É preciso girar e amadurecer a economia
fortalecendo profissionais no ensino médio. Ter instrução é prioridade. Alô,
informação. Alô, formação.
O desafio do Brasil: Educação para a Ciência, a Inovação, a Tecnologia e a Sustentabilidade. Fale com a gente: robertoford@hotmail.com
terça-feira, 6 de novembro de 2012
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TOM CAVALCANTE @TomCavalcante1
Educação a distância: Senai lança mais 40 cursos em diversas setores tecnológicos
O Senai criou mais 40 cursos a distância em diversas áreas tecnológicas para você melhorar sua qualificação profissional e conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho. Entre eles, os de controle ambiental, logística, petróleo e gás, mecânico e redes de computador.
Clique aqui para conferir a lista completa com as informações de cada um dos cursos, ou aqui para fazer sua inscrição.
Mais empregos: seis setores da indústria devem criar 625 mil vagas até 2015
Construtoras, prestadoras de serviços à indústria,
montadoras de veículos e as fábricas de máquinas e equipamentos, de alimentos e
bebidas e de roupas e acessórios serão responsáveis por 52% das vagas que devem
ser criadas na indústria até 2015. Isso significa a criação de 625 mil postos
de trabalho, informa o novo recorte do Mapa do Trabalho Industrial 2012, lançado
pelo Senai, que revela os setores da economia com maior demanda por novos
profissionais.
A pesquisa estima que a indústria brasileira vai
criar 1,1 milhão de empregos para profissionais de nível técnico e de média
qualificação nos próximos três anos.
Além disso, prevê que o setor precisará qualificar 6,1 milhões de
trabalhadores para acompanhar os avanços tecnológicos. “A criação das novas
vagas depende da continuidade da estabilidade econômica e da retomada do crescimento
no país. Assim, os setores de maior demanda são aqueles intimamente ligados ao
consumo das famílias”, explica o diretor-geral do Senai Nacional, Rafael
Lucchesi.
O Mapa do Trabalho foi elaborado pelo Senai para
subsidiar o planejamento da oferta de formação profissional da instituição. A
pesquisa também pode apoiar os jovens brasileiros na escolha da profissão e,
com isso, aumentar suas chances de ingresso no mercado de trabalho.
Entre os profissionais de nível técnicos, a
ocupação que lidera a demanda, com mais de 16 mil vagas, é a de técnico em
construção civil. Esse profissional é responsável por desenvolver levantamentos
topográficos, elaborar planilhas de orçamento e controle, e supervisionar a
construção de edificações.
Importante fato revelado nesse recorte do Mapa do
Trabalho Industrial é que as três ocupações de nível técnico com maior demanda
por trabalhadores qualificados exigem conhecimento de matemática e programação
em computador. A necessidade por esse perfil profissional segue a tendência de
aumento da demanda por qualificação, que, para o período 2012-2015, é 24% maior
que a registrada em 2008-2011, quando a necessidade de profissionais ficou em
5,8 milhões.
Já entre os profissionais cuja formação é feita em
cursos profissionalizantes com mais de 200 horas, a maior necessidade é por
operadores de máquinas de vestuário (25 mil vagas), seguidos dos operadores de
instalações e máquinas de produtos plásticos e de borracha (11 mil vagas) e dos
marceneiros (10 mil).
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Inclusão profissional: Senai qualificou mais de 9 mil pessoas com deficiência no primeiro semestre de 2012
Com o seu programa de ações inclusivas (Psai), o Senai
qualificou 9.622 pessoas com necessidades educacionais especiais. Isso
representa 65% do número total de qualificados em 2011.
Os dados mostram um aumento do número de qualificados
anualmente. Em 2007, foram 10.176; 2008, 10.896; 2009, 12.530; 2010, 13.049; e em
2011 14.830 pessoas. “A pessoa com deficiência (PcD)está mais esclarecida e
começou a buscar seus direitos, pois percebe que ela é capaz. A qualificação é
o primeiro passo para a inserção dos PcDs no mercado de trabalho”, avalia a gestora nacional do Psai, Adriana
Barofaldi.
A área de panificação e confeitaria é uma das mais procuradas pelas pessoas com necessidades educacionais especiais (Foto Divulgação) |
O programa, criado em 1999, atende à legislação
que ampara aos PcDs para adaptação e flexibilização curricular. Para isso, o
SENAI qualifica seus colaboradores e educadores em todo o país. “Os PcDs podem
fazer qualquer curso oferecido pela organização, desde que atendam o
pré-requisito exigido pela ocupação. Basta procurar as nossas escolas ou se
cadastrar em nosso site”, informa Adriana.
O Psai já recebeu três prêmios e-Learning Brasil,
que elege os melhores trabalhos de organizações empresariais e de ensino do
país, que usam recursos tecnológicos para promover o aprendizado dos alunos.
O Psai amplia a qualificação profissional dos
deficientes em cursos regulares do Senai e a inserção no mercado de trabalho. O
programa também beneficia mulheres, negros e índios, quebrando a barreira do preconceito,
e a re-qualificação profissional de pessoas idosas.
Bienal Brasileira de Design: próxima edição será em Santa Catarina
Florianópolis sediará em 2015 a 5ª Bienal Brasileira de Design (BBD), considerado o maior evento nacional na área. A candidatura catarinense foi aprovada em recente reunião do comitê gestor da Bienal, que acatou os argumentos apresentados pelo Sistema Fiesc, Governo de Santa Catarina e Associação Catarinense de Design (SC Design).
A BBD é uma ação de políticas públicas e faz parte do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), por meio da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil) e do Ministério da Cultura (MinC).
"É um evento de cerca de 45 dias e que deve receber um público na ordem de 100 mil pessoas", explica o diretor de Educação e tecnologia do Senai-SC, Antonio José Carradore, que defendeu a candidatura de Santa Catarina na capital mineira. "Queremos mobilizar as empresas para o design, que é um fator crítico para a competitividade", afirma.
A partir da aprovação da sede, as organizações parceiras na realização e outras apoiadoras definirão locais, data, programação, tema e orçamento da edição. Como estratégia para a divulgação, definição do conceito e antecipação dos debates da Bienal estão previstos para os próximos meses seminários regionais nas cidades de Florianópolis, Joinville, Blumenau, Criciúma, Chapecó e Lages.
As organizações promotoras da BBD em Santa Catarina argumentaram que o estado possui o quarto maior parque industrial de transformação do país em quantidade de empresas e o quinto maior contingente de trabalhadores na indústria. Além disso, possui o quarto maior Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro (o segundo com maior participação da indústria no PIB), o segundo maior índice de Educação básica e a segunda menor taxa de analfabetismo. Santa Catarina concentra 119 instituições que oferecem cursos técnicos (com 39 mil matrículas) e 95 instituições de ensino superior (205 mil matrículas). E os cursos de moda são frequentados por 7,5 mil alunos.
Também serviram como argumento de defesa da candidatura catarinense o programa de implantação de oito institutos de tecnologia e dois institutos de inovação pelo Senai e o Movimento a Indústria pela Educação, pelo qual o Sistema Fiesc pretende ampliar o número de matrículas nos programas educacionais que oferece, além de engajar as indústrias para a causa. A meta é oferecer 800 mil matrículas no triênio 2012-2014.
A Bienal
O BBD concentra as principais realizações da área cultural e do setor produtivo de empresas, aponta tendências, provoca discussões, propicia a capacitação e promove a Marca Brasil com o melhor da produção de design nacional no período.
Desde a primeira edição na capital paulista em 2006, o evento vem ganhando expressividade. Em 8 mil metros quadrados no Parque Ibirapuera, a primeira edição reuniu 35 mil visitantes, que puderam conhecer 600 produtos. O número de produtos expostos dobrou em 2008, em Brasília, onde a mostra atraiu 40 mil visitantes.
Em andamento em Belo Horizonte, (de 19 de setembro a 31 de outubro), a atual edição conta com nove mostras paralelas, focadas no tema Diversidade Brasileira. A mostra Da mão à máquina, realizada no Palácio das Artes, reúne a produção brasileira dos últimos dois anos a partir do artesanato, chegando à indústria, e apresenta segmentos ligados ao mobiliário, utensílios para a casa, moda e meios de transporte.
Economia criativa: inovações sociais e tecnológicas são destaques em congresso internacional de Porto Alegre
Um torno didático, uma selecionadora de remédios
automática, um gaveteiro automatizado, um quadro branco que apaga sozinho e um
canhão de água com controle remoto são as inovações que o Senai do Rio Grande
do Sul está apresentando no 5º Congresso Internacional de Inovação, hoje e
amanhã (30 e 31/10/2012), no Teatro do Sesi, em Porto Alegre.
A Mostra Indústria de Ideias vai apresentar
projetos produzidos por técnicos, docentes, alunos e empresas parceiras do
Senai-RS. O Sesi também leva suas inovações, como o Centro Cultural, a Mostra
de Ações Inclusivas, o Cozinha Brasil, apresentações artísticas e o Estilo
Saudável Sesi.
Com o tema Economia Criativa: Ideias e Ideais
Gerando Riquezas, o evento, promovido pelo Sistema Fiergs, por meio do
Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), Sesi-RS e Senai-RS, aborda assuntos como
consumo colaborativo, Educação e tecnologia na construção do futuro, economia
verde e indústria do entretenimento.
Steven Johnson, professor da New York University,
crítico cultural com coluna no New York Times e no The Wall Street Journal,
jornais dos EUA, e autor do livro De onde vêm as boas ideias? é uma das
atrações. Johnson defende o acesso irrestrito dos jovens aos videogames e sites
de relacionamento. Conforme ele, este tipo de mídia possui virtudes
intelectuais e cognitivas diferentes, mas não inferiores à leitura.
A diretora do Collaborative Lab, Lauren Anderson,
também estará no congresso falando sobre "Como o Consumo Colaborativo está
influenciando a Indústria?" e Gerd Leonard, considerado um pensador líder
e um dos principais futuristas de mídia do mundo, abordará "Indústria do
Entretenimento". O fundador da Physon Eletronics, empresa que produziu a
primeira unidade flash USB (pen drive) com a tecnologia system on chip do
mundo, K. S. Pua, vai contar sua história.
O evento terá o Reino Unido como país parceiro,
como parte da Temporada UKBrasil, desenvolvendo o tema Indústria Criativa no
dia 31. O painel terá palestra de Nitin Dahad, que vai falar sobre Como o Reino
Unido se tornou líder mundial na criação de novas experiências e aplicações em
mídias digitais, e de Mark Hillary sobre a cobertura dos jogos olímpicos pelas
mídias sociais. Três cases serão apresentados: Pandorga Technologies, FabriQate
e Alle Design, por Patricia Bruscato.
Clique
aqui para saber mais sobre o congresso internacional.
Inovação e sustentabilidade: fórum discute casos de pequenas empresas e cadeia de valor*
“Não discutimos inovação por ser algo moderno, ou
mesmo um fator de distinção tecnológica. Inovação é decisiva quando falamos de
sustentabilidade, pois viabiliza rumos na transição para um novo padrão de
desenvolvimento.” Esta reflexão, trazida por Paulo Branco, do GVces, fundamenta
o projeto Inovação e Sustentabilidade na Cadeia de Valor (ISCV), que chegou ao
fim de seu primeiro ciclo de trabalho no último dia 16 de outubro com a
realização do Fórum de Inovação e Sustentabilidade, em São Paulo.
O evento trouxe casos de pequenas e médias
empresas (PMEs) com práticas inovadoras em sustentabilidade na cadeia de valor
de grandes empresas, e reuniu representantes de diferentes segmentos para
dialogar sobre as oportunidades e desafios da promoção de inovação e
sustentabilidade na relação entre fornecedor e grande empresa.
No Fórum também foi lançada a primeira publicação
do projeto, que apresenta os resultados do Ciclo 2012, sob a temática da gestão
de fornecedores, e pela apresentação dos trabalhos previstos para o Ciclo 2013.
Ao promover a inovação para a sustentabilidade a
partir das PMEs que estão na cadeia de valor de grandes empresas, o projeto
ISCV apoia o surgimento de "ecossistemas de inovação com foco em
sustentabilidade, onde exista a cooperação mesmo durante a competição", de
acordo com Paulo Branco, coordenador da iniciativa.
"Neste ciclo, nossa
proposta foi a construção de um relacionamento mais cooperativo entre as grandes
empresas e seus fornecedores de menor porte, indo além do tripé clássico
preço-prazo-qualidade, que sempre pautou este relacionamento, e agregando
preocupações sociais e ambientais no processo de compra das grandes
empresas".
A importância do trabalho está em valorizar a
capilaridade das PMEs, que representam a maior parte das empresas operando no
país, e a capacidade das grandes empresas de influenciar este universo de PMEs,
inclusive no campo da inovação e da sustentabilidade.
Neste sentido, as duas
primeiras oficinas promovidas pelo projeto tiveram como foco os desafios da
construção de uma gestão de fornecedores que fosse voltada para a inovação em
sustentabilidade, reunindo as grandes empresas para uma discussão coletiva. Na
terceira e última oficina, foi a vez das PMEs apresentarem seu ponto de vista
sobre essa questão.
Os resultados deste processo estão organizados na
publicação "Inovação e Sustentabilidade na Cadeia de Valor Ciclo 2012 -
Gestão de Fornecedores", lançada no Fórum (clique
aqui para saiba mais). "A publicação traz um apanhado do que temos na
vanguarda da sustentabilidade corporativa e aborda os dilemas, os desafios e as
necessidades da questão da sustentabilidade na cadeia de suprimento das
empresas", explica Paulo Branco.
Além da discussão teórica, a publicação
também traz nove casos de práticas inovadoras em sustentabilidade selecionados
pela equipe do projeto ao longo de 2012 – Atina Ativos Naturais, Ouro Verde
Amazônia, TerpenOil Tecnologia Orgânica, PackLess, RL Higiene, Nord Electric,
Brasil Ozônio, Tramppo Gestão Sustentável de Lâmpadas, e Estação Resgate
Otimize.
*Clique
aqui para ler a reportagem do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da FGV
Meio ambiente: empresas pedem incentivos à economia de baixo carbono*
Por Daniela Chiaretti | De São Paulo - 25/10/2012
A proposta é parte de um estudo que recomenda
políticas públicas com foco em florestas
Um grupo de 36 grandes empresas no Brasil está
sugerindo ao governo que coordene suas políticas fiscal e de crédito de modo a
estimular a economia de baixo carbono, ambientalmente mais limpa e que emita
menos gases-estufa. A proposta é parte
de um estudo que recomenda políticas públicas com foco em florestas. É assinado por bancos, siderúrgicas,
fabricantes de cosméticos, empresas químicas e de telecomunicações e será
lançado hoje, em São Paulo.
"Não dá para esperar o desenvolvimento de uma
economia de baixo carbono se o governo concede créditos mais atraentes para
atividades que emitem mais", diz Renato Armelin, coordenador do programa
sustentabilidade do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio
Vargas, o Gvces. Esse é o núcleo que
coordena as Empresas pelo Clima (EPC), uma articulação de empresas que busca
soluções para questões climáticas com base em critérios sustentáveis.
"A ideia é que boas práticas florestais sejam
privilegiadas em detrimento de atividades intensivas em carbono", continua
o biólogo e administrador de empresas Armelin.
O estudo "Propostas do Setor Empresarial de Políticas Públicas Para
uma Economia de Baixo Carbono no Brasil: Florestas" não diz, mas outros
trabalhos indicam que a maior parte do crédito agrícola na região amazônica é
dirigido à pecuária extensiva, atividade identificada como um dos vetores do
desmatamento da floresta.
O estudo de 40 páginas enumera nove propostas para
que as florestas possam ser manejadas de forma mais sustentável. Segundo o inventário nacional de emissões,
61% das emissões de gases-estufa do Brasil estão relacionadas a desmatamento ou
atividades que promovam a mudança do uso da terra - como a modificação de uma
paisagem agrícola para uma urbana ou a remoção de uma floresta para uso
agrícola. As maiores oportunidades para
o Brasil cumprir sua meta de redução de emissões está nas florestas. "E se existe uma meta de redução
nacional, e se não for obtida com a redução do desmatamento, indústria e
agricultura serão mais pressionados para que se atinja a meta", argumenta.
Outra proposta do estudo é promover o mapeamento
de áreas prioritárias para a recuperação florestal, considerando a sua vocação
para agricultura ou conservação. "O
mapeamento daria mais foco à tomada de decisão sobre a floresta, seria um belo
subsídio."
Outra sugestão é que o governo federal faça uma
normatização definitiva sobre instrumentos econômicos que valorizam a floresta,
como o marco legal que promova a redução de emissões por desmatamento e
degradação (conhecido por Redd) ou a prestação de serviços ambientais
(PSA). O que existe hoje são legislações
estaduais sobre esses temas, mas não há normatização federal. "Ela é necessária para que as empresas
possam ter clareza para apoiar as decisões que envolvam florestas",
explica.
As empresas pedem também estudos para o
aprimoramento nas técnicas para medir a emissão de gases-estufa relacionados a
atividades florestais e mais investimentos para promover a regularização
fundiária e combater a invasão de terras.
Outro ponto é o estímulo à exploração dos diferentes potenciais
econômicos das florestas. "Floresta
não é só estoque de carbono e madeira.
Ela presta diversos serviços à sociedade", lembra o
coordenador. Podem ter, por exemplo, uma
exploração relacionada ao ecoturismo e lazer.
A EPC agrupa empresas de setores diversos, como o
HSBC, Banco do Brasil, Itaú e Bradesco, a Vale, Petrobras e Braskem, a Natura e
o Boticário , Vivo, Oi e TIM, AES, Brasil Foods e EcoRodovias.
*Fonte Valor Online
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Preparatório para o Enem: Sesi Click promove aulão de revisão
O Sesi do Paraná, por meio do Sesi Click, e a organização
não governamental Em Ação vão promover em 2 de novembro um aulão especial de
revisão para a prova do Enem.
Serão realizadas palestras sobre temas que podem
ser abordados no exame, assim como aulas de revisão sobre os conteúdos
exigidos. Cada participante receberá um encarte com exercícios para
acompanhamento das aulas.
Podem participar alunos do Colégio Sesi e de
Colégios do Estado em Curitiba, em período de pré-vestibular, com idade a
partir de 16 anos.
O Sesi Click é um portal, com acesso gratuito, com
conteúdos que auxiliam os vestibulandos. Vídeoaulas, simulados, apostilas e
professores on-line, à disposição dos jovens que precisam de um reforço nos
conteúdos do ensino médio. A ONG Em Ação tem experiência acumulada de 10 anos
de preparação para o vestibular por meio do curso Em Ação, maior pré-vestibular
gratuito do Paraná.
5,7 milhões de estudantes participarão do Enem
No próximo fim de semana (3 e 4/11/2012),
5.791.290 estudantes brasileiros farão as provas do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem) de 2012. O teste é uma oportunidade para estudantes que querem
ingressar em universidades federais ou faculdades particulares do país.
Criado em 1999, o Enem ganhou mais importância há
três anos, com a criação do Sistema Único de Seleção Unificada (Sisu). Por meio
desse sistema, a nota obtida no exame passou ser usada por instituições
públicas de ensino superior para ingresso de estudantes em substituição aos
vestibulares tradicionais.
No caso das faculdades particulares, a nota no
Enem é um dos critérios para obtenção de bolsas de estudo parciais ou integrais
por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni).
“Acho que o Enem dá mais oportunidade para muitas
pessoas. É uma prova que, comparada aos vestibulares, é mais fácil porque
considera muitos conhecimentos gerais”, avaliou a estudante Bárbara Albuquerque
Faraco. Aluna do Colégio Setor Oeste, escola pública de Brasília, ela estuda
quatro horas por dia para conseguir uma vaga no curso de comunicação social na
Universidade de Brasília (UnB). “Estudo desde o início do ano, mas reforcei a
carga nos últimos três meses. A vida de estudante não é fácil, mas sei que vai
ter resultado.”
Do total de universidades federais, pelo menos 45
já adotam o Enem para ingresso de alunos. Cada instituição tem autonomia para
escolher a forma de aproveitamento das notas do Enem: como fase única, em
substituição ao vestibular; como primeira fase ou para o preenchimento de vagas
remanescentes, não ocupadas com o vestibular tradicional.
Em algumas instituições, a nota do Enem é somada
ao resultado do vestibular, e a média é usada para ingresso nos cursos
superiores.
A participação no exame também é pré-requisito
para quem quer participar de programas de financiamento e de acesso ao ensino
superior, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A previsão é que os
gabaritos do Enem sejam divulgados no dia 7 de novembro e os resultados gerais
saiam no dia 28 de dezembro.
Qualificação a distância: Senai-MS abre inscrição para 4 cursos técnicos
O Senai de Mato Grosso do Sul está com as
inscrições abertas do processo seletivo unificado para o preenchimento de 555
vagas nos cursos de Educação profissional técnica de nível médio a distância
nas áreas de automação industrial, logística, segurança do trabalho e redes de
computadores.
As oportunidades estão nas cidades de Campo Grande, Corumbá,
Dourados, Deodápolis, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina,
Sidrolândia e Três Lagoas. Os interessados podem se inscrever – exclusivamente –
via http://senai-ms.provon.com.br, até as 18 horas de 21 de
novembro, ao custo de R$ 50.
Segundo o diretor-regional do Senai-MS, Jesner
Escandolhero, os interessados devem possuir meios próprios para acesso à internet,
tanto para realizar a inscrição como para fazer a prova. Após o cadastramento,
o candidato deverá agendar a realização da prova on-line entre 22 a 29 de
novembro e horários disponíveis que serão apresentados no site. “Se a data ou
horário escolhidos estiverem esgotados, o candidato deverá optar por outra
data. Lembrando que as provas terão duração máxima de três horas”, informou.
Em casos de interrupção de acesso à prova por
dificuldade de internet durante o período preestabelecido de três horas, o
candidato poderá retornar à prova para o cumprimento do tempo restante,
calculado com o tempo decorrido do início do seu processo até o momento da
interrupção. “Devendo novamente o candidato acessar o site recolocando seu
login e senha para dar continuidade à avaliação. Não haverá, em hipótese
alguma, segunda oportunidade para o candidato que deixar de realizar a prova
nos dias determinados”, destacou Escandolhero.
As listas dos aprovados serão afixadas nos murais
das unidades do Senai no estado e divulgadas via http://senai-ms.provon.com.br em 3 de
dezembro. Clique
aqui para saber mais.
UPP na Cidade de Deus: mais da metade dos moradores perceberam melhora na segurança depois da chegada do programa
A pesquisa Melhora Comunidade, feita com moradores
da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, capital, mostra
que 59,2% dos entrevistados consideram que a comunidade ficou mais segura com a
chegada da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), em fevereiro de 2009,
enquanto 10,9% dizem que está do mesmo jeito e 8,3% que ficou menos segura.
Divulgada na sexta (26/10/2012), a pesquisa teve o
uso inovador de tecnologia aplicada à estatística e foi realizada pelo Centro
de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas
(FGV Direito Rio). O foco do estudo foram os jovens e as mudanças pelas quais a
comunidade passou com a chegada da UPP. Participaram da pesquisa 658 pessoas, o
correspondente a 1% da população local, entre março a junho de 2012.
A infraestrutura lidera entre as áreas que mais
precisam de melhorias, com 25,6%, seguida de Educação, com 16,7%, e saúde,
escolhida por 12% das pessoas. Em Educação, os moradores da Cidade de Deus
querem mais qualidade no ensino das escolas públicas, mais cursos técnicos,
mais professores e mais computadores ligados à internet dentro das escolas.
O coordenador do CTS/FGV, Ronaldo Lemos, explica
que o diferencial da proposta. “O principal ponto da pesquisa foi provar que é
possível usar a tecnologia para fazer pesquisa em ciências sociais. A pesquisa
inteira foi feita utilizando a internet, com uma metodologia científica muito
séria, muito bem feita, desenhada para conhecer a comunidade. Com isso a gente
prova que mesmo em lugares que enfrentam desafios como a exclusão digital é
possível usar essa presença para criar um canal que dê uma voz para a
comunidade e uma voz que represente de fato o que aquela comunidade pensa.”
Colaborador da pesquisa, o cineasta Rodrigo Felha,
morador da Cidade de Deus, diz que a pesquisa contribui para a comunidade se
sentir valorizada e participante ativa do processo de mudança. Uma das
estratégias da pesquisa foi utilizar pessoas conhecidas na comunidade para
chegar às pessoas e fazer parcerias com as entidades do local.
“A importância é a comunidade se sentir dona do
que está falando. A comunidade se viu ali importante, sendo consultada para opinar,
expor suas ideias e sugestões e essa confiabilidade que eu, que sou morador de
lá, junto com outras pessoas que trabalharam nesse projeto em campo, passaram
para essas pessoas, porque elas pensam: 'vai chegar em alguém, não é uma
pesquisa que vai ficar no papel'”.
Fonte Agência Brasil
Dilma: no primeiro ano do Pronatec, 720 mil alunos se matricularam no ensino técnico
Ao comentar o primeiro ano do Pronatec, a presidenta Dilma Rousseff
disse nesta segunda (29/10/2012) que cerca de 720 mil alunos já se matricularam
no ensino técnico. “Queremos ampliar esse número ainda mais”.
Dilma no lançamento do Pronatec (Foto Divulgação) |
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma
lembrou que o Pronatec amplia o acesso ao ensino técnico oferecido em escolas
federais e estaduais e também em escolas do Senai e do Senac.
“Com o Pronatec, queremos que o país, cada vez
mais, tenha uma geração de jovens com formação técnica de qualidade, capazes de
melhorar nossos produtos e serviços e contribuir para ampliar a competitividade
da nossa economia”, destacou.
Para a presidenta, o programa também auxilia na
redução da evasão escolar, uma vez que fortalece o ensino médio integrado,
direcionado para a formação profissional, o que torna a escola mais atraente
para os alunos.
Segundo Dilma, o governo está expandindo a Rede
Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica. Este ano, a previsão
é que 76 novas escolas técnicas federais comecem a funcionar. Até o final de
2014, expectativa é que mais 132 escolas federais sejam entregues.
De acordo com a presidenta, o Senai está
investindo R$ 1,5 bilhão, financiados pelo BNDES, para construir 53 novas
escolas e modernizar e ampliar 251 centros de Educação já existentes. Outra
estratégia consiste em um acordo com o instituto alemão Fraunhofer na tentativa
de montar 85 centros de inovação e de serviços tecnológicos.
“Todo o nosso esforço é para qualificar os nossos
jovens e nossos trabalhadores em todo o país e aumentar a competitividade das
nossas empresas, o que ajuda a melhorar os salários dos trabalhadores e a fazer
a renda das famílias crescer ainda mais”, ressaltou Dilma.
Fonte Agência
Brasil
domingo, 28 de outubro de 2012
Frase de Hoje
"Se discordas de mim, tu me enriqueces."
Dom Helder Câmara
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Universidade on-line: UoPeople quer fechar parcerias no Brasil
Escolhido em 2010 pelo Huffington Post como uma
das pessoas que estão mudando a Educação e neste ano pela revista Wired como
uma das 50 personalidades que estão transformando o mundo, o israelense Shai
Reshef está ajudando a transformar o mundo. Ele criou uma das maiores iniciativas
de ensino on-line, a University of the
People (Universidade do Povo, em livre tradução).
Diferentemente do conceito de Mooc (sigla em
inglês para cursos abertos on-line massivos, criados para grandes públicos),
que ajudam as pessoas a se aprofundar em um tema sem garantir um certificado, a
Universidade do Povo (UoPeople) dá acesso a um diploma.
Outra distinção
importante é o fato de garantir atenção individual a cada estudante. Em vez de
oferecer um só curso para milhões, eles são divididos em 20, 30 pessoas. Isso
permite que haja maior interação entre o instrutor e o aluno, ponto fundamental
no aprendizado.
Em entrevista, Reshef diz que a maioria dos
brasileiros que escolheram estudar na UoPeople sentem a necessidade de se
comunicar globalmente. “A UoPeople está aberta a parcerias em todo o
mundo e está ansiosa por fechar acordos no Brasil, especialmente com gente
disposta a patrocinar estudantes brasileiros”.
Fonte Evento Conecta
Pequenas e inovadoras: o exemplo do APL de Ribeirão Preto
Existem recursos substanciais para pequenas e microempresas
e inovação. Existem organizações prontas a assessorar o setor em várias áreas,
Sebrae, CNpQ, Fapesp, Finep e Capes, entre outras.
A grande dificuldade consiste em preparar as
empresas para serem ajudadas. Há um enorme bloqueio mental do pequeno
empresário para se debruçar sobre as linhas de crédito, financiamento, o
assessoramento.
Daí a importância da experiência da Fipase
(Fundação Instituto Polo Avançado da Saúde), uma fundação pública de direito
privado criado pela Prefeitura de Ribeirão Preto (SP) responsável pelo APL
(Arranjo Produtivo Local) na área de equipamentos de saúde.
Conforme explicou seu diretor Willy de Goes, no
Seminário Brasilianas, a fundação convive com prefeitos de vários partidos, sem
solução de continuidade.
Hoje em dia o APL tem 69 empresas, com 2.500
empregos diretos e 80% de pequenos empreendimentos. Ribeirão é a quinta cidade
do Brasil em número de equipamentos de saúde, a primeira se for considerada a
relação per capita.
Dentre elas, existem empresas com potencial de
produção e desenvolvimento de produtos, um polo acadêmico responsável - em
torno das Faculdades de Medicina, Ciências Médicas da USP -, um centro
prestador de serviços de saúde.
O ambiente acadêmico ajuda bastante. Além dos
cursos tradicionais, a cidade tem 21 cursos de especialização, desde fisica
médica até nanotecnologiaem fármacos. Ribeirão responde por 4% das pesquisas
científicas nacionais na área de saúde.
Hoje em dia, a APL é a maior exportadora de
equipamentos odontológicos do país. Há também empresas especializadas em
produtos cirúrgicos, móveis hospitalares, peças, acessórios, equipamentos para
neonatal e consumo hospitalar. Nas novas áreas, destacam-se empresas de TI
(Tecnologia da Informação) para saúde, componentes para equipamentos e
biotecnologia para saúde.
Há dois perfis básicos de empresas. Parte delas
nasceu do desmembramento de empresas maiores. Ex-funcionários, com perfil
empreendedor, criaram suas próprias empresas com um padrão imitativo. São mais
resistentes a inovações.
O segundo grupo de empresas nasceu de pesquisas
desenvolvidas dentro da Universidade. O trabalho da Fipase consiste em trazer
cientistas do meio acadêmico para o empreendedorismo. São mais resistentes à gestão.
Há um grande trabalho de parceria
universidade-empresa-bolsas de pesquisa para derrubar a resistência desses
empreendedores.
O papel da Fipase é, conjuntamente com o Sebrae, o
da governança do APL e da articulação com os diversos órgãos de fomento. Foi
incumbida pela Finep (Financiadora de Estudos e Pesquisas) de implementar o
Programa Prime (apoio às empresas nascentes) para qualificar 100 empresas
incumbadas.
O grande desafio para a Fipase é a falta de
familiariedade com a gestão, por parte das empresas. Tempos atrás lançou o
Supera, incumbadora de empresas. Depois, um programa educacional, para
disseminar o comportamento empreendedor. Agora, é responsável pelo Parque
Tecnológico, criado recentemente, com o papel de gestora dos novos negócios.
Os problemas maiores são a resistência dos
empresários a práticas inovadoras; a dificuldade de adequar os produtos à
metrologia e aos regulamentos existentes; e as dificuldades do meio acadêmico
em negociar com investidores e setor privado.
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