A biblioteca
será coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, que também
fará a manutenção e inclusão de conteúdo. O projeto conta com suporte técnico e
operacional do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
(IBICT), do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio de acordo de
cooperação técnica. A expectativa é de que a plataforma esteja disponível para
uso público até o final de junho.
O
subsecretário de Políticas de Modernização, Gustavo Brum, que responde
interinamente pela Secretaria, afirma que a criação da plataforma está entre os
projetos estratégicos e prioritários da pasta. “O objetivo é reunir, em uma
grande plataforma, o conteúdo digitalizado do que já existe disponível, desde
livros a teses e dissertações de mestrado e doutorado de interesse público”,
destaca.
A
plataforma da biblioteca está pronta e foi concebida a partir de um software livre
utilizado pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido. A primeira etapa de
implantação do projeto, iniciado em dezembro do ano passado, prevê a reunião de
conteúdo relacionado à história de Brasília. Para isso, foi assinada uma
portaria conjunta com o Arquivo Público do Distrito Federal.
“Estamos
em processo de levantamento do acervo do Arquivo Público. Vamos incluir todo o
acervo na Biblioteca, digitalizando cerca de 10 mil publicações da cidade, 6
mil fotos da época da construção e 2 mil filmes do Festival de Cinema de
Brasília, entre outros materiais. O projeto será contínuo, pois conteúdo é algo
que nunca se esgota”, ressalta Gustavo Brum.
Em
um segundo momento será realizada a inserção do conteúdo disponível nas
bibliotecas regionais do DF e na Biblioteca Nacional de Brasília, que já está
empenhada na conclusão de um estudo do acervo que possui domínio público, para
que o direito autoral seja respeitado.
A Biblioteca Digital do DF terá como característica a interatividade. Haverá
um espaço para que autores locais divulguem seus trabalhos. “Os autores poderão
postar livros, teses, obras. Tudo que seja educativo, a fim de que a população
conheça”, explica o secretário interino.
Futuramente,
na segunda fase de implantação tecnológica, a plataforma poderá ser convertida
para uso em tablets e smartphones. Para Gustavo Brum, a democratização do
conhecimento é o maior benefício da iniciativa. “A população terá informação de
todos os tipos de uma forma acessível e didática”, conclui.