Com o objetivo de integrar a comunidade
científica e partilhar os trabalhos, pesquisadores da Universidade Federal de
São Carlos (UFSCar), do Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia da Universidade de
São Paulo (NAP–Astrobio-USP) e do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS)
criaram a Rede Brasileira de
Astrobiologia (RBA). Para viabilizar o sistema de troca de informações,
instituições de diversos estados contribuíram na criação da RBA.
“A ideia da rede é criar um sistema, em
princípio, virtual para aumentar a integração de pesquisadores e educadores na
área de astrobiologia no Brasil. Como essa é uma área relativamente recente no
país, tanto em pesquisa quanto em educação, as pessoas ainda não se conhecem
muito bem e falta informação de quem faz o que e sobre qual assunto",
explicou Douglas Galante, pesquisador do LNLS, em Campinas, também pesquisador
associado da USP e um dos fundadores da rede.
Por astrobiologia, disse Galante,
entende-se uma área multidisciplinar. “Astrobiologia é uma área de pesquisa
relativamente recente no país e no mundo. A ideia dessa área é entender o
fenômeno da vida no universo: quais os processos que levaram à origem da vida
no nosso planeta, como ela se desenvolveu e evoluiu no planeta ao longo do
tempo, como esse desenvolvimento foi alterado, como a biologia está relacionada
a fenômenos astronômicos e astrofísicos e como a vida se distribuiu no nosso
planeta, entre outros”.
Para incluir o trabalho de pesquisa na
rede basta entrar no site, na seção chamada Associe-se. Não há cobrança de taxa
de inscrição ou de mensalidade. No entanto, é necessário comprovar que o
trabalho realmente exista. O pedido de associação de qualquer membro ou
trabalho será avaliado pela Comissão de Implantação, que poderá ou não aceitar
o pedido.
“Na seção Associe-se será preenchido um
formulário no qual se informa, além dos dados básicos [do pesquisador], os
dados do trabalho que está sendo desenvolvido nessa área. As informações são
enviadas para a coordenação da rede, da qual faço parte, e serão analisadas.
Uma vez que, de fato, elas sejam comprovadas, o cadastro será incluído e ficará
disponível online”, explicou Galante, em entrevista à Agência Brasil. Segundo
ele, qualquer pessoa poderá consultar o banco de dados.
Fonte Agência Brasil