Uma
criança paralítica vai dar o pontapé inicial da Copa de 2014. A ideia é do neurocientista
brasileiro Miguel Nicolelis, que comanda um grupo de pesquisadores da área de
neurociência da Universidade Duke, em Durham, nos Estados Unidos. Nicolelis levou
a proposta da união entre futebol e ciência na abertura da próxima Copa do
Mundo da Fifa ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo.
Tecnologia a serviço do torcedor
Um
dos mais premiados cientistas do mundo, Nicolelis promove pesquisas que buscam
a integração do cérebro humano com máquinas. Por meio de próteses especiais,
pessoas com paralisia corporal conseguem movimentar pernas e braços graças aos
impulsos nervosos. O desejo do cientista é que uma criança paralítica dê o
pontapé inicial da Copa de 2014, em junho, em São Paulo.
O
projeto de Nicolelis recebeu apoio imediato de Rebelo, que se prontificou a
apresentar a sugestão à Fifa. O ministro e o cientista apontam a Copa do Mundo
como oportunidade para mostrar, além das realizações esportivas, o desenvolvimento
científico e tecnológico do país.
O
Senai-Cetiqt vai promover em setembro, no Rio de Janeiro, o 8º Colóquio de Moda,
congresso científico e espaço de intercâmbio entre estudantes
e pesquisadores de vários cursos de graduação e programas de pós-graduação.
Estarão
reunidos pesquisadores, acadêmicos, profissionais de moda e de áreas de
aderência como psicologia, sociologia, marketing, jornalismo, administração, artes
plásticas, design e história. Clique
aqui para saber mais.
Uma
nova linha de esfoliante com cremes feitos com casca de ovo de avestruz chega ao mercado mato-grossense. Trata-se de uma gama de
produtos para o corpo, face e pés, que combina propriedades de higienização e
hidratação da pele. Tudo desenvolvido pela marca Ostrich Cold Cream em parceria
com o Senai de Mato Grosso.
Para
a diretora de marketing da Companhia do Avestruz, Tania Kramm da Costa, o
lançamento do produto é mais uma importante conquista para a marca Ostrich
Cold Cream, que está no mercado de cosméticos mato-grossense há dois anos. A
linha é originada da indústria Companhia do Avestruz, fundada em 2006, com sede
em Nossa Senhora do Livramento, a 32 quilômetros de Cuiabá.
"O
esfoliante caracteriza-se por ser uma combinação de propriedades que
higienizam, condicionam e tratam a pele. Ele contém microesferas de casca de
ovo de avestruz revestidas com vitamina A, que removem as impurezas e as
células mortas, agindo no condicionamento, proteção e rejuvenescimento", assegura Tania, ressaltando ainda que "o produto é rico em sais de cálcio e ômegas 3, 6 e 9, deixando a pele renovada,
lisa, com mais vida e com uma fragrância agradável."
O
produto está sendo apresentado ao público nesta sexta (26/4/2012) em farmácias
que distribuem produtos da Ostrich Cold Cream, em Cuiabá e Várzea Grande. Neste
primeiro momento, foram desenvolvidas em três classificações para o cosmético,
dividido pelas propriedades (mel, leite e mel, e cumaru).
"Resultado do Edital Senai Sesi de Inovação edição 2010, este é um produto regional que certamente fortalecerá a linha de produtos da indústria Companhia do Avestruz", explica o o diretor regional do Senai-MT, Gilberto Figueiredo.
Ele destaca ainda que "o novo cosmético é uma demonstração clara do quanto as empresas necessitam desenvolver a inovação em produtos, processos e serviços para ganharem competitividade, sobreviverem no mercado global e conquistar o sucesso no negócio."
Graças
ao edital, o projeto teve investimentos financeiros e consultoria técnica do
Senai de Cuiabá, com participação de bolsistas do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A
edição 2012 do Edital Senai Sesi de Inovação está com inscrições abertas para
indústrias interessadas em apresentar propostas e pleitear recursos técnicos,
tecnológicas e financeiros. Para este ano, o investimento no país é de R$ 30
milhões, e as empresas têm até 25 de maio para apresentar propostas o
desenvolvimento de produtos, processos e/ou serviços de inovação tecnológica e
social nas indústrias.
Saiba
mais: com a área de mercado do Senai de Cuiabá, pelo 65 3612-1703 ou tecnologia.senaicba@senaimt.com.br;
ou ainda na Ostrich Cold Cream, pelo 65 3626-1309 e sac@ostrichcosmeticos.com.br.
O Senai
da Bahia está com as inscrições abertas até 4 de maio para 16 turmas dos nove
cursos que serão ministrados em parceria com o Pronatec. São mais 560 vagas em
Salvador. Podem participar beneficiários de programas de transferência de renda
com idades entre 16 e 59 anos.
Os
cursos oferecidos: Ajustador Mecânico, Mecânico de Manutenção de Refrigeração e
Climatização Doméstica, Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão,
Pedreiro de Alvenaria, Carpinteiro de Obras, Marceneiro, Auxiliar de
Confeitaria, Operador de Beneficiamento de Pescado e Montador de Veículos
Automotores.
Os
interessados têm que ter o ensino fundamental, mesmo incompleto, para todas as turmas,
e outros graus de escolaridade a depender da área de conhecimento de cada
curso. O Pronatec também ajuda nas despesas com transporte e lanche. O valor
vai depender da quantidade de horas e a frequência dos participantes. Saiba
mais: 71 3534-8090.
O
governo do Canadá anunciou que o país receberá 12 mil estudantes brasileiros
pelo programa Ciência sem Fronteiras. O país também oferecerá aos estudantes
estágios no setor privado, experiência prática em laboratórios e ensino de
língua.
O anúncio foi feito nesta terça (24/4/2012), pelo governador-geral do
Canadá, David Johnston, durante reunião com a presidenta Dilma Rousseff.
“A
intenção é que os estudantes não só aprendam a teoria, mas coloquem a mão na
massa”, disse Johnston. O governador-geral do Canadá elogiou o Ciência sem
Fronteiras e disse que está especialmente empolgado com as conquistas
brasileiras na área social.
A
presidenta Dilma agradeceu a iniciativa canadense e afirmou que nada pode
aproximar mais os dois países do que as relações no campo da educação, ciência
e tecnologia e inovação. “Sem dúvidas a qualidade das instituições acadêmicas
do Canadá e as relações com as entidades acadêmicas e os estágios empresariais
vão fazer diferença para os estudantes brasileiros no Ciência sem Fronteiras”,
disse.
Dilma
ainda falou sobre a importância do apoio do Canadá em outro programa
brasileiro, batizado de Mulheres Mil, para a capacitação de mulheres,
O
programa Ciência sem Fronteiras tem a meta de enviar 100 mil pesquisadores
brasileiros para o exterior até 2014. O governo promete custear 75 mil bolsas e
espera que a iniciativa privada viabilize outras 25 mil.
Também
participaram da reunião entre Dilma e David Johnston os ministros da Ciência e
Tecnologia, Marco Antônio Raupp, da Educação, Aloizio Mercadante, e o ministro
interino de Relações Exteriores, Rui Nogueira.
*Reportagem
de Yara Aquino, com edição de Carolina Sarres, para Agência
Brasil
Orientação
profissional dada por escolas ajuda na hora de definir uma carreira
O
vestibular é uma época complicada para todos os estudantes, mas a pressão é
ainda maior sobre os ombros de quem não escolheu uma carreira e precisa correr
contra o tempo. As escolas têm papel fundamental nesse processo de decisão e,
por conta disso, vários colégios promovem eventos de orientação profissional.
Esse auxílio pedagógico ajuda o aluno a lidar com um questionamento frequente:
ao eleger uma carreira, deve-se priorizar a estabilidade financeira ou a
vocação? Vale mais correr atrás do sonho ou pensar na saúde da sua conta
bancária?
Já
imaginou a possibilidade de encontrar, em um único site, os mais diversos
títulos de livros, teses, dissertações, fotos e filmes? Em breve os
brasilienses terão direito a esse serviço, com a criação da primeira Biblioteca
Digital do Distrito Federal. A implantação da plataforma está prevista no
Decreto 33.634, divulgado nesta quinta (26/4/2012), no Diário Oficial do DF.
A biblioteca
será coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, que também
fará a manutenção e inclusão de conteúdo. O projeto conta com suporte técnico e
operacional do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
(IBICT), do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio de acordo de
cooperação técnica. A expectativa é de que a plataforma esteja disponível para
uso público até o final de junho.
O
subsecretário de Políticas de Modernização, Gustavo Brum, que responde
interinamente pela Secretaria, afirma que a criação da plataforma está entre os
projetos estratégicos e prioritários da pasta. “O objetivo é reunir, em uma
grande plataforma, o conteúdo digitalizado do que já existe disponível, desde
livros a teses e dissertações de mestrado e doutorado de interesse público”,
destaca.
A
plataforma da biblioteca está pronta e foi concebida a partir de um software livre
utilizado pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido. A primeira etapa de
implantação do projeto, iniciado em dezembro do ano passado, prevê a reunião de
conteúdo relacionado à história de Brasília. Para isso, foi assinada uma
portaria conjunta com o Arquivo Público do Distrito Federal.
“Estamos
em processo de levantamento do acervo do Arquivo Público. Vamos incluir todo o
acervo na Biblioteca, digitalizando cerca de 10 mil publicações da cidade, 6
mil fotos da época da construção e 2 mil filmes do Festival de Cinema de
Brasília, entre outros materiais. O projeto será contínuo, pois conteúdo é algo
que nunca se esgota”, ressalta Gustavo Brum.
Em
um segundo momento será realizada a inserção do conteúdo disponível nas
bibliotecas regionais do DF e na Biblioteca Nacional de Brasília, que já está
empenhada na conclusão de um estudo do acervo que possui domínio público, para
que o direito autoral seja respeitado.
A Biblioteca Digital do DF terá como característica a interatividade. Haverá
um espaço para que autores locais divulguem seus trabalhos. “Os autores poderão
postar livros, teses, obras. Tudo que seja educativo, a fim de que a população
conheça”, explica o secretário interino.
Futuramente,
na segunda fase de implantação tecnológica, a plataforma poderá ser convertida
para uso em tablets e smartphones. Para Gustavo Brum, a democratização do
conhecimento é o maior benefício da iniciativa. “A população terá informação de
todos os tipos de uma forma acessível e didática”, conclui.
Por
unanimidade, na noite desta quinta (26/4/2012), o plenário do Supremo Tribunal
Federal declarou constitucional a reserva de cotas para negros e demais
afrodescendentes em universidades públicas, ao concluir o julgamento da
arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF 186), ajuizada em 2009
pelo DEM, contra a instituição do sistema de cotas raciais pela Universidade de
Brasília.
No
início do julgamento, na quarta-feira, o ministro-relator Ricardo Lewandowski
já tinha rejeitado a arguição, por entender ser “essencial equilibrar os
critérios de seleção à universidade para se dar concreção aos objetivos maiores
da Constituição”, já que o princípio da igualdade “não pode ser aplicado
abstratamente quando é preciso atender aos excluídos”.
O Senai de Londrina, Paraná, vai ministrar cursos técnicos gratuitos a partir de 23 de julho. Podem participar Podem
participar pessoas com mais de 16 anos, que estejam cursando o 2º ou o 3º ano
do ensino médio (alunos que estão matriculados nos cursos de educação
profissional integrado, ofertados pela rede pública, não podem participar do Pronatec)
e que residam na cidade de Londrina ou em cidades a um raio de até 30
quilômetros de distância.
Oito
alunos e dois professores do ensino fundamental do Sesi de São José do Rio
Preto, São Paulo, estão em St. Louis, Estados Unidos, para representar o Brasil
no World Festival FLL, torneio internacional de robótica que reunirá
competidores de 46 países, entre eles Japão, Coréia, Canadá e França.
O time Robotic Team, de São José do Rio Preto (Foto Divulgação)
Os
estudantes do Sesi venceram a etapa nacional da competição de robótica em março
passado, no colégio Dante Alighieri, na capital paulista, o time Robotic Team,
de São José do Rio Preto.
Com
o tema Food Factor, a competição tem como desafio a segurança alimentar. Serão 15
missões de deslocamento dos robôs em apenas dois minutos e meio. As equipes utilizarão
robôs de sua autoria e programação própria.
Outra
etapa da competição envolve a criação de um projeto de pesquisa e o
desenvolvimento de uma solução inovadora relacionada à segurança alimentar. A
turma de Rio Preto desenvolveu uma caixa térmica para carrinhos de supermercado
para refrigerar alimentos sensíveis, como aves, laticínios e carnes, o que
reduz o risco de contaminação.
A
apresentação dos sete vencedores do concurso Mercosul de Monografias em
Energias Renováveis e Eficiência Energética, selecionados entre mais de 50
trabalhos da América do Sul, é um dos destaques do Seminário
Energia+Limpa, que vem sendo realizado nesta semana (24 e 25/4/2012), em
Florianópolis, Santa Catarina.
O projeto, que tem a Petrobras entre seus
patrocinadores, envolveu instituições de ensino superior do Brasil, Argentina,
Paraguai e Uruguai, com o propósito de incentivar soluções inovadoras na área
de energias alternativas.
Com
temas que vão da produção de biodiesel a partir de microalgas à geração de
energia a partir de resíduos, as monografias ganharão visibilidade em sessões
diárias para o público do seminário. E, além da possibilidade de troca entre o meio
acadêmico e a prática das empresas, os trabalhos serão publicados em livro e
cd-rom e receberão prêmios equivalentes a US$ 5 mil, para graduação, e US$ 10
mil, para pós-graduação.
“Os
erros são uma fonte de inspiração para o desenvolvimento de novas ideias e
precisamos ter isso em mente. A criatividade não oferece garantias de sucesso”.
O conselho foi dado pelo especialista em economia criativa, Jonh Howkins, ao participar
do recente Seminário Internacional de Economia Criativa, Cultura e Negócios,
realizado no Teatro do Sesi São Paulo, na capital.
Outra
questão levantada por Howkins: a internet pode ser uma excelente oportunidade
de negócios para o setor produtivo. Considerado o “pai” da economia criativa,
Howkins acredita que a rede mundial de computadores é uma das grandes invenções
do século 20. Para ele, a troca de informações entre os mais variados públicos
propicia o surgimento de ideias inovadoras e a criação de negócios. “A internet
é uma ferramenta fascinante. Permite o armazenamento dos grandes dados, com
informações especificas sobre o seu cliente.”
Howkins
alertou, porém, que a falta de conhecimento sobre a legislação pode ser um
grande empecilho para o sucesso do negócio. “Os jovens empreendedores não sabem
nada sobre as leis de direitos autorais, uso de patentes e marcas registradas”.
Para reverter esse quadro, o economista sugeriu a criação de uma consultoria
gratuita. “Em Londres, os novos empresários podem esclarecer dúvidas sobre a
gestão do seu negócio com um grupo de advogados voluntários. Esse tipo de
iniciativa é muito bem-vinda.”
O
mediador da palestra, o jornalista Gilberto Dimenstein, lembrou que o excesso
de burocracia inibe o empreendedorismo no Brasil e impede o surgimento de
ideias criativas. Howkins concordou e incentivou os convidados a colocar seus
projetos em prática.
Para ele, os erros cometidos durante o processo são uma
importante ferramenta de gestão. “Criatividade precisa de liberdade. Sempre que
temos uma ideia nova, colocamos o nosso status em risco", destacou Howkis.
Novas
técnicas de gestão e planejamento de negócios estão no centro da parceria que o
Senai e o IEL firmaram com a universidade pública Politecnico di Milano, de
Milão, Itália. O acordo, que deve durar 30 meses, permitirá a troca de
conhecimentos e tecnologias na área de design estratégico.
A Politecnico vai
capacitar docentes, pesquisadores e executivos brasileiros e estudantes e
técnicos do IEL e do Senai. Os italianos também irão transferir conhecimento
para os centros de alta tecnologia do Senai e prestar consultorias a empresas interessadas em inovar em produtos e processos.
Para
o presidente do Politecnico di Milano, Giulliano Simonelli, “o acordo também pode
trazer novas colaborações culturais, científicas e econômicas para ambos os
países”.
Segundo
a gerente-executiva adjunta de Relações Internacionais do Senai e do IEL,
Francy Guimarães, as empresas que participaram das consultorias e dos programas
desenvolvidos durante o primeiro acordo do Senai com o Politecnico
di Milano, entre 2008 e 2011, expandiram a participação no mercado.
Inicialmente será executado o programa Senai para a Inovação
Empresarial, que deve começar no segundo semestre deste ano. “Também podem
surgir MBAs e missões à Itália com representantes de empresas para identificar
as melhores práticas que sejam úteis para as indústrias. Isso pode ser
associado a uma agenda que combine cursos, visitas e participações em feiras
específicas para cada setor”, adianta o superintendente do IEL, Carlos
Cavalcante.
O
Sistema Fiep e suas organizações – Fiep, Sesi, Senai e IEL – estão desenvolvendo
o projeto Bússola da Inovação. A proposta, por meio de várias ações, é orientar
empresários e executivos do Paraná sobre as variáveis que compõem a inovação e
a sua importância para a competitividade.
O
projeto teve início com um amplo processo de investigação, ainda em 2009, com o
interesse de analisar e impulsionar as atividades de pesquisa, desenvolvimento
e inovação (P&D&I) na indústria paranaense, parra tornar o estado mais competitivo
no cenário nacional e internacional.
Para
o presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, a economia brasileira precisa
se apoiar em P&D&I para que as empresas se desenvolvam de forma
sustentável e cada vez mais competitiva frente ao mercado externo. “Ainda que
alguns importantes mercados, como Europa e Estados Unidos, apresentem fragilidade
econômica, o Brasil se mostra forte em diversos setores da economia. É um bom
momento para que empresários e instituições como a Fiep se unam para gerar
valor aos seus negócios e produtos.”
A
pesquisa, a concepção e a aplicação da Bússola da Inovação contam com a
cooperação das Universidades Federal (UFPR) e de Tecnológica Federal (UTFPR),
ambas do estado, e o apoio financeiro do CNPq.
Segundo
o diretor regional do Senai-PR, Marco Antonio Secco, o momento agora é de
divulgar a iniciativa para atrair o maior número de empresários. “Foram
consultados os principais estudos sobre inovação realizados no Brasil e no
mundo, acompanhado pelo desenvolvimento da plataforma tecnológica, chamada de
coleta-aprendizagem, para sensibilizar as indústrias participantes sobre o
processo de inovação. Agora precisamos envolver as empresas”.
A Bússola
da Inovação também vai construir retratos setoriais e regionais do processo de
inovação, elaborar uma base de dados que permita outros estudos, diagnosticar
temas e dimensões da inovação e informar oportunidades de produtos e serviços
alinhados às necessidades da indústria.
O
Sesi-RR está com as inscrições abertas para contratar médico, supervisor
pedagógico e professores de inglês, matemática e educação especial.
Os
interessados devem preencher currículo disponível no www.sesirr.org.br e entregar no prédio da
FIER, na Av. Benjamim Constant, 876, Centro, até sexta (27/4/2012).
A
Festo Didactic, empresa considerada uma das maiores empresas na área da
pneumática, com sede na Alemanha, acaba de entregar ao Centro Tecnológico de
Mecatrônica do Senai de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, uma estação didática que
compõe um Sistema Modular de Produção.
O equipamento foi usado pela dupla Christian
Alessi e Maicon Carlos Pasin, alunos do Senai-RS, na conquista da medalha de
ouro no WorldSkills London 2011. Esta é a maior competição de educação
profissional e tecnológica promovida a cada dois anos ímpares, com a
participação de jovens de cerca de 50 países. Na capital inglesa, o Brasil
conquistou o segundo lugar, ficando atrás da Coreia do Sul (clique aqui para saber mais).
O
Senai-RS recebeu a estação didática porque o Brasil vencer, com 49% dos votos, o desafio lançado pela Festo, via Facebook, para
os 32 países participantes na ocupação de mecatrônica no WorldSkills London. O conjunto de equipamentos está avaliado em R$ 200 mil.
O IEL
de Santa Catarina realizará na sexta (27/4/2012), em Florianópolis, a palestra "O
papel das BSOs (Business Support Organisation) para promover a inovação – Fator
de competitividade", durante encontro Academy America Latina. O evento,
que ocorrerá de amanhã até domingo (24 a 29/2012) reunirá cerca de 70 gestores
de câmaras de comércio e indústria – equivalente às federações de indústria no
Brasil – de países da Europa e da América Latina. A proposta é promover a
formação de networking e identificar oportunidades de prestação de serviço para
a internacionalização de empresas de pequeno e médio portes.
Promovido
pelo Sistema Fiesc em conjunto com a
Associação das Câmaras de Comércio e Indústria Europeias (Eurochambres), o
encontro ocorre anualmente em duas edições, sendo uma na Europa e outra na
América Latina.
Ao
longo do Academy America Latina serão realizados 15 cursos de capacitação,
cujos temas centrais serão: estratégias frente às tendências de serviços de
internacionalização e a União Europeia na atualidade.
Estão
abertas até 31 de maio as inscrições para o 6º Prêmio Educar para a Igualdade
Racial. Podem participar professores e instituições públicas e privadas da Educação
infantil ao ensino médio que apliquem práticas pedagógicas ou de gestão escolar
com o objetivo de promover a igualdade racial. As inscrições devem ser feitas
pelo site do Centro de
Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT).
A
premiação é dividida em duas categorias: professor e gestão escolar. A primeira
mapeia e dá visibilidade às boas práticas escolares desenvolvidas por
professores. A segunda incentiva iniciativas planejadas e executadas
diretamente pela gestão escolar. As escolas premiadas são beneficiadas com
plano de acompanhamento para estimular e potencializar a institucionalização
das práticas.
Desde
a primeira edição, em 2002, a iniciativa já catalogou quase 2 mil práticas
pedagógicas de todos os estados e níveis educacionais, exceto o superior. O
objetivo é continuar valorizando o protagonismo dos educadores, fortalecendo a
institucionalização das ações educacionais e contribuindo para a efetiva
implementação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e das diretrizes curriculares
que se ocupam do tema. O prêmio é uma iniciativa do CEERT, em parceria com o
Banco Santander no Brasil e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade
Racial da Presidência da República.
O
Senai-RR está com 250 vagas para capacitar jovens de 14 a 21 anos para a
indústria local. As inscrições para a seleção dos futuros alunos vão começar na
próxima semana (3/5/2012). As vagas são destinadas àqueles que tenham concluído
ou estejam cursando o ensino fundamental ou médio, porém 20% dessas vagas serão
para os cadastrados e participantes do ProJovem Adolescente (programa que atende
pessoas de 14 a 17 anos de famílias beneficiárias do Bolsa Família ou em
situação de risco social).
Gratuitos,
os cursos vão formar auxiliares administrativos, auxiliares em edificações, costureiros
industriais, eletricistas industriais, marceneiros, mecânicos de manutenção de automóvel
e padeiros/confeiteiros.
A
prova de seleção, com questões de português e matemática, será aplicada em 3 de
junho. O resultado está previsto para ser divulgado em 22 de junho, e as aulas,
ministradas nos turnos manhã e tarde, terão início em 16 de julho. Mais
informações: www.rr.senai.br ou pelo 95
2121 5050.
A cada passo, o espanto. Por fora me parecia uma escola normal, o muro alto vedando a visão. Transposto o portão, o inesperado, a absoluta limpeza. Logo, outro assombro, não há uma só grade. Antes de ser apresentado à diretora, fui ao banheiro. Imaculado. Não estava entendendo. Não é uma escola pública em um dos bairros mais afastados da capital do Piauí? Um dos bairros mais violentos, abandonados? Não me disseram que é uma escola para alunos carentes, aqueles a quem a vida pouco dá, ao contrário, com o correr dos anos vai tirando? Nenhuma grade para proteger do mundo exterior, nenhum grafite nas paredes e nem uma janela quebrada.
Veja no vídeo abaixo a prática das ideias da Casa Meio Norte
A admiração cresceria a cada passo, revelando-me a diversidade brasileira, nossas incoerências e contradições. O absurdo tornado realidade, felizmente. Percorri classes, recebido por alunos sorridentes, de alto astral, orgulhosos, que me cantaram canções alegres. Já fui a muita escola de periferia em São Paulo e pelo Brasil. Alunos tristes, sem auto estima, professores desiludidos, agredidos, desrespeitados, humilhados. Instalações precárias, banheiros sujos, falta de carteiras, de material, paredes repletas de inscrições ininteligíveis, grades para evitar roubos e depredações, cozinhas precárias, merendas destinadas a fomentar a subnutrição.
Retrato do ensino brasileiro. Mas aqui, nesta escola chamada Casa Meio Norte, não! Tudo é diferente, e como! Por que decidi vir, abandonando outros compromissos? Racém-chegado de Berlim, ainda no aeroporto, me disseram: nessa escola, cada aluno lê entre 20 e 30 livros por mês. Vamos lá, eu disse!
Não acreditei, até chegar e descobrir que é verdade. Na Casa Meio Norte, na Cidade Leste, as crianças têm paixão por livros e pela escrita. Cada sala de aula tem uma sacola com 40 livros. As crianças descobriram que, por meio da literatura, podem escapar da dura realidade em que estão envolvidos e à qual fatalmente seriam levados. Um futuro não futuro, tornado futuro pela leitura e pela escrita. Cidade Leste vive sob o domínio da violência, há todo tipo de foras da lei, do traficante ao ladrão, ao ladrãozinho, ao futuro ladrão.
Esses meninos da Casa estariam destinados a se tornarem “mulas”, levando drogas, ou estariam nas ruas pedindo esmolas. Estariam soltos, abandonados, fadados a morte prematura. Há pais aqui que são do tráfico, da delinquência. Há quem não conheça o pai, há quem não saiba quem é sua mãe.
Todavia, quando entramos e vemos aqueles rostos, sabemos, tudo indica, estão salvos. Nessa Casa comem quatro refeições por dia, quando o normal, fora dessas paredes, seria não comerem nenhuma. Para ajudar a manter a Casa, o Jornal Meio Norte, do Grupo de Comunicação Meio Norte, um dos principais de Teresina, entra com apoio, patrocina uma série de coisas, alicerça realizações. Responsabilidade social pode gerar mudanças.
Quando entrei, uma menina de 10 anos, Mariana Garcês, disse que gostaria de ler um poema para mim. Se você do vicio consegue sair fecha a porta para eu não entrar. Se você na escola conseguir entrar deixe a porta aberta para eu passar. Contei minha história, a do Menino que Vendia Palavras, meu livro infantil. Disse que também fui pobre, lia muito, escrevia. Isso nos igualou. Em parte, claro.
A cada passo, um aluno queria me mostrar um texto. Numa das classes, Anderson, tido como dos mais tímidos da escola, teve coragem, veio à frente, me disse também um poema. Não conseguiu terminar, chorou de emoção. Todos queriam falar do livro que leram, e foram tantos. Vi a relação dos titulos retirados e devolvidos a cada dia. A turma — são 680 alunos — lê mais do que muito universitário da USP ou da PUC, do que muito menino de classe média e média alta do ensino privado.
Eles gostam de ouvir e de contar histórias. Muitos não sabem se verão o pai no dia seguinte, habituados ao cotidiano de violência que permeia lá fora. Muitos desses pais são aqueles que garantem a “segurança” da Casa Meio Norte. Certo dia, uma gangue de outro bairro roubou equipamentos. Dois dias depois os equipamentos “estavam de volta”, foram resgatados. Há um conceito que corre: Não mexa com a escola!
Muitas vezes, na reunião de pais e mestres, professores deparam com sujeitos vestidos corretamente, camisas de mangas compridas para esconder tatuagens ou cicatrizes, participando, dando opinião, perguntando. Eles não querem que os filhos sejam como eles. E os filhos não querem ser. Essa escola de ensino aplicado, que existe há dez anos, está realizando aquilo que todos desejam, e responde a pergunta que ouvimos pelo Brasil inteiro: como fazer a criança ler? Como tirá-las das ruas, dar identidade, ensinar cidadania? Aquela meninada sabe mais de cidadania do que milhares de parlamentares federais, estaduais, municipais, envolvidos em maracutaias sem fim.
Seminários, convenções, simpósios, debates de “alto nível”, comissões de governo. Nada tem adiantado ao longo de décadas. Basta vir a Teresina e conversar com os 28 professores da Casa, um grupo de abnegados apaixonados. Os olhos daqueles professores são iluminados. Aqui entra o paradoxo, a estranha maneira pela qual tudo funciona no Brasil e que nenhum ministro, secretário, educador, técnico, profissional consegue alcançar, entender. Há um Brasil aparente e um Brasil oculto com pessoas admiráveis sobre as quais não cai um foco de luz e elas não precisam, são alimentadas por sonhos e ideais. É o Brasil que caminha.
Saudade não é nostalgia. Supõe emoção da perda. Evoca seres, fatos e feitos que a memória registra nos arquivos mais valiosos da mente. Embora findos na realidade circunstante, sobrevivem na essência do pensamento de quem lhes testemunhou o valor. Não é a lembrança fria do passado, mas a referência que anima o presente, ainda que de forma imperceptível.
O Centro Integrado de Educação Pública, Ciep, é marco na história recente do país. Inclui-se entre as poucas ousadias do Estado brasileiro destinadas à superação do atraso, pré-requisito para o fim da desigualdade social que macula a cidadania.
Gerado no Rio de Janeiro durante o governo de Leonel Brizola, nasceu para expandir-se por todo o território nacional. Primava pelo princípio inegociável da qualidade, sem o qual a sociedade igualitária nunca deixará de ser sonho ingênuo da população, acalentado pelos embustes das elites que lhe roubam a cena.
Concebido pelo talento de Darcy Ribeiro, tinha o propósito de garantir à criança pobre o direito à educação plena, instrumento libertador que lhe tem sido negado em nome de interesses mesquinhos que mantêm a ordem dominante.
Valendo-se de projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer, cada Ciep acolhia mil alunos em espaços compatíveis com a dignidade ambiental que a educação requer. Além de salas de aula, biblioteca, quadra esportiva, era dotado de atendimento médico e odontológico, cozinha e refeitório.
O conteúdo pedagógico enfatizava a escrita, a leitura e a aritmética, sem prejuízo das demais matérias. Buscava qualificar o aprendizado da linguagem a fim de que a comunicação erudita fosse também assimilada pelas classes pobres, nivelando por cima a inadiável progressão social dos excluídos.
Implantada no coração de uma comunidade de despossuídos, despontava como avanço para a elevação da autoestima dos moradores, propiciando-lhes acesso a um direito que sempre privilegiou as classes ricas. As famílias orgulhavam-se da escola pública que as tratava com distinção. Crianças e adolescentes tinham no Ciep a chance real para aprendizado lúdico, prazeroso, interativo. Trabalhavam a cognição em ambiente seguro, dignificante.
Anteviam a realização de originalidades potenciais, crescendo-lhes a expectativa de vencer a humilhante segregação que os estigmatizava. Desenvolviam atividades educativas, artísticas, desportivas e culturais em tempo integral, das oito horas da manhã às cinco da tarde.
Permaneciam sob os cuidados da equipe de educadores durante o período em que a maioria dos pais saía de casa para trabalhar. Recebiam alimentação, assistência à saúde, além do amparo ao organismo em fase de crescimento físico e desenvolvimento neuropsicomotor.
A educação oferecida não se restringia aos limites medíocres da escolaridade em vigor. Ia muito além. Reproduzia a visão de Winnicot, para quem educar é garantir a estimulação favorável em ambiente seguro e afetivo. Darcy Ribeiro definiu bem o projeto: “Sem essa base, a criança estará condenada à marginalidade e ao risco de cair em delinquência”.
E completou: “Isso é verdade, sobretudo para a criança das áreas metropolitanas, que tem mais a escola do lixo e da criminalidade do que a escolaridade mínima indispensável para se realizar pessoalmente através do trabalho e para exercer conscientemente a cidadania”.
O compromisso social era abrangente. Atraía crianças moradoras de rua que, motivadas, mudavam de vida. Passavam a residir na escola, onde ficavam sob os cuidados de “pais sociais” — funcionários preparados para a preciosa missão.
A construção das unidades era rápida; o custo, reduzido. Fundava-se na lógica do pré-moldado, ganhando celeridade na execução. Quinhentas delas chegaram a enriquecer o cenário educacional do Rio de Janeiro.
Com o Centro Integrado de Educação Popular disseminado país afora, a sociedade já teria dado o salto para a dimensão igualitária sonhada. Infelizmente, obras que visam à igualdade social serão sempre desmontadas pelo poder econômico.
O modelo Ciep foi desfeito há mais de vinte anos. Restaram os prédios precários, convertidos em escolas desqualificadas, coerentes na perpetuação da pobreza. Desativado, abriu caminho para a UPP – Unidade de Polícia Pacificadora. A desigualdade social foi assim preservada. Para os ricos, a política; para os pobres, a polícia.
O Ciep desperta saudade. É o PAC que transformaria o país. O projeto foi encerrado, mas a ideia não morreu. Os dirigentes deveriam repensar a educação nacional, sem preconceito. Experiência não falta.
*Dioclécio Campos Júnior é médico, professor titular aposentado da UnB, secretário de Estado da Criança do DF, foi presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Transcrição da Tribuna da Internet
O
segundo dia do Seminário Internacional Sesi-SP de Economia Criativa, Cultura e
Negócios teve como tema principal os
espaços urbanos e a exploração de ações criativas como ferramenta para a
inovação e melhoria da qualidade de vida nas cidades. “Amo este lugar. A
localização, a arquitetura e, principalmente, o fato de ser um espaço
oltado
para manifestações criativas. Por outro lado, tenho a impressão de que nada
acontece. Sei que coisas acontecem lá, é claro. Mas penso que uma estrutura
como aquela deveria pulsar arte ininterruptamente. É um desperdício não ficar
disponível 24 horas por dia”, disse Charles Landry durante a palestra que abriu a
maratona de palestras de quarta (18/4).
o centro cultural do Sesc Pompeia,
na capital paulista (Foto Divulgação)
Autoridade
internacional no uso da imaginação e criatividade em espaços urbanos, o
britânico se referia ao prédio do Sesc Pompéia. Autor de The Art of City Making e Creative City – A
Toolkit For Urban Innovators, Landry é o pai do termo Cidade Criativa.
Para
ele, São Paulo possui uma riqueza invejável de criadores agindo de forma
isolada, com pouca ou nenhuma colaboração entre si. “Esta cidade tem tudo para
ser uma das principais capitais criativas do mundo. Percebo uma explosão de
talentos e realizações sempre que passeio por suas ruas e bairros. Mas elas
acontecem de forma fragmentária. Vocês precisam colocá-las juntas” completou.
Quase
como um complemento à ótima exposição de Landry, o assunto também pautou as
falas de Jordi Pardo e Avrill Joffe. Tendo em vista os megaeventos que
acontecem no país nos próximos anos, os convidados da Espanha e África do Sul
falaram sobre as experiências de seus países. Pardo apontou os saldos positivos
que a realização das Olimpíadas de Barcelona em 1992 trouxe para a cidade,
enquanto Joffe explorou a importância do planejamento de atrações paralelas ao
evento como forma de divulgar artistas locais e gerar lucro.
Entretenimento
banal para alguns, mídia moderna de possibilidades infinitas cuja história
sequer começou a ser contada para outros, os vídeogames fascinam e despertam
discussões. Especialistas no segmento, os canadenses Ian Kelso e Jason Della
Rocca fizeram um apanhado histórico de como a criação e desenvolvimento de
jogos eletrônicos se tornaram uma das parcelas mais importantes na economia de
seu país.
A indústria, que começa a superar o cinema em lucros, ainda está em
defasagem no Brasil. “O País está perdendo uma grande oportunidade quando não
trata a área com a atenção que ela merece”, lembrou o mediador, Emiliano de
Castro.
Encerrando
o seminário, Leonardo Brant mediou o papo de cinema com o inglês Martin Smith e
a indiana Sharada Ramanatan. Simpática, Ramanatan é expoente da indústria de
Tollywood – especializada em filmes na língua Tamil – que, ao lado da famosa
Bollywood, promove o atual boom cinematográfico indiano.
Sua apresentação
trouxe trechos de filmes, clipes de músicas e chamou a atenção para o interesse
dos jovens de seu país por filmes e músicas tradicionais indianas produzidos na
década de 60. Segundo ela, os novos realizadores têm adaptado tais referencias
e modernizado a tradição sem influência estrangeira. “É como se a Índia
estivesse reinventando seu passado”, disse.
Representante
da Ingenious Media, especializada no investimento em intangíveis culturais,
Smith comentou o universo de possibilidades disponível para os criadores de
hoje fornecido pelas novas ferramentas. Celebrou o fim das barreiras entre
realizadores e consumidores na internet, mas demonstrou preocupação em relação
à pirataria.
Sobre o mesmo tema, Brant provocou: “o que acontece é que os atravessadores
da indústria ainda não aprenderam a controlar a internet. Embora já bem
difundida, a internet ainda é uma mídia nova e causa estranhamento na
voracidade do mercado”.