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Foto Trendland |
Natalia
encontrou nos anos 1930 a técnica ideal para realizar seus projetos,
baseando-se em um processo que cobria peças decorativas com couro. Em seguida,
desenvolveu seu próprio método, que apelidou de sheathing, em razão da
cobertura ou revestimento dos objetos. Os elementos preferidos de Natalia são
os objetos já finalizados, os talismãs e símbolos tradicionais ou religiosos.
Ela já transformou em acessórios colares de pérolas, pranchas de skate, dominós
e até cartões de crédito.
O
trabalho é dedicado e minucioso, exigindo até quatro dias para que uma peça
seja produzida. O couro é tingido de forma muito específica, para que os itens
se tornem monocromáticos. A designer gosta de dizer que "o supérfluo
desaparece, deixando apenas a beleza". O importante nas coleções é o
significado, todas elas contam uma história, um mito, uma lenda.
Outro
portfólio interessante é o da dupla islandesa María Kristín Jónsdóttir e Bylgia
Svansdóttir, que produz acessórios em couro delicados e irreverentes, que se
assemelham a gravatas, palas e golas. Os designers escolheram como inspiração
uma das narrativas mais marcantes da Islândia, a saga Brennu-Njáls. O enredo é
centrado numa família feudal, o que traz a ideia de masculinidade como
referência.
Eles
contam que os materiais são cortados e modelados a partir de materiais "da
Era Viking" e cada peça é desenhada para contar uma história sobre o
status do usuário, mas a beleza está na sua ambigüidade, criando verdadeiros
personagens. "Nós queremos que cada pessoa tenha a liberdade de decidir
sua própria história e status social" explica Svansdóttir.
Fonte Portal Senai Design