Fies – 25 bilhões de reais emprestados a 760 mil universitários
  • 290 novas escolas técnicas, com 1 milhão de alunos
  • Pronatec – 2 milhões de alunos matriculados
  • Ensino básico – 116 bilhões de reais para Fundeb 2013
  • Evasão escolar nos primeiros anos do ensino fundamental caiu de 8,2% para 1,6
  • 50% dos recursos do pré-sal assegurados em Lei para a Educação
  • Valorização do magistério, com a formação inicial e continuada de professores e a regulamentação do piso salarial



Royalties do petróleo: relator diz que vai incluir recursos dos contratos vigentes para Educação


O relator da Medida Provisória (MP) dos Royalties (MP 592/12), deputado Carlos Zarattini (PT-SP), adiantou nesta quinta (11/4/2013) que vai incluir no relatório da medida a destinação das receitas com os royalties do petróleo dos contratos vigentes à Educação. O parecer do relator será apresentado na próxima terça (16/4/2013).

O atual texto da MP vincula à Educação as receitas dos novos contratos da área de concessão dos royalties do petróleo, firmados após 3 de dezembro de 2012, data da publicação da medida. Além disso, destina ao setor 50% dos rendimentos do Fundo Social do Pré-Sal.

"A MP, da forma como está, faz com que apenas os contratos futuros sejam destinados à Educação. Isso vai demorar um certo tempo, cerca de seis ou sete anos. Calculamos que com os contratos vigentes teremos um acréscimo ao setor de R$ 32 bilhões. Até 2020, chegaremos a R$ 62 bilhões", diz Zarattini.

A MP deve ajudar o cumprimento da meta de investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em Educação prevista no Plano Nacional de Educação (PNE). Atualmente o governo investe 5,7% do PIB. "O setor precisará de muito dinheiro. A MP não complementa o total necessário, mas ajuda", argumenta o deputado.  

Zarattini também afirmou que o parecer vai manter a divisão, entre todos os estados, dos recursos arrecadados nos contratos atuais. A intenção é respeitar a decisão que o Congresso tomou ao derrubar os vetos à Lei dos Royalties (12.734/12), ainda que ela tenha sido suspensa pela Justiça e seja contrária ao texto da MP inicial.

A MP dos Royalties foi editada no final do ano passado, junto com os vetos feitos pela presidente à Lei dos Royalties. A lei aprovada pelo Congresso dividia entre todos os Estados e municípios os recursos arrecadados com a exploração de petróleo. Os dispositivos foram vetados pela presidente.

Posteriormente, os vetos presidenciais foram derrubados pelo Congresso que, com isso, restabeleceu a lei que divide toda arrecadação, inclusive a dos contratos atuais. A norma, no entanto, teve a aplicação suspensa por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) até que sejam decididas as ações diretas de inconstitucionalidade dos governos do Rio de Janeiro, Espírito Santo e de São Paulo - estados em que há exploração de petróleo e que perderiam recursos com a partilha da arrecadação dos contratos atuais.



Mercado de trabalho: Comissão aprova regulamentação da profissão de designer


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço público aprovou no final de março proposta que regulamenta a profissão de designer (PL 1391/11). De acordo com o projeto, do deputado Penna (PV- SP), o exercício da profissão ficará reservado aos graduados em design ou em áreas afins, como comunicação visual, desenho industrial, programação visual, projeto de produto, design gráfico, design industrial, design de moda e design de produto.

Ilustração wallpoper.com

Segundo a proposta aprovada, também poderão ser registrados profissionais com pelo menos três anos de experiência até a data da publicação da nova lei. O projeto original permitia o registro somente daqueles que provassem o exercício da profissão durante cinco anos ou mais antes da publicação da lei.

O relator da proposta, deputado Efraim Filho (DEM-PB), lembrou que, desde 1980, cinco projetos sobre o mesmo tema já foram apresentados no Congresso e arquivados por motivos diversos. “É chegado o momento de retribuir o esforço dessa sacrificada profissão, outorgando-lhes um instrumento fundamental para o reconhecimento da classe e para a continuidade do desenvolvimento de atividade tão importante para a continuidade do desenvolvimento do mercado nacional de produtos e mensagens”, disse.

A proposta atribui ao Ministério do Trabalho a competência para registro dos designers. O texto original previa a criação de conselhos federal e regionais para registro, controle e fiscalização da categoria. De acordo com Efraim Filho, contudo, a criação do conselho de classe é atribuição exclusiva do Poder Executivo, que poderá fazê-lo ou não após a publicação da lei.

Atividades
O texto reconhece as seguintes atividades do designer:
  • planejamento e projeto de sistemas, produtos ou mensagens visuais ligados aos respectivos processos de produção industrial objetivando assegurar sua funcionalidade ergonômica, sua correta utilização, qualidade técnica e estética, e racionalização estrutural em relação ao processo produtivo;
  • projetos, aperfeiçoamento, formulação, reformulação e elaboração de desenhos industriais ou sistemas visuais sob a forma de desenhos, diagramas, memoriais, maquetes, artes finais digitais, protótipos e outras formas de representação bi e tridimensionais;
  • estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação de caráter técnico-científico ou cultural no âmbito de sua formação profissional;
  • pesquisas e ensaios, experimentações em seu campo de atividade e em campos correlatos, quando atuar em equipes multidisciplinares;
  • desempenho de cargos e funções em entidades públicas e privadas cujas atividades envolvam desenvolvimento e/ou gestão na área de design;
  • coordenação, direção, fiscalização, orientação, consultoria, assessoria e execução de serviços ou assuntos de seu campo de atividade;
  • exercício do magistério em disciplinas em que o profissional esteja adequadamente habilitado;
  • desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas, de economia mista e de economia privada.

Tramitação
A proposta, que tramita de forma conclusiva, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-1391/2011



Pronatec no Rio Grande do Sul: Dilma participa de formatura de alunos do programa

A presidenta Dilma Rousseff participa, em Porto Alegre (RS), a partir das 10h, de cerimônia de repactuação do programa Rio Grande do Sul Mais Igual e da formatura dos alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Acompanhe a transmissão em tempo real pela TV NBR: http://conteudo.ebcservicos.com.br/streaming/nbr

Acompanhe também pelo twitter @BrasilSeMiseria



Primeira Infância: seminário internacional discute políticas públicas para crianças de 0 a 6 anos


A Câmara dos Deputados realiza na próxima semana (16 a 18/4/2013), o seminário internacional Marco Legal da Primeira Infância. Na pauta a integração de políticas públicas para garantir maior atenção às crianças de 0 a 6 anos e às gestantes.

As inscrições, gratuitas, podem ser feitas antecipadamente na página do seminário na internet ou no primeiro dia do evento (16 de abril), das 8h às 9h, no próprio local. As vagas são limitadas.

O presidente da Frente Parlamentar da Primeira Infância, deputado Osmar Terra (PMDB-RS), explica que o seminário busca identificar avanços e desafios do Brasil e de outros países na articulação das políticas educacionais, sociais, de saúde e demais áreas que abrangem a primeira infância. A intenção é contribuir para a construção de um marco legal para as políticas públicas voltadas às crianças nessa faixa etária.

“Descobertas científicas recentes mostram a extraordinária importância dos primeiros anos de vida na formação das habilidades humanas que existirão para sempre e definirão a realização pessoal do indivíduo e sua integração à sociedade,” observa Terra.

Segundo dados da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, 70% das conexões cerebrais ocorrem dos 0 aos 3 anos. Pesquisas também mostram que as mães que fumam durante a gravidez aumentam em até oito vezes a possibilidade de os filhos desenvolverem Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Pelo Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem cerca de 19 milhões de crianças na faixa de 0 a 6 anos.

Experiências de sucesso, como o Programa Primeira Infância Melhor, no Rio Grande do Sul, e o Mãe Coruja Pernambucana, em Pernambuco, serão discutidas no seminário. Outro tema será a melhoria no processo de seleção e contratação de profissionais com perfil para atuar na primeira infância, adequando a legislação para oferecer mais segurança jurídica aos gestores públicos.

Participantes
O evento contará com conferências de especialistas como James Heckman, Prêmio Nobel de Economia; Michel Boivin, professor de Psicologia na Universidade Laval de Quebec; e Mary Young, consultora internacional de Saúde Global e Desenvolvimento Infantil. Os ministros da Educação, Aloizio Mercadante; da Saúde, Alexandre Padilha; da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário; do Desenvolvimento Social, Tereza Campello; e da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, foram convidados para apresentar as políticas de suas pastas para a primeira infância.

O seminário reunirá ainda parlamentares da América Latina e do Caribe, integrantes da Rede Hemisférica de Parlamentares e Ex-Parlamentares pela Primeira Infância. A rede, formada por 11 países, fará, no seminário, a sua segunda reunião desde a criação do grupo, em outubro de 2011. O evento contará também com a presença de empresários, prefeitos, secretários municipais e estaduais e ONGs promotoras da primeira infância.



quarta-feira, 10 de abril de 2013

Curta Paulo Freire: acervo digital do educador está disponível na rede


Vídeos das aulas, conferências, palestras e entrevistas que Paulo Freire deu em vida estão disponíveis no Centro de Referência do educador. O site é dedicado a preservar e divulgar a memória e o legado de Freira também oferece artigos e livros que podem ser baixados gratuitamente.

Clique aqui para ter acesso ao acervo de Paulo Freire


Financiamento da Educação: Mercadante volta a pedir voto pela vinculação dos royalties

Em audiência pública nesta quarta (10/4/2013), na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reiterou o apelo aos deputados no sentido de votar pela vinculação integral dos royalties do petróleo à Educação.  

“Independentemente de como vai ser a repartição entre estados produtores e não produtores, todos os recursos dos royalties devem ir para a Educação”. Ainda segundo ele, “é evidente que há outras áreas prioritárias, mas não podemos colocar os recursos dos royalties no custeio da máquina pública.”

De acordo com o ministro, o país deve ter recursos para viabilizar o Plano Nacional de Educação (PNE). “Os royalties são o melhor passaporte para o futuro porque preparam o Brasil para a sociedade do conhecimento”, salientou. “É um imenso desafio, que tem de ser republicano e suprapartidário, como temos feito com os secretários de Educação de todos os estados.”

Alfabetização na idade certa
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa também foi abordado por Mercadante diante da comissão. O pacto é compromisso formal assumido pelos governos federal e do Distrito Federal, estados e municípios para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do terceiro ano do ensino fundamental, é prioridade para o MEC este ano.

O pacto foi firmado por todas as unidades da Federação e por 5.393 municípios. Serão atendidos mais de 7 milhões de estudantes de 400 mil turmas das três primeiras séries do ensino fundamental, em 108 mil escolas.

Mais de 14 mil, de 16.814 orientadores de estudo, atuarão como formadores locais. Eles foram capacitados em cursos de 38 universidades públicas. O restante será formado ainda este mês.

O orçamento de R$ 3,3 bilhões do programa prevê a distribuição de livros didáticos e bolsas para professores alfabetizadores, orientadores de estudo e coordenadores. O pacto prevê avaliações anuais e premiações para escolas e professores que obtiverem bons resultados.

De volta para a escola
Outro tema abordado pelo ministro Mercadante diante da comissão trata-se do pacto que está em processo com o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) para reformular o ensino médio brasileiro. Hoje 86% da oferta de ensino médio cabe às redes estaduais de ensino. A meta da parceria é atrair cerca de 970 mil jovens de 15 a 17 anos de idade que estão fora da escola.

Mercadante falou também da integração curricular nas quatro áreas temáticas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo ele, é uma mudança em estudo.

Entre as ações em análise para reformulação do ensino médio está a oferta de bolsas de estudo e de pesquisa para estimular a vocação de jovens para as carreiras de professor e de cientista. Outra proposta é a ampliação do ensino profissionalizante, que pode ser feito paralelamente ao ensino médio. A meta é abrir 8 milhões de vagas até 2014, junto com o Sistema S.

O MEC tem investido na formação continuada de professores e em bolsas de estudo para capacitação no exterior e em universidades brasileiras. Uma aposta para os próximos anos é a ampliação da Educação digital. Em 2012, foram adquiridos mais de 644 mil tablets e computadores interativos.

Fonte MEC


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